Nem tudo está perdido...
Nem tudo está perdido...
O dia 25 de agosto de 2005, em Brasília, revestiu-se da maior solenidade.
Na comemoração do do Dia do Soldado, na Capital Federal, com toda a pompa e rígido esquema de segurança, presentes o Vice-Presidente/Ministro da Defesa, os Comandantes das três Forças Armadas, Ministros de Estado, grande número de Oficiais Generais, agraciados e seus familiares, foi entregue a Medalha do Pacificador.
Um fato extra chamou a atenção. Depois do dispositivo pronto, um idoso senhor, apoiado em uma bengala, vestindo roupas escuras e gravata preta, portando em seu peito a Medalha do Pacificador, atravessou toda a frente do dispositivo até o local onde estava a autêntica espada do Duque de Caxias. Com lágrimas nos olhos, retirou a medalha do seu próprio peito, elevou ao alto, à frente, à esquerda e à direita.
Depois de beijá-la, colocou-a no seu antigo estojo e a depositou aos pés da coluna onde estava a espada de Caxias. Voltou, passou silenciosamente pela frente do dispositivo, indo sentar-se na arquibancada de cimento à frente do palanque.
Ao ser perguntado o porquê da sua atitude de devolver a Medalha do Pacificador, o senhor respondeu que essa medalha havia sido aviltada, humilhada, desonrada, deslustrada, desconsiderada, desprezada e vilipendiada, em flagrante desrespeito à figura do insígne patrono do Exército, o Duque de Caxias, por já ter sido distribuída à pessoas desqualificadas para tal honraria.
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