I M P U N I D A D E - VERGONHA NACIONAL

É INACEITÁVEL QUE A IMPUNIDADE E A VIOLÊNCIA SEJAM TRANSFORMADAS EM VALORES LEGÍTIMOS DO MORAL NACIONAL*** Não existe democracia onde não existe segurança do Direito com Soberania, Paz Social, Progresso, Integração Nacional e Integridade do Patrimônio Nacional.

20060412

Para aqueles que não sabiam mais uma da ditadura do PT.

Para aqueles que não sabiam mais uma da ditadura do PT.

07/04
Boris Casoy
''Fui tratado como bandido''

Rodrigo Cardoso

Após três meses em silêncio, o jornalista Boris Casoy
diz
que foi truculenta a sua demissão da Record e afirma que
recebeu ameaças do ex-ministro

Caçula de seis filhos de Isaac Casoy, dono da tradicional
padaria Casoy, na rua José Paulino, em São Paulo, e da
dona
de casa Raissa Casoy, o paulista Boris Casoy ganhou alguns
trocados na adolescência como jogador de pebolim. De
ascendência russa, nunca casou ou teve filhos e fez do
jornalismo o norte de sua vida. Na Folha de S. Paulo, SBT e
Record, onde trabalhou, era ouvido e recebido por
presidentes da República e ministros. Nos últimos 8 anos
e
meio foi âncora do Jornal da Record e entoou o bordão
"isso
é uma vergonha" até 30 de dezembro, ao ser demitido.
Após um
silêncio de três meses, recuperando-se do "coice", Boris
conta as pressões políticas e as da Record que
culminaram na
demissão.

Ainda cobra na Justiça o que a Record lhe deve?
Sim! Eles querem ser uma grande emissora. Veja o Silvio
Santos, a Globo... eles mandam alguém embora e depositam.
A
Record criou uma negociação que parecia uma feira de
Acari:
fica um tostão pra cá, um pra lá. Eu tinha 11 meses de
contrato. E por contrato eles me devem o total dele: 48
meses. Eles dizem ser ilegal, mas assinaram! É grave a
dificuldade que criam para me pagar!

Foi demitido porque seu jornal era engessado e não dava
audiência? Não tinha compromisso de Ibope. Era o jornal
que
eu me propus a fazer e nós combinamos. Mas fiquei sendo
mudado de horário diariamente - todo dia não é maneira
de
falar. Eles tinham direito de me mandar embora, o que não
podiam era querer que eu fizesse um Jornal Nacional. Eu
não
sei fazer o Jornal Nacional e a Globo faz Jornal Nacional
melhor que qualquer um. Não quero fazer um clone! Não
sei se
topasse fazer um Jornal Nacional estaria na Record. Eles
sabiam que eu não faria um clone, mas propuseram.

Quando?
Oito meses antes (da demissão). Quando houve insistência
nisso (para fazer um Jornal Nacional), eu disse: "Não vou
fazer, não tem jeito. Vamos fazer um acordo e vou embora".
O
bispo Honorilton Gonçalves se declarou gravemente
ofendido... que era uma ameaça minha. Ficou ressentido. Me
pegou como grande ofensor.

Saiu por não fazer um Jornal Nacional ou por pressões
políticas? Não sei. Formalmente é isso (não querer
fazer um
JN). O resto (as pressões) passa pela cabeça. Não sou
bobo,
mas não posso afirmar. Houve uma tentativa de me
amordaçar.
Mas vai acabar.

Como vê a liberdade de imprensa no governo Lula?
Esse governo pressionou a Record (para demiti-lo). Foram
várias pressões e a final foi do Zé Dirceu. Eram
três
assuntos que eles (governo) não queriam nem que se
tocasse.
Caso Banestado (remessa ilegal de dinheiro para
aplicações
no Exterior por meio do banco), o compadre do Lula, Roberto
Teixeira (advogado da Transbrasil, acusado de operar esquema
de arrecadação de dinheiro junto a prefeituras do PT) e
o
assassinato do (ex- prefeito de Santo André) Celso Daniel.
Eu insistia que acabariam em pizza.

Houve ameaça direta a você?
Não. Houve o telefonema do Zé Dirceu (para a Record). A
diretoria me pôs a par: "Ele disse que vai prejudicar a
Record e você pessoalmente se não parar". Essa foi a
última
(ameaça)... vinha uma série. O Zé Dirceu caiu em 13 de
fevereiro, meu aniversário. Depois que ele caiu, as
pressões
foram reduzidas. As ameaças (aconteceram) direto para o
presidente da Record, que era o Dênis Munhoz.

Outro político acenou com ameaça?
Nós recebemos um relatório do diretor do escritório de
Brasília da Record, que participou de uma reunião em
Brasília - as emissoras acertavam questões de
publicidade
com o governo. Dizia: "Olha, com o Boris Casoy não dá
para
ter publicidade". Me contaram ainda que o (Luiz) Gushiken
(ex-secretário de Comunicação) tinha insinuado para o
presidente da Record: "Com o Boris lá fica difícil o
relacionamento com vocês". Houve telefones de gente da
bancada evangélica: "Olha, o Zé Dirceu reclamou. Isso
atrapalha a gente".

Do que os políticos reclamavam?
Não eram os comentários. A queixa era com a
insistência no
noticiário. E eu perguntava: "Qual é o ponto?". Mas
jamais o
governo explicou! Uma vez noticiamos - todo mundo noticiou -
o fato de 14, 15 jovens terem usado o Palácio,
transportados
de avião, amigos de um filho do Lula. Aí, um senador do
PT
me procurou e disse que o Lula tinha se ofendido, considerou
invasão da privacidade. Falou: "Ele está separado do
filho
dele. A maneira de ter os filhos mais próximo é convidar
os
amigos para ficarem junto dele no Palácio nas férias".
Eu
falei: "Perfeito. Só que não às minhas custas, às do
País".

Houve pressões similares no governo Fernando Henrique?
Não. Quando errávamos, ligavam o secretário de
Imprensa ou o
próprio presidente e nós retificávamos. Havia um diá
logo
democrático. Mas nenhuma pressão ou ameaça de
retaliação, do
tipo "vamos prejudicar".

Com as pressões, imaginava que pudesse ser demitido?
Quando vi que a Igreja Universal fez um partido político,
achei que as coisas podiam engrossar, mas não imaginava
que
ia ser assim. A maneira como foi feita, dia 30 de dezembro,
foi truculenta. Estaria de folga no dia (era uma
sexta-feira) e na segunda viajaria. Foi pensado para evitar
divulgação. Sou chamado às quatro da tarde da sexta,
informado que o contrato está rompido e que a Salete Lemos
seria impedida de apresentar o jornal aquele dia. Durou 10
minutos. Falei: "Tá bom. Quando o sr. quer que eu pare?".
E
o bispo Honorílton Gonçalves (superintendente executivo
da
Record): "Já. Imediatamente". Não é soco, eu levei um
coice!
Fui tratado como um bandido. Me senti humilhado! Fui tratado
com uma violência imerecida, como um inimigo, uma pessoa
suspeita.

Enquanto Lula estiver no governo é um jornalista
desempregado? Não. Tô desempregado de televisão, mas
tenho
convites de jornais, de rádios, que basta eu dizer sim.
Estou órfão de tevê, mas não imaginei isso.

Por que ainda não foi contratado?
Emissoras conversaram comigo. Não devo falar quais. Não
se
colocou, mas eu iria colocar que não vou trabalhar num
jornal ou programa de entrevista onde eu seja cerceado. Já
passei da idade! Pode ser - ninguém me disse - que isso
possa ser um entrave em ano de eleição. Mas sou um bom
produto publicitário. Prefiro televisão. Se não der,
faço
jornal, rádio-jornal. Espero o tempo que precisar para
encontrar uma proposta que me dê prazer profissional. Do
contrário, prefiro ficar fora. Esse dia chegará,
quaisquer
que sejam as circunstâncias. E tanto faz bancada de
jornal,
programa de entrevista.

Como é estar desempregado?
Achei que fosse ficar deprimido, mas estou gostando. Pensava
que acabaria o contrato (com a Record), ia fazer vestibular
para veterinária e mudar de vida. Agora não quero. Pela
maneira que fui expulso, expelido. Sigo confiando no meu
taco! Estou surpreendido porque estou lendo mais, visitando
mais as pessoas, indo a cinema, teatro. Não me deu o que
temia: uma terrível depressão. Mas dizem que vai dar!

O que acha do novo Jornal da Record?
Não quero fazer análise. A Record tem gente muito boa,
mas
um problema: tem de decidir se é uma emissora de tevê,
uma
igreja ou um partido político. Os três são uma mistura
explosiva.

Por que não revelou esses detalhes da sua saída antes?
Deveria me situar, não sabia se devia falar. Não estava
preparado. Deveria dar um tempo para não me manifestar sob
o
impacto do soco na cara. Medo? De quê? O máximo que
poderiam
era me matar. Mas posso ser morto por um assaltante que
encosta um revólver em mim, como aconteceu semana passada:
Vem cá, se no Brasil você exercer um jornalismo
crítico e
tiver medo, tem de parar!

Verdade que foi goleiro de futebol?
Tive poliomielite, não pude andar até 9 anos. Voltei a
andar
com 12 e só podia jogar melhor no gol. Procurava através
de
exercícios compensar as deficiências. Fui goleiro do
colégio
, de bons times de várzea. Treinava todos os dias! Fim de
semana participava de quatro jogos. Isso foi até os 20.
Fui
ficando mais míope. Tentei jogar de óculos, mas quebrou
no
primeiro jogo. Virei juiz.

Por quanto tempo?
Até a última surra! A última foi no Ibirapuera. Era
uma
final de congregações marianas (associações
religiosas). Era
uma disputa feroz, havia caminhões de torcida. No jogo, os
dois capitães disseram que eu apanharia no final. Minha
roupa estava atrás do gol. Pensei: "Vou perder calça,
sapato". E tinha dez minutos a mais e eu não terminava o
jogo. Tinha medo! Aí, houve uma briga. Ao invés de
separar,
saí correndo com bola e apito e peguei um táxi. Jurei
que
não apitaria mais se escapasse da surra.



Fonte: ISTOÉ GENTE

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