I M P U N I D A D E - VERGONHA NACIONAL

É INACEITÁVEL QUE A IMPUNIDADE E A VIOLÊNCIA SEJAM TRANSFORMADAS EM VALORES LEGÍTIMOS DO MORAL NACIONAL*** Não existe democracia onde não existe segurança do Direito com Soberania, Paz Social, Progresso, Integração Nacional e Integridade do Patrimônio Nacional.

20060627

Por um Brasil decente!

Por um Brasil decente!

Com este slogan eu e milhões de brasileiros fomos às urnas em 2002; certos de que, finalmente, transformaríamos um grande sonho em realidade. Com o nosso voto iríamos mudar o mundo; fazendo-o melhor!
Mas o sonho de um Brasil decente que acalentamos ao longo de muitos anos, virou um prato requentado, servido com o gosto amargo da decepção. As medidas que se esperavam que fossem tomadas visando atender às necessidades do povo, viraram ações praticadas no varejo. Substituíram-se programas de governo, por medidas de efeitos paliativos. As realizações tomaram lugar a dados estatísticos; e as promessas, em factóides. O que se dizia ser o “espetáculo do crescimento” transformou-se em superávit primário com o contingenciamento das verbas destinadas à melhoria do ensino, do atendimento médico-hospitalar, da construção da casa própria, do ensino de qualidade, da recuperação das estradas, do incentivo à produção industrial, etc. O país parou diante de um novo espetáculo: O espetáculo do pagamento dos juros da dívida externa, das quitações antecipadas de compromissos financeiros com bancos, do perdão de dívidas de países do terceiro mundo, de investimentos em obras realizadas fora do país; tudo em detrimento do crescimento interno do nosso país, que geraria empregos e inclusão social de milhões de brasileiros. Mas para estes, principalmente para os que vivem abaixo da linha da pobreza, a providência se resumiu em dar esmolas, com a criação de alguns programas sociais. A classe média ficou mais empobrecida, e os únicos que se beneficiaram foram os ricos. O número de milionários cresceu, muito mais do que o nível verificado na maioria de outros países.
O Brasil decente do sonho de milhões de brasileiros virou pó.
De repente mudaram os parâmetros do comportamento do cidadão. Perdeu-se o respeito próprio. A ética e a moralidade públicas viraram coisas do passado.
Essa brusca mudança de comportamento, como uma mágica, passou a ser padrão de normalidade. Protestar contra; é dar sinal de inconveniência. De perturbação da ordem pública. De querer se mostrar diferente!
As instituições se moldaram aos novos tempos. A prova são as atitudes de alguns dos senhores ministros da mais alta corte de justiça do país, que a exemplo do seu ex-presidente, que vergonhosamente, com o repúdio dos seus pares de outras instâncias superiores, se submeteu aos caprichos do Executivo. Uma enxurrada de liminares protegendo elementos que eram convocados para depor no Congresso Nacional, davam aos depoentes proteção e liberdade para não esclarecer coisa alguma, principalmente se viesse comprometer a figura do presidente da república.
O Congresso Nacional se revelou o maior foco de podridão de que se tem notícia no país. Deputados foram denunciados por receberem agrados (os chamados “mensalões”), em troca de votar medidas de interesse do governo. Dezenas de parlamentares foram denunciados por envolvimento de compras de ambulâncias superfaturadas (os chamados “sanguessugas”). No comprometimento dos delitos não escaparam nem presidente e ex-presidente da Câmara dos Deputados. Ministros de estados foram acusados de improbidade administrativa, um alcançou este status para não ser punido pela justiça comum. Outro ministro, considerado o tzar da economia, era desmascarado como um dos maiores gansters da vida pública brasileira.
Diante de tantos desmandos, a nação se pergunta: Quais as punições aplicadas a estes senhores? Nenhuma. É a resposta que o cidadão tem recebido.
Eu pergunto: E desde quando se tendo um Supremo Tribunal Federal que passa a imagem de ter um terço de seus membros comprometidos com ações que só têm contribuído para o desgaste moral da própria casa, pode dar uma resposta de tranqüilidade para a nação?
Eu pergunto: Quando se pode esperar zelo com o trato da coisa pública, se se conta com os dedos os poucos parlamentares sérios e honestos que temos no Congresso Nacional? A maioria desses parlamentares, mesmo quando indiciados em relatórios de CPIs instaladas no Congresso, são absolvidos pelos seus pares no plenário na hora do julgamento. Os que renunciam voltam a serem indicados em convenções de seus partidos para disputar vagas de deputados nas próximas eleições.
Eu pergunto: Quando se pode esperar seriedade de um governo, que vergonhosamente engana os telespectadores e leitores de revistas e jornais, divulgando realizações de obras, muitas que nunca saíram do papel, ou que não passam de promessas? Ou inaugura obras que mal acabaram de ser iniciadas? As pessoas mal informadas acreditam. A mídia, as empresas de publicidade e de pesquisas eleitorais, compactuam com esse tipo de propaganda enganosa. A conivência representa o faturamento milionário que dá vida a esses meios de comunicação. Quem não entra no esquema de corrupção, quebra.
Eu pergunto: Qual a tranqüilidade que o cidadão tem, quando sabe que os políticos que dirigem a nação são tão bandidos quanto os meliantes que estão presos em penitenciárias de segurança máxima? E vêem que o ministro da Justiça é conhecido e sabido como “advogado de bandidos”!
Eu pergunto: O produtor do campo, desde quando se sente seguro, quando organizações patrocinadas pelo governo federal, invadem propriedades particulares, destroem casas, queimam plantações, saqueiam depósitos de mantimentos, quebram implementos agrícolas e vandalizam centros de pesquisa? E quando se pode ter a garantia de segurança se se vê na televisão, uma horda de desordeiros, chefiada por um membro da executiva do partido do presidente da república, invadir e quebrar uma das casas do Congresso Nacional? E quando o cidadão pode ter tranqüilidade para sair à rua, ou até ficar em casa, quando bandidos armados com um poder de fogo até maior do que o da própria polícia, realizam um massacre numa cidade como São Paulo, matando em um só final de semana mais de quatro dezenas de guardiões da lei? E se vê dias depois organizações ditas de direitos humanos, virem a público exigir punição para os policiais que agiram com firmeza dando um basta à desordem? Barbarizar a cidade, matar agentes policiais, pode? Reagir à altura, em legitimo interesse da segurança pública, não?
E se tudo não bastasse, ainda o Supremo Tribunal Federal acha que a pena aplicada aos criminosos de alta periculosidade deve ser abrandada. Ladrões de colarinho branco, indivíduos bem conceituados na vida pública, se são presos, quando presos, é só de mentirinha, para dar uma satisfação à sociedade. Depois voltam a sua atividade normalmente; e a nação fica com o prejuízo dos desfalques, desvios, e outros eventos praticados contra o Tesouro Nacional. A Justiça protege com os seus tentáculos também delinqüentes que matam namoradas jornalistas, matam pais dormindo; desde que sejam de famílias abastadas. O pobre se roubar um pote de margarina, ou um xampu, é preso e mofa meses e anos na cadeia. Os meritíssimos juizes ponderam: “O indiciado tem dinheiro? Se não tem; cadeia para o infeliz!”
Estas coisas confundem o cidadão comum!
A sensação de impunidade tem causado trama na população. Eu, por exemplo, não consigo mais assistir o presidente Lula na televisão. Troco de canal na hora. Às vezes estou no quarto, e ouço a sua voz. Grito desesperado: “Muda de canal, pelo amor de Deus, a voz desse puto de marginal me incomoda!” A mulher responde: “Que presidente! É o Clodovil dando entrevista!” Meu trauma chegou a ponto de hoje, ao ligar o computador, ao invés de digitar a senha, escrevi ‘presidente’. Quase enfartei!” Se não posso enfiar esse marginal na cadeia, desabafo denunciando as suas falcatruas!
O governo que praticou um estelionato eleitoral consegue aparecer na mídia como um grande realizador de obras, o protetor dos pobres, o único que liquidou dívidas e se livrou do FMI. Quer passar a idéia de que roubar faz parte da vida pública!
Roubar, realmente, faz parte da natureza do Excelentíssimo Senhor Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vulgo “O enganador”, “O imbecil”, “O bandidão”, “O trambiqueiro”, “O não sabe de nada”; e tantos outros adjetivos depreciativos, que não mais o incomodam. O seu conceito está tão em ‘alta’, que um senador da república discursou no plenário do Congresso Nacional taxando-o com todas as letras de “ladrão”; e o presidente se fez de desentendido, não reagindo. No plenário da Câmara dos Deputados o desafiaram para uma luta corporal, e o presidente, mesmo bom de facão (todo nordestino usa peixeira!), disse que não era com ele. “Não estava no Congresso para ouvir os discursos, logo, não sei de nada!” Dizem que o presidente é a própria personificação de ‘Jamanta’, o papel desempenhado por um ator na novela das 20 horas. “Jamanta não viu. Jamanta não sabe!”.
Mas sabe-se que o presidente é o chefe da quadrilha que assalta o país, a partir do Palácio do Planalto. E quem o denuncia é o Procurador Geral da Republica, que o citou nominalmente como o chefe da quadrilha de quarenta ladrões que está sendo processada pela instituição. Mas o presidente da república não é o único ladrão na família. Estão na mira da justiça um de seus filhos e um irmão. “Família que rouba unida, permanece unida!” Isso envaidece muito o presidente!
A corja de ladrões que o cerca e lhe dá proteção, é representada pelo que há de melhor no sub mundo da criminalidade. Roubam muitos de seus ministros de estado, roubam membros da executiva do partido do governo, roubam grande parte dos nossos juízes e ministros de instâncias superiores, rouba 80% dos parlamentares (muito mais dos “300 picaretas” denunciados pelo próprio presidente, que já foi deputado federal e conhece bem a casa), rouba boa parte dos empresários, roubam os donos de empresas de mídia, roubam os chefes e presidentes de sindicatos, roubam diretores de organizações estudantis, roubam organizações de movimentos de trabalhadores no campo, roubam espertalhões diretores de ONGs. O único dos amigos do presidente da república que não rouba, nasceu morto!
O Brasil vive uma fase de ouro. Saiu a “galinha dos ovos de ouro”, mas a praga da roubalheira infectou uma massa considerável de pessoas.
Se o cidadão comum não rouba, é mal visto!
- “Qual é, meu irmão! Você não rouba? Que estranho! Sae dessa, companheiro!”
A nação aplaude os ladrões. Ontem o Partido dos Trabalhadores homologou a indicação do presidente Lula para concorrer a mais uma eleição. A militância petista promete reeleger o maior gatuno que já pisou o Palácio do Planalto. “A ética e a moral do PT é roubar!”, disse um ex-presidente da república.
Dizem que o presidente é um exímio “mão leve!”
- “Ninguém rouba mais do que eu!” Confessa o meliante aos mais chegados.
Os amigos do presidente, que não costumam perder uma parada quando está em jogo a rapinagem, olham de viés e riem: “Roubar mais do que eu, ‘necas’, senhor presidente!”
Na contramão da história, continuo com o lema: Lutarei até a morte “por um Brasil decente!”
Continuo acreditando que esse ciclo ruim que representa a passagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o engomadinho do sociólogo que o antecedeu, vai chegar ao seu fim. Dias melhores haverão de vir, não só para mim, mas para a maioria do povo brasileiro que não compactua com a imoralidade que campeia no Palácio do Planalto.
Precisamos mostrar a estes senhores que roubar não é coisa normal na vida pública de um país sério.
Em outubro a nação brasileira tem o dever moral de botar esses ratos de esgoto para correr. Vamos desinfetar o ninho de ladrões, e expulsar a “rainha mãe!”.

José Geraldo Pimentel

Rio de Janeiro, 25 de junho de 2006.

http:www.jgpimentel.com.br

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