I M P U N I D A D E - VERGONHA NACIONAL

É INACEITÁVEL QUE A IMPUNIDADE E A VIOLÊNCIA SEJAM TRANSFORMADAS EM VALORES LEGÍTIMOS DO MORAL NACIONAL*** Não existe democracia onde não existe segurança do Direito com Soberania, Paz Social, Progresso, Integração Nacional e Integridade do Patrimônio Nacional.

20061019


Só nos resta a ajuda Divina.

Por trás das tragédias


Fiz visitas pastorais a duas mulheres que vestem luto. Lá pelas tantas uma delas disse entre lágrimas: “
Deus deve ter as razões dele para levar meu filho, mas está difícil de entender”. Após um silêncio cauteloso e respeitoso, perguntei se ela considerava a possibilidade de Deus não ter tido razão alguma na morte de seu filho. Ela aquiesceu e enxugou os olhos, como quem diz, “é, você tem razão, Deus não tem nada com isso”.

O quadro que Ed René nos apresenta nesse post é mesmo desalentador. Tendo sofrido males semelhantes, no momento da tragédia penso:
eu confiava em Deus, mas Ele permitiu que coisas horríveis acontecessem comigo, tal como permitiu a Jó – morte de parentes, destruição do meu corpo por meio de doenças ou acidentes, perdas financeiras devastadoras, encontros com pessoas que puseram minha vida de cabeça para baixo e quase me levaram à loucura. Tais coisas acontecem mesmo com quem coloca sua confiança Nele, é o meu escândalo.

O momento me apresenta duas opções. Na primeira, eu me conformo com minha ignorância: Deus é soberano e eu não conheço Suas razões. Mas O amo, e um dia saberei. Precisarei de paciência e uma confiança quase cega – semelhante à que levou Abrãao ao monte com seu único filho para ser sacrificado a Deus, que o pedia; semelhante à que levou Jó a não seguir o conselho cruel de sua esposa, “Amaldiçoa Deus e morre”; semelhante à de Paulo quando foi preso, chicoteado, desprezado até por irmãos de fé. Em tudo isso, entrego o sentido da minha vida Àquele que a possui, Àquele que a tudo possui.

Nessa
primeira opção, descanso nas palavras sagradas:

“Porque o domínio é do Senhor, e Ele reina sobre as nações” (Salmos 22:28): Deus é o Senhor da história. Se Ele sabe administrar as nações, quanto mais minha própria vida, pois sou Dele.

“...no teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles” (Salmo 139:16): Em Deus - criador e não criatura, único habitante da eternidade, para quem não há tempo - , todos os dias de minha vida estão debaixo de Seus olhos. Portanto, quando não compreendo por que o mal me sobrevém, espero, e deixo que minha vida faça sentido Nele.

“Não se vendem dois passarinhos por um asse? e nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos” (Mateus 10:29-31). Jesus nos dá a garantia de que mesmo os menores fatos de nossa vida – simbolizados aqui pelos “cabelos contados” – estão debaixo do domínio do Pai.

“Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33). Jesus não nega que o sofrimento virá, mas garante a vitória final por causa de Sua vitória. Deus não deseja intencionalmente que o homem sofra, mas vivemos em um mundo caído: nem Seu próprio Filho foi poupado de passar por aflições. Nossa garantia não é a ausência do mal, mas a vitória final do bem, garantida na vitória de Jesus sobre os poderes das trevas e sobre o mal maior, a morte.

Porém, há a
segunda opção: declarar que Deus não é soberano e que Ele fechou os olhos no momento da minha tragédia, deixando-me sem proteção alguma, entregue a um mal sem sentido. Acolho assim, nessa hipótese, um Deus menor que meu próprio pai terrestre – que, se pudesse ter feito algo para evitar minha dor, não hesitaria. Assim, o autor dessas linhas diminui Deus ao dizer:

Assim acredito. Afirmar que Deus tem lá suas razões por trás das tragédias equivale a atribuir a Deus a causa de tais tragédias. Algo como Deus decidir dia e hora de virar nosso mundo de pernas para o ar, movido pela firme convicção de que tem algo a nos dar ou ensinar ou um lugar onde deseja chegar às custas de nosso sofrimento.

Afirmar isto é negar o Senhor da história. Ora, Ele não é a causa das tragédias: o mal que veio ao mundo por causa do pecado, sim. O papel de Deus em um mundo caído não é retirar todo mal deste mundo imediatamente – isto é para o fim dos tempos – , mas sim administrá-lo segundo seus desígnios, aos quais muitas vezes não temos acesso.

A pergunta que me faço é, afinal de contas, o que Deus quer fazer em mim, comigo, por mim, através de mim ou contra mim que pode ser mais importante do que a vida do meu filho? Não encontro qualquer resposta suficientemente razoável para acreditar que Deus precise sacrificar vidas por minha causa. Aliás, Deus já sacrificou a única vida que precisava de fato ser sacrificada por minha causa. O Calvário foi testemunha.

A vida de Jesus foi sacrificada aos homens desde a fundação do mundo, não só para que a criação fosse garantida após da queda, mas para que houvesse redenção. Crer em um Deus que não administra o mal nas vidas individuais também é crer em um Deus impotente para livrar o mundo inteiro do mal. Ou Ele é soberano de verdade, ou não é Deus. A vinda de Seu Filho é o fato mais importante que atesta Sua soberania: Ele sabia que o mal e a morte entrariam no mundo por causa do pecado e providenciou sua retirada. É quando nos convida para desviar os olhos das tragédias que ainda ocorrem e contemplar a redenção final – algo difícil, sim, mas não impossível. É por Sua graça que recebemos as palavras de Jesus: “Tende bom ânimo, eu venci o mundo.”



Negar a soberania de Deus porque não entendemos o que nos acontece é o mesmo que dizer: "Se não entendo o sentido disso, é porque não há." É sobretudo admitir a falha de Deus: não na causa do mal, mas na ausência.

Essa recusa de reconhecer e descansar na incognoscibilidade dos desígnios de Deus é muito emblemática no Livro de Jó. Depois que os amigos de Jó tentaram convencê-lo de que seu sofrimento se devia a pecados ocultos, Deus se revela e diz a eles: "não tendes falado de mim o que era reto" (Jó 42:7). O que exatamente não era reto nas palavras dos amigos? Eles diminuíram Deus ao dizer que Ele só agiria em correspondência aos atos de Jó. Em suma, é como se tivessem dito que Deus só poderia agir assim: "Se fores bom, Ele te abençoa; se fores mau, Ele te pune." Crendo assim, tornavam a independência de Deus em dependência do homem, como se Deus só agisse em conformidade com o que o homem faz. Negavam assim não só a existência do Deus da graça comum, que "faz chover sobre justos e injustos" (Mateus 5:45), mas do próprio Deus da redenção: se Ele premia os bons e pune os maus, não há esperança para os maus, e todos somos maus - eis a verdade do pecado original que ressurge com força em Paulo: "Todos pecaram, todos carecem da glória de Deus" (Romanos 3:23).

Por isso Deus se revela em toda a Sua força e poder para Jó, que exclama: "...falei do que não entendia; coisas que para mim eram demasiado maravilhosas, e que eu não conhecia. (...) Com os ouvidos eu ouvira falar de ti; mas agora te vêem os meus olhos." (Jó 42:2-5) A visão de Jó sobre Deus ganha assim um foco mais acurado:
Ele é muito maior que nossas ações humanas, e age conforme crê necessário. Não tem prazer no mal, mas o administra de um modo que "tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus" (Romanos 8:28). Essa é nossa real esperança diante do sofrimento.

"Falei do que não entendia; coisas que para mim eram demasiado maravilhosas, e que eu não conhecia": que o autor do blog "Outra Espiritualidade" possa um dia exclamar isto a Deus, é minha sincera oração.

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