I M P U N I D A D E - VERGONHA NACIONAL

É INACEITÁVEL QUE A IMPUNIDADE E A VIOLÊNCIA SEJAM TRANSFORMADAS EM VALORES LEGÍTIMOS DO MORAL NACIONAL*** Não existe democracia onde não existe segurança do Direito com Soberania, Paz Social, Progresso, Integração Nacional e Integridade do Patrimônio Nacional.

20061127

1935 e hoje

1935 e hoje

Olavo de Carvalho

Especial para o jornal “Inconfidência”

Em 1935, as idéias de Karl Marx não tinham influência considerável sobre a elite intelectual brasileira. Os poucos que haviam lido algo a respeito não mostraram por elas nenhum interesse mais sério, confundindo-as facilmente com as de outras correntes socialistas, como o fez Lima Barreto, ou então as rejeitaram categoricamente, como Tobias Barreto. Só quem as cultuava, sem compreendê-las senão muito superficialmente, eram os círculos de militantes, engrossados pela imigração européia mas ainda minguados e esparsos. As organizações em que essa militância se articulava não tinham nenhuma presença política expressiva. Seus contatos internacionais eram tênues e esporádicos, e o “trabalho de massas” que podiam gabar-se de realizar, no ambiente escassamente industrializado da época, mal passava de uma figura de linguagem.

Nessas condições, compreende-se que o arremedo de revolução então esboçado, com grotescas explosões de violência assassina no Nordeste e no Rio, fosse uma idiotice em toda a linha, condenada de antemão ao fracasso. A palavra “intentona”, com que os adversários expressam o seu desprezo pela insurreição facilmente esmagada, não é uma distorção pejorativa: é a descrição precisa de um episódio que, se não fosse pelas mortes que causou, jamais teria passado de uma piada provinciana. Os próprios comunistas não gostam de lembrá-lo, porque sentem a dor de um ridículo histórico insanável.

Hoje, em compensação, o comunismo é a mais poderosa força política no país, controlando a quase totalidade dos partidos e reduzindo os demais ao exercício humilhante de uma oposição consentida, dentro de limites estreitos que eles não ousam ultrapassar. Culturalmente, o marxismo, seja no seu formato clássico ou nas inumeráveis variantes que criou, é a influência dominante nas universidades e no movimento editorial, moldando a seu belprazer o vocabulário dos debates públicos e exercendo por toda parte, como preconizava Gramsci, “a autoridade onipresente e invisível de um mandamento divino, de um imperativo categórico”. Articuladas em “redes” de grande mobilidade de ação, fartamente subsidiadas por fundações bilionárias, por governos estrangeiros e pelo narcotráfico, as entidades comunistas e pró-comunistas têm o monopólio absoluto da militância organizada (inclusive armada) e das manifestações de massa, só deixando a seus adversários, raros e marginalizados, o espaço exíguo de umas colunas de jornal e de uns sites da internet, cuja existência, mesmo assim, é vista como uma incomodidade temporária, tolerada por um excesso de generosidade democrática do esquerdismo onipotente. A vida política nacional inteira, enfim, tornou-se uma versão ampliada da política estudantil dos anos 60, dividida entre os descendentes do PCB (petistas, pecedobistas, psolistas, etc.) e os da AP (tucanos). O resto é silêncio, ou, na melhor das hipóteses, sussurro inaudível. Tão ampla e incontestada é a hegemonia esquerdista que, para camuflá-la e dar uma impressão de pluralismo democrático, foi preciso nomear “direitistas” os esquerdistas apenas inconformados, sinceramente ou não, com a roubalheira governamental.

A gravidade respectiva das duas situações, a de 1935 e a de hoje, é inversamente proporcional à resposta das Forças Armadas numa ocasião e na outra. Então, foi a ação drástica e fulminante, que desfez em fumaça, da noite para o dia, as pretensões aberrantes dos revolucionários. Hoje, é a indiferença anestésica, a acomodação preguiçosa e sonsa ao simulacro de normalidade, o consentimento bom-mocista na entrega do país aos cuidados do Foro de São Paulo, quando não o colaboracionismo servil com o mais ousado e ambicioso plano revolucionário que já se viu na América Latina.

A explicação da diferença não é difícil. É até um lugar-comum. Se você joga uma rã na água fervente, ela pula fora da panela. Mas, se você a coloca na água fria e vai aumentando a temperatura aos poucos, ela se deixa cozinhar tranqüilamente, até morrer. Não creio que haja, entre os oficiais superiores deste país, um só que não conheça essa regra, que não saiba que a rã são eles e que a água em que estão mergulhados vem sendo aquecida, pouco a pouco, desde há pelo menos três décadas. Só não sei se esperam que o fogo apague sozinho, miraculosamente, ou que alguém de fora o apague por pura bondade.

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