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9.11.06
>>Por uma agenda azul
| Por uma agenda azul Editoria MSM | |||
09/11 - Por uma série de motivos que podem ser estudados ou meramente especulados, o panorama político-partidário brasileiro não só não parece oferecer um reflexo fiel do eleitorado, como definitivamente insiste em navegar num sentido contrário. |
>> Julgamento civil do coronel Brilhante Ustra, ignorando a lei de anistia, pode alimentar crise militar já em gestação
Edição de Quarta-feira do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com/
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Por Jorge Serrão
Ignorando a amplitude e abrangência da Lei de Anistia de 1979, o julgamento civil, na tarde de hoje, do Coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou, no regime militar, o Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), pode alimentar ainda mais uma crise militar já em gestação. Os militares se rebelam contra a intenção de alguns setores mais radicais do governo petista, liderados por José Dirceu, que pretendem usar uma possível condenação de Ustra para revogar a anistia, e submeter a julgamento os militares acusados de tortura nos anos pós-64. Os defensores da ação contra os militares ignoram os crimes cometidos pela luta armada de esquerda, em ações de terrorismo, contra as próprias Forças Armadas.
Uma crise militar já foi gerada, nos últimos dias, por causa da insatisfação da Força Aérea com o comando civil no Ministério da Defesa que estaria contribuindo, com a contenção de verbas, para o colapso no sistema de controle de tráfego aéreo. O comandante da Aeronáutica, Tenente-brigadeiro-do-ar Luiz Carlos Bueno rompeu relações com o Ministro da Defesa Waldir Pires. Tudo porque Pires rasgou a hierarquia militar, ao receber, em seu gabinete, uma comissão reivindicatória de sargentos, controladores de vôo da FAB. Lula e Bueno tiveram uma discussão séria que só não redundou na perda de comando para Bueno, porque o primeiro mandato está no fim. A crise esquentou porque Bueno anunciou, no boletim oficial da Aeronáutica, ter recebido a solidariedade do comandante do Exército, General Francisco de Albuquerque. Lula pediu que Albuquerque desmentisse tal apoio. As relações entre Lula e os militares ficaram estremecidas.
>>Raça de víboras. Ou: o Marquês de Sader na prisão |
Olavo de Carvalho |
07/11 - Mostrar ao dr. Emir Sader que ele não está acima das leis era uma questão de saneamento básico. |
Esse critério lingüístico, se adotado oficialmente, obrigaria as autoridades a recolher como propaganda racista todos os exemplares do Evangelho, onde Jesus constantemente se refere a uma parte da população como “raça de víboras”. Mas, assim como o termo “raça petista” não ofende a nenhuma raça biológica, e sim somente à raça política petista, a expressão de Jesus não soa ofensiva e inaceitável senão às próprias víboras. Eis a resposta à minha pergunta. É a essa raça que pertencem o marquês de Sader e todo o cortejo dos seus admiradores. Por isso o lugar mais apropriado para eles é na USP, no bairro do Butantã, ao lado de um serpentário e dentro de outro.
A inversão já começa quando os signatários acusam a sentença condenatória de ser um atentado contra a liberdade de expressão. A demissão de Boris Casoy, a supressão de meus artigos no Jornal da Tarde, no Globo, na revista Época e na Zero Hora, as ameaças judiciais do deputado Greenhalgh ao jornal eletrônico Mídia Sem Máscara, as agressões a repórteres, a pressão policial contra a Folha de São Paulo e sessenta e três processos movidos contra Diogo Mainardi por ter dito verdades óbvias e arquiprovadas não atentam de maneira alguma contra a liberdade de expressão, mas proibir que o dr. Sader atribua crimes a quem não os cometeu, ah!, isto sim atenta, isto sim agride, isto sim fere a consciência libertária de Flávio Aguiar, Antônio Cândido e similares.