Perdas internacionais
Além de agir livremente na região, sem qualquer controle do governo, ONGs como a Greenpeace, WWF, Amigos da Terra e Survival Internacional movem campanhas contra a soberania do Brasil sobre a Amazônia no exterior. Os instrumentos para frear o Brasil, atrasando nosso desenvolvimento, fazem parte de uma estrutura hierárquica de interesses econômicos no eixo Estados Unidos-Europa. Quem denuncia é o jornalista Lorenzo Carrasco, autor de A máfia verde: o ambientalismo a serviço do governo mundial. Na verdade, tal “eixo” é liderado pela nobreza econômica européia, cujos controladores operam a partir da City de Londres e seus banqueiros amestrados.
Segundo o livro, a intervenção estrangeira não se dá por meio de tropas militares convencionais. Nesta guerra assimétrica, onde pesam a informação, a desinformação e a contra-informaçã
No reportagem do Jornal do Brasil destaca que as organizações não-governamentais são alvo de denúncias constantes de irregularidades, como roubo de material genético e aquisição ilegal de terras públicas para grilagem. Mas, até hoje, poucas investigações resultaram em condenação. A Fundação Amazonas Forever Green foi citada na CPI da Grilagem e teve 172 mil hectares de terras no Sul do Estado de Roraima desapropriados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, em 2001.
O professor Argemiro Procópio Filho, do departamento de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, que estuda a presença estrangeira na região há 20 anos, denuncia que os garimpos ilegais estão "efervescendo"
“Molham-se as mãos das autoridades, e assim as irregularidades continuam”.
Amazônia onde brasileiro não entra
“Existem espaços na Amazônia em que brasileiro não entra, tem o acesso impedido”.
Quem reclama é o secretário de Biodiversidade e Florestas do ministério, Rogério Magalhães.
Magalhães cita como exemplo o Instituto Norte-Americano Smithsonian, conveniado ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa): em 2001, o Smithsonian fechou um espaço no terreno do Inpa, impedindo a entrada de qualquer brasileiro.
“Ninguém sabia o que era pesquisado lá. Era como se fosse um território norte-americano fincado em plena Amazônia. Em um espaço desses, qualquer espécie pode ser analisada sem autorização do governo”.
Resumo da ópera
A reportagem do JB aponta alguns fatores para o descontrole e o entreguismo na Amazônia:
Absoluto descontrole oficial sobre a atuação das ONGs.
Ausência do governo nas comunidades mais carentes da Região Norte.
Legislação pouco adequada para conter abusos.
Conivência do governo e da comunidade acadêmica brasileira com interesses externos.
Tudo isso tem feito da Amazônia o celeiro de uma riqueza monumental, que beneficia uma massa de estrangeiros que circula com desenvoltura na floresta.
Nem os controladores entenderam?
O governo petista faz o que pode para agradar seus controladores externos da City de Londres – os que realmente mandam no Brasil.
Mas nem sempre a retórica brasileira convence os patrões.
Em palestra na sede do Banco da Inglaterra, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu ontem o PAC – o mágico Programa de Aceleração do Crescimento, que espera contar com a grana da City londrina para aumentar ainda mais nossa dependência externa aos banqueiros que lá têm assento.
O problema foi que os analistas reunidos no evento demonstraram dúvidas.
O PAC chegou a ser chamado por um deles de "salada geral", por não explicar como a economia do País vai crescer os anunciados 5% ao ano.
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