Em qualquer democracia, Lula seria impichado
Em qualquer democracia, Lula seria impichado |
16 de fevereiro de 2007 | ||
“Reconheço a justeza de todos os pleitos bolivianos”. “Eu não esqueço que somos chefes de Estado de países soberanos, que precisamos agir como chefes de Estado, cada um em defesa de seu país; mas, antes de ser presidente da República, tu, na Bolívia, e eu, aqui no Brasil, nós éramos companheiros no movimento sindical, e não podemos permitir que essa nossa primeira relação seja diminuída porque hoje somos presidentes”. É Lula, diante do, bem..., presidente boliviano, Evo Morales, justificando a elevação do preço do gás. Se vocês querem ter uma dimensão do tamanho e da importância do Brasil no mundo, peço que façam um exercício: imaginem um presidente americano, qualquer um, que dissesse dever mais fidelidade à sua condição anterior do que à Presidência da República. No dia seguinte, o Congresso proporia uma moção de impeachment. E ele iria pra casa. No Brasil, faremos o quê? Ora, a regra será poupar Lula de si mesmo, tentando emprestar à sua fala um sentido diverso daquele definido pelas palavras. Não tenho memória — e duvido que alguém tenha, valendo também a memória bibliográfica — de nada parecido. Creio que “nunca, antes, nestepaiz”, um presidente ousou dizer que o cargo, se exercido plenamente, diminuiria a sua biografia. No mínimo, atenta contra o artigo 85º da Constituição, que prevê que é responsabilidade do presidente a segurança interna no país. Exagero? Não meu. Estou me atendo ao que Lula disse. Eu sei que ele é só o presidente da República. É que sou um formalista. | ||
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