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20070215

Em visita conturbada, Evo consegue reajuste do gás enviado a Cuiabá

Em visita conturbada, Evo consegue reajuste do gás enviado a Cuiabá

Valor Econômico
15/02/2007 07:50

BRASÍLIA - O presidente da Bolívia, Evo Morales, contrariou o protocolo diplomático e transformou o Itamaraty em um atípico balcão de negociações para uma visita de Estado. Geralmente, esse tipo de visita tem caráter mais formal e os presidentes apenas firmam acordos previamente discutidos pelas suas respectivas diplomacias. Desta vez, saiu tudo errado, mas Evo evitou retornar a La Paz de mãos vazias: conseguiu, pelo menos, o reajuste do gás fornecido para a usina termelétrica Mário Covas, em Cuiabá, que abastece 70% de Mato Grosso.

Dos US$ 1,19 pagos hoje, o preço subirá para US$ 4,20 por milhão de BTUs (unidade térmica britânica), informou o Ministério de Minas e Energia. O reajuste vai gerar mais US$ 44,8 milhões anuais para os cofres do país vizinho, segundo o governo boliviano. O novo preço valerá a partir de meados de abril. Com o aumento, Evo obteve uma espécie de " prêmio de consolação " , já que não conseguiu emplacar, até o fechamento desta edição, uma revisão dos valores do contrato de fornecimento ao Gasoduto Brasil-Bolívia. Em mais de uma ocasião, ele afirmou que o preço de US$ 1,19 representava um " subsídio " dado pela Bolívia a " um país industrializado " .

Após o mal-estar criado pelas seguidas ameaças de cancelamento da visita, a chegada da delegação boliviana foi conturbada. Evo desembarcou em Brasília no início da manhã, acompanhado de dois ministros, mas os demais auxiliares do presidente que integravam a comitiva vinham em outro avião, que enfrentou problemas climáticos em La Paz e decolou com seis horas de atraso.

O imprevisto deixou esperando, no Salão Negro do Congresso, os presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia, e do Senado, Renan Calheiros, que aguardavam o presidente boliviano para um discurso no Parlamento, como reza o protocolo das visitas de Estado.

Sem definição sobre o reajuste do gás transportado pelo duto Brasil-Bolívia, cotado atualmente a US$ 4,3 (a Bolívia quer US$ 5), as negociações no Itamaraty se estenderam pela tarde e foram conduzidas diretamente por Evo. Envolveram, além do reajuste para a térmica de Cuiabá, o licenciamento ambiental das hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia, que a Bolívia alega provocar impactos fluviais transfronteiriços.

Embora a visita de Evo estivesse programada desde o ano passado, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, reconheceu que o comunicado conjunto e os acordos bilaterais tinham pendências. Ele admitiu ainda que técnicos dos dois países ainda negociavam, no meio da tarde, pontos dos acordos. Sem medidas concretas para anunciar ao lado do colega boliviano, após almoço no Itamaraty, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou a tradicional declaração dos chefes de Estado à imprensa e retornou ao Palácio do Planalto para retomar compromissos da sua agenda.

Esforçando-se para manter um bom clima, Amorim garantiu que não se tratava da primeira vez em que negociações dominavam a agenda de uma visita de Estado. " Não é a toda hora que acontece uma reunião de Estado e uma reunião de negociação (ao mesmo tempo), mas é assim " , observou o chanceler.

Amorim anunciou a disposição brasileira em reajustar o gás fornecido a Cuiabá, mas não mencionou o novo valor. " O preço de Cuiabá era totalmente desatualizado e injusto. Esse preço está sendo corrigido e isso é um resultado positivo " , disse o ministro. A térmica mato-grossense recebe 1,2 milhão de BTUs por dia e é controlada pela Shell. A rigor, o contrato de fornecimento (válido até 2019) é privado e o governo brasileiro não pode negociar preços fixados no acordo, mas a preocupação do Palácio do Planalto é com a garantia de energia em Mato Grosso, já que 70% de toda o consumo de eletricidade no Estado é atendido por essa termelétrica.

Para frustração do governo boliviano, Amorim deixou claro que o licenciamento ambiental das usinas hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia, será de competência exclusiva do Ibama e não dependerá de um aval do país vizinho, como queria Evo. " As duas usinas vão ser construídas. Estamos convencidos de que não haverá impacto ambiental do nosso lado. Se não há do nosso lado, é óbvio que também não há do lado boliviano. "

(Daniel Rittner | Valor Econômico)

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