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20070228

Ex-embaixador em Washington aponta ditadura em Caracas e ataca Itamaraty


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28 de fevereiro de 2007
Abdenur, ao lado de Heráclito, falou
em promoções por engajamento
ideológico sem dar nomes.
Por Denise Chrispim Marin (*)

O ex-embaixador em Washington Roberto Abdenur falou ontem no Congresso e reforçou suas críticas contra o que julga configurar condução ideológica da política externa brasileira. Também ampliou seus ataques a tópicos da agenda internacional caros ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Aposentado no final de janeiro, depois de 44 anos de atividade diplomática, Abdenur mostrou sentir-se suficientemente liberado para afirmar que o modelo político do presidente Hugo Chávez fez da Venezuela uma 'ditadura'. Defendeu ainda que o Brasil teve a oportunidade de concluir a Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e destacou que a cooperação Sul-Sul tem ocorrido em detrimento das relações do Brasil com os Estados Unidos.

As divergências e frustrações do veterano diplomata, expostas de forma restrita em entrevista à revista Veja no início do mês, desta vez foram expandidas ao longo de seis horas de audiência pública na Comissão de Política Exterior e Defesa Nacional do Senado Federal. Abdenur fora convocado a pedido dos senadores tucanos Eduardo Azeredo (MG) e Flexa Ribeiro (PA), justamente pelo impacto de sua entrevista. Ao terminar sua exposição, os senadores mostravam-se convencidos de que terão de interferir mais diretamente na formulação da política externa e inclusive de chamar os embaixadores em serviço no exterior para prestar contas de suas ações.

Abdenur afirmou que não tinha a pretensão de 'demolir ou denegrir' nem o Itamaraty nem qualquer diplomata em particular. Também observou que falava 'em nome de amigos e colegas de geração'. Mas, em seu depoimento, sustentou que houve uma fracassada tentativa de doutrinação da diplomacia, por meio da obrigatoriedade da leitura de títulos com mensagem 'nacional-desenvolvimentista e antiimperialista' pelo secretário-geral das Relações Exteriores, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães.

O ex-embaixador reiterou sua acusação de que o engajamento ideológico ganhou peso nas promoções da carreira diplomática. Essa ousadia quase lhe custou o constrangimento de ter de apontar nomes em audiência secreta, sugerida pelo presidente da Comissão, senador Heráclito Fortes (PFL-PI), mas no final não aprovada.

Assim como criticou, Abdenur elogiou várias iniciativas da política externa de Lula. Dentre elas, a formação do G-4, grupo no qual Brasil, Alemanha, Japão e Índia agem conjuntamente em favor da conversão de todos os quatro em membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Também mostrou-se favorável à aproximação do Brasil com a África, os países árabes e outras regiões do mundo. Elogiou a condução das negociações da Rodada Doha, a presença brasileira no Haiti e a formação da parceria estratégica entre Brasil, Índia e África do Sul (Ibas).

Em uma série de perguntas do senador Pedro Simon (PMDB-RS), Abdenur não pôde escapar de reconhecer que sua remoção da embaixada do Brasil em Washington, '48 horas depois da reeleição do presidente Lula', o frustrou. Conforme explicou, quando convidado para o posto por Amorim, foi informado de que o ocuparia até o final do governo Lula - o que significaria sua saída em 2007. Questionado sobre a amizade de longos anos com Amorim, enfatizou que mesmo relações antigas podem ter 'alterações'. 'Minha remoção não correspondeu a minha relação com Celso Amorim nem com a minha posição de veterano na carreira. Não houve a consideração que eu merecia', afirmou. 'Essas circunstâncias me tocaram. Não sou robô.'

O diplomata fez questão de demonstrar cautela e respeito ao mencionar o presidente Lula, de quem disse ter recebido a missão - 'cumprida' - de aprofundar as relações com os Estados Unidos. Também afirmou que o assessor Marco Aurélio Garcia sempre foi 'interlocutor positivo e receptivo' sobre as relações do Brasil com os EUA.

Ironicamente, Abdenur contou que ingressou na carreira motivado pelo ideário desenvolvimentista e antiamericano que prevaleceu nos anos 60. Fazia parte de um grupo de jovens próximos ao chanceler Saraiva Guerreiro, a quem o então embaixador dos Estados Unidos, Anthony Motley, chamava de 'barbudinhos terceiro-mundistas e antiamericanos'. Nesse grupo estavam também Celso Amorim e Samuel Pinheiro Guimarães - embora sem barba.

Livros obrigatórios criam polêmica

Suplicy diz que leituras eram sugeridas e Abdenur rebate

Uma das críticas do embaixador Roberto Abdenur ao Itamaraty, a de que o secretário-geral Samuel Pinheiro Guimarães obrigava os diplomatas a ler certos livros claramente antiamericanos, gerou uma breve polêmica entre ele e o senador Eduardo Suplicy. 'As leituras eram apenas sugeridas', disse o senador. 'Não, elas eram forçadas', replicou no ato Abdenur.

Quatro títulos foram mencionados - e, com exceção da biografia do Barão do Rio Branco, do diplomata Álvaro Lins, os demais foram definidos por Abdenur como o retorno 'de uma política nacional-desenvolvimentista, antiimperialista e protecionista' dos anos 60. Os outros livros eram Chutando a Escada (Unesp), do coreano Ha-Joon Chang, Pensamento Econômico Brasileiro (Record), de Ricardo Bielschowsky, e Brasil, Argentina e EUA: Conflito e Integração (Record), de Luiz Alberto Moniz Bandeira.

Para Abdenur, impor tais leituras 'é uma coisa ultrapassada'. O Itamaraty, comentou, 'não é um Vaticano em que os padres tenham de dizer o mesmo missário' e 'o chefe da casa não tem o direito de impor aos subordinados suas preferências. Nem de poesia nem de futebol nem de política externa'.
De sua casa em Saint-Leon, cidadezinha perto de Heidelberg, na Alemanha, o professor Moniz Bandeira rebateu a acusação de que seu livro tenha 'ranço ideológico'. 'Se expor a realidade é ser antiamericano, então eu sou', disse ele. 'Se um livro, por dizer que os EUA fracassaram no Iraque, é antiamericano, então o meu é'.

Bandeira lembra que seu livro recebeu importantes elogios de figuras como Rubens Ricupero. Chutando a Escada é uma análise em que o coreano Chang sustenta que países desenvolvidos procuram impedir que os mais fracos sigam os caminhos que os tornaram fortes.

Eles 'chutam a escada' para que outros não tenham como subir. E Pensamento Econômico é um compêndio de idéias econômicas importantes que influíram na formação da economia brasileira. ? D. C. M. e G. M. F.

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