José Dirceu, o chefe da quadrilha, quer anistia
23 de fevereiro de 2007 | ||
Por Carlos I.S. Azambuja (*) Resumo: O principal detalhe, que vem sendo escamoteado por José Dirceu e seus seguidores e também pela imprensa, é que a anistia, se concedida, excluirá José Dirceu da denúncia apresentada pelo Procurador-Geral da República e impedirá uma possível e muito provável condenação por suas atividades criminosas relatadas na denúncia. © 2007 MidiaSemMascara.org A esquerda teve a solidariedade de Cuba com "sua mão amiga e seu braço forte". "A geração que chegou ao poder com Lula é devedora de Cuba. E me considero um brasileiro-cubano e um cubano-brasileiro" (José Dirceu, em O Globo, 3 de abril de 2003). Segundo Ferreira Gulart, um ex-militante do Partido Comunista Brasileiro, que durante dois anos recebeu treinamento no Instituto de Marxismo-Leninismo da ex-União Soviética, "o que mais impressiona na farra de falcatruas do PT é que ela persiste, apesar dos escândalos" (Folha de São Paulo, 15 de outubro de 2006). José Dirceu, apontado pelo Procurador-Geral da República como chefe da quadrilha do mensalão, o comandante Daniel, não da guerrilha, da qual ele desertou, abandonando os companheiros do Movimento de Libertação Popular (Molipo) que nele confiavam, mas dos 39 quadrilheiros que, como ele, foram denunciados à Justiça. Dar trambiques foi o mais importante que ele, comandante Daniel, certamente aprendeu no curso que lhe foi ministrado em Cuba, já que, em táticas de guerrilhas urbanas e rurais, aquilo lá era "um teatrinho, um vestibular para o cemitério", conforme ele próprio declarou (JB, 17 de dezembro de 1998). José Dirceu sempre se mostrou um partidário da agitação e do apelo às massas. No segundo turno das últimas eleições presidenciais, em outubro de 2006, José Dirceu em seu blog assinalou, em tom alarmista, que Lula não enfrentava apenas Geraldo Alckmin, pois também, junto a ele, na oposição, "estão setores do Judiciário, do Tribunal Superior Eleitoral, do TCU e a imprensa. Vamos manter a guarda alta, a vigilância, mobilizar a militância, ir para as ruas, aprofundar o debate programático e vencer as eleições dia 29". Uma declaração estranha para uma candidatura com 20 pontos percentuais à frente de seu adversário. |
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