Marco Aurélio Garcia faz Luiz Inácio assumir Foro de São Paulo
Marco Aurélio Garcia faz Luiz Inácio assumir Foro de São Paulo |
17 de fevereiro de 2007 | ||||
Por Orion Alencastro O presidente da Bolívia, Evo Morales, destacado produtor de coca, retornou a seu país entusiasmado com as conquistas obtidas durante estada no Brasil. O pacote das benesses do Robin Hood Luiz Inácio da Silva o faz credor inconteste do aumento de sua popularidade interna, está certamente muito agradecido pelo aporte e apoio à renda mínima dos bolivianos correspondente aos US$ 100 milhões de sobrepreço ao gás que o Brasil importa. As conquistas do aprendiz do ditador da Venezuela mereceram ampla divulgação na mídia latino-americana e foram recebidas com extremo reconhecimento pelos integrantes do Foro de São Paulo, o que significa o decisivo e fiel apoio do presidente do Brasil aos princípios, objetivos e expectativas para a marcha do seu preconizado plano socialista.
O grande vitorioso do encontro não foi nem o presidente nem a diplomacia brasileira e, sim, o instrutor de relações internacionais do Palácio do Planalto, fundador e líder operacional do Foro de São Paulo e vice-presidente do PT, Marco Aurélio Garcia, que exerceu preponderante papel para alinhavar o "pacote prêmio" e induzir os apoiadores ao fortalecimento da expressão política nascente de um líder de etnia pré-colombiana. Não causará surpresa, e pode até ser irônico, se Evo Morales retornar ao Brasil e, com a cobertura de Hugo Chávez, presidente de potência militar emergente no âmbito da América Latina, pressionar a diplomacia do cineasta e embaixador Celso Amorim, e com a simpatia do assessor presidencial do Foro de São Paulo, Marco Aurélio Garcia, conseguir que o Presidente da República Federativa do Brasil comece a estudar a hipótese da devolução da área do Estado do Acre, paraíso dos capitalistas petistas, ao povo boliviano.
Aos poucos, vamos sentindo cair a máscara do Chefe da Nação, brasileiros humilhados com as botas do exército de Evo Morales sobre a bandeira verde-amarela da Petrobrás, presenciando a anemia da diplomacia, outrora tão respeitada e empreendida pela Casa de Rio Branco, hoje com seu patrimônio humano, em grande parte ideologicamente desvirtuado, exercendo um direcionamento terceiromundista, com prejuízos ao nosso conceito externo, gerando desconfiança para o estabelecimento efetivo de alianças internacionais para o desenvolvimento do país. Luiz Inácio da Silva e seu staff atuam sem dissimulação para a expansão da corrente da fé do socialismo na América Latina, daí porque o presidente está em "saia justa" com a investida do Partido dos Trabalhadores, fundador do Foro de São Paulo, que deseja e pressiona por mais espaços na nova composição do ministério que permita ampliação do aparelhamento do Estado para a conquista e manutenção de objetivos que garantam a permanência partidária em futuros mandatos e o engessamento da sociedade no pensamento único, gramscista. (OI/Brasil acima de tudo) |
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