I M P U N I D A D E - VERGONHA NACIONAL

É INACEITÁVEL QUE A IMPUNIDADE E A VIOLÊNCIA SEJAM TRANSFORMADAS EM VALORES LEGÍTIMOS DO MORAL NACIONAL*** Não existe democracia onde não existe segurança do Direito com Soberania, Paz Social, Progresso, Integração Nacional e Integridade do Patrimônio Nacional.

20060421

O Supremo Apedeuta

Presidente Lula: figura tosca, muito abaixo das necessidades do país. Obra do PT.O Supremo Apedeuta20/04 - Numa época onde madelanas arrependidas choram por causa das vigarices do PT - como enganar a população para eleger um simplório para presidente da República -, e outros descobrem o óbvio e passam a denunciar o totalitarismo petista, que tal dar a César o que é de César?
Por Janer Cristaldo
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© 2006 MidiaSemMascara.org
Estamos vivendo dias de madalenas arrependidas. Os jornais têm as páginas tomadas por críticos ferrenhos do PT. Olhamos suas biografias e... surpresa! São membros fundadores do PT, ativistas cujas barbas embranqueceram na militância, políticos que foram eleitos pela legenda do PT. Os ratos estão dando no pé, sinal inequívoco de que o barco está afundando. Que o diga a revista Veja, que na edição desta semana faz uma verdadeira necropsia do Partido dos Trabalhadores, aquele que se julgava o único portador autorizada da bandeira da ética.
- É que o partido, ao tomar o poder, mudou – gemem as madalenas. Mudou coisa nenhuma. Desde suas origens abrangeu um vasto leque de salafrários, que vai desde piedosos católicos a trotskistas, passando por marxistas soviéticos, maoístas, polpotistas, castristas, enfim, o rebotalho todo do século passado. A união de celerados de tão diferente extração só podia ocorrer em função de um objetivo único, a posse do poder. Eles chegaram lá. Encurralados, hoje não se pejam de acionar a máquina colossal do Estado para esmagar um coitado, que teve a desgraça de ser testemunha das reuniões da Máfia petista. O PT chegou ao poder e tudo fará para não largá-lo.
- Fomos enganados – lamuriam-se as carpideiras. Foram porque quiseram ser enganados. Votaram em um desqualificado, que passou boa parte de sua vida sustentado por um empresário, que como paga recebia favores das prefeituras petistas. Ninguém ignorava isto. Ninguém ignorava que o candidato à Suprema Magistratura da nação morava em uma cobertura, sem ter condições para tanto. Todos os eleitores de Lula fizeram ouvidos moucos às denúncias que salpicavam as páginas dos jornais. O resultado aí está: antes de terminar seu primeiro mandato, o Supremo Mandatário está indiciado como chefe de uma quadrilha jamais vista na História do país, a quadrilha do PT. A denúncia do procurador-geral da República pode não citar Lula nominalmente. Mas o indica em todas suas páginas.
Eu não fui enganado. Antes de o PT existir, eu já o denunciava. Explico. Em meus dias de jornalista em Porto Alegre, em meados dos anos 70, dediquei não poucas linhas a comunistas como Marco Aurélio Garcia, Luís Fernando Verissimo, Pila Vares, Flávio Koutzi, Tarso Genro. O que escrevi contra este último senhor daria uma pequena antologia. Em 80, como bons comunistas sedentos de poder, eles se aglutinaram no sedizente Partido dos Trabalhadores. Salvo engano, fui pioneiro nas denúncias contra o partido quadrilheiro. A serpente, eu a denunciei ainda no ovo.
Há outras madalenas carpindo cadáveres, que não as petistas. São pessoas de minha geração que hoje atacam o marxismo com fúria. Basta uma olhadela em suas biografias e lá está: eram aguerridos militantes do Partido. Ocorre que pessoa de minha idade, se um dia foi comunista, não pode alegar que se enganou. As primeiras denúncias da tirania soviética surgiram em 1929, com Panaïti Istrati. Continuaram nos anos 30, com Koestler, Orwell, Camus, Gide, Sábato, Ignazio Silone, Richard Wright, Louis Fischer, Stephen Spender e outros tantos, que foram imediatamente denunciados pelos comunistas como agentes do imperialismo. A denúncia maior ocorreu em 1949, com a affaire Kravchenko. Em 1956, há precisos 50 anos, tivemos o relatório Kruschev. Donde concluímos que os comunistas de minha idade, em suas juventudes foram pessoas cegas ao óbvio ou agiram com dolo. Outra hipótese não há.
Em meus 15 ou 16 anos, tendo recém abandonado o catolicismo, fui cercado por comunistas, que queriam ganhar o ex-crente para a causa. Puseram em minhas mãos um novo catecismo, o Curso de Filosofia – Princípios Fundamentais, de Georges Politzer. Em verdade, com filosofia nada tinha a ver, era um manual de marxismo. Nele vi uma doutrina filosoficamente muito tosca e naqueles dias mesmo recusei a doutrina. Só mais tarde fui tomar conhecimento das denúncias que acima citei. De qualquer forma, já estava vacinado.
Volto ao PT. O que melhor demonstra a ausência de escrúpulo dos petistas é o fato de, sendo composto majoritariamente por universitários, ter escolhido como líder um operário analfabeto. A escolha não é gratuita. Desde fins do século XIX vinha sendo criado o mito de uma classe operária redentora. Mitos são fortes. Os europeus sempre gostaram da idéia de um operário no poder. Longe deles, é claro. Là bas! Na América Latina, por exemplo. E manifestaram entusiasmo com a candidatura de Lula. Povos distantes são sempre ótimos laboratórios para experimentos sociais.
O sumo analfabeto, com o apoio da Igreja Católica e da universidade, acabou sendo eleito. No ano mesmo de sua eleição, em crônica intitulada “Eu sou o que sou”, publicada no Baguete Diário, jornal eletrônico de Porto Alegre (29/03/2002), pareceu-me oportuno qualificá-lo como apedeuta: “Até hoje as esquerdas são pródigas em contar piadas sobre a falta de cultura de Costa e Silva. Mas Costa e Silva fez Escola Militar, cujo acesso não é para qualquer apedeuta”.
Em 19 de agosto do mesmo ano, no mesmo jornal, na crônica intitulada O neoaparatchik, voltei ao tema: “Existe uma raça de apedeutas que se sentem muito eruditos quando usam proparoxítonas ou quadrissílabos. No debate organizado pela Folha de São Paulo, na segunda feira-passada, ele se superou. Lá pelas tantas, arrotou erudição: ‘Entretanto, há coisas a serem feitas concomitantemente’. Embriagado pelo próprio verbo, feliz pelo heptassílabo, perguntou ao interlocutor: ‘Gostou do concomitantemente?’"
Em 17 de março de 2003, no artigo Armadilha para negros, publicado neste jornal, escrevi: “O atual presidente da República está longe de ser o primeiro apedeuta a assumir o poder neste país. Câmara e Senado estão repletos de analfabetos jurídicos, que nada entendem da confecção de leis nem sabem sequer distinguir lei maior de lei menor”. Na tradução do artigo para o inglês, publicada na revista Brazzil, de Los Angeles, o tradutor teve um feliz achado: First Ignoramus.
Em Fala, ó metamorfose ambulante, publicado também no MSM, em 20 de setembro de 2004, lá está: “Durante solenidade em Brasília, o Supremo Apedeuta disse que ‘o ser humano não tem que ter medo de ser uma eterna metamorfose ambulante’, fazendo referência a um dos sublimes autores que embasam sua erudição”. Na Brazzil, a expressão foi traduzida como Supreme Ignoramus. Se alguém se der ao trabalho de pesquisar nos arquivos do MSM, verá que, de 2003 para cá, escrevi pelo menos 21 crônicas, onde uso as expressões apedeuta ou Supremo Apedeuta.
Em suma, para meu prazer, a expressão foi fazendo fortuna na mídia eletrônica. Tanto o Supremo Apedeuta como o Supreme Ignoramus. Nada lisonjeia tanto um jornalista como ver seus achados correndo mundo. Outro dia, lendo ao azar a revista Primeira Leitura, vi que um jornalista tucano chapa-branca a empregava várias vezes. Maravilha, pensei, minha trouvaille já é de conhecimento dos partidos de oposição. Ocorre que, conversando com outros jornalistas, fiquei sabendo que o autor do artigo está reivindicando a autoria da expressão.
Alto lá, senhor Reinaldo Azevedo. Supremo Apedeuta é cria minha, e isto qualquer pesquisa rápida no Google pode comprovar. Use e abuse da expressão, quantas vezes quiser, divulgue-a aos quatro ventos, isto só me faz feliz. Mas não pretenda tê-la criado. Isto é muito feio para um jornalista. Ou, para usarmos uma palavra da moda, é antiético. E não fica bem para o porta-voz de um partido que pretende dar um banho de ética no partido que se dizia dono da ética tomar atitudes assim antiéticas.
O Supremo Apedeuta é meu.

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