I M P U N I D A D E - VERGONHA NACIONAL

É INACEITÁVEL QUE A IMPUNIDADE E A VIOLÊNCIA SEJAM TRANSFORMADAS EM VALORES LEGÍTIMOS DO MORAL NACIONAL*** Não existe democracia onde não existe segurança do Direito com Soberania, Paz Social, Progresso, Integração Nacional e Integridade do Patrimônio Nacional.

20061019

Será possível que ninguém se toca?

Repassando.....


Arnaldo Jabor - Página 10 - O Globo, 17.10.2006
Será possível que ninguém se toca?

Assistimos à desmoralização das conquistas da democracia
Estamos vivendo um momento histórico delicadíssimo. As conquistas da
redemocratização estão ameaçadas pelo projeto petista de poder. A agenda
óbvia para melhorar o Brasil é um consenso entre grandes cientistas sociais.
Vários prêmios Nobel concordam com nossos pontos essenciais de reforma
política e administrativa, que fariam o país decolar.

Mas os despreparados sindicalistas e excomunas ignorantes têm um programa
que nos levará a um retrocesso político trágico. Em pouco tempo, podemos
ter
a volta da inflação, caos político, ruptura institucional - tudo na
contramão das necessidades de modernização do país.

Eles prometem medidas que nos jogarão de volta aos anos 50 ou para trás,
pelo viés burro de um "socialismo" degradado num populismo estatizante:
o
lulismo. Enquanto isso, os cidadãos que comeram e estudaram, intelectuais
e
artistas cultos, os que bebem nos bares e lêem jornal ficam quietos. O
Brasil está sendo empurrado para o buraco, e ninguém se toca? O que vai
acontecer com esse populismovoluntaristaestatizante é óbvio, previsível,
é
bêaacute;-bá em ciência política. "Sempre foi assim..." - se consolam.

Mas não. "Nunca antes", um partido montou um esquema secreto de
"desapropriação" do Estado, para fundar um "outro Estado". O ladrão
tradicional roubava em causa própria e se escondia pelos cantos. Os ladrões
deste governo roubam de testa erguida, como em uma "ação revolucionária".
Fingem-se de democratas para apodrecer a democracia por dentro.

Lula topa tudo para ser reeleito. Ele usa os bons resultados da economia
do
governo FHC para fingir que governou. Com cínico descaro, ousa dizer que
"estabilizou" a economia, quando o PT tudo fez para acabar com o real, com
a
Lei de Responsabilidade Fiscal, contra tudo que agora apregoa como atos
seus.

Se eleito, as chamadas "forças populares", que ocupam os 30 mil postos no
Estado aparelhado, vão permanecer nas "boquinhas", através de providências
burocráticas de legitimação.

As Agências Reguladoras serão assassinadas.

Os sinais estão claros, com várias delas abandonadas e com notícias de que
o
PMDB já quer diretorias.

O Banco Central perderá qualquer possibilidade de autonomia, como já rosnam
os membros do "Comitê Central" do lulismo. A era Meirelles-Palocci será
queimada, velho desejo de Dirceu e camaradas.

Qualquer privatização essencial, como a do IRB, por exemplo, será esquecida.

A reforma da Previdência "não é necessária" - dizem eles - pois os
"neoliberais exageram muito sobre sua crise", não havendo nenhum "rombo"
no
orçamento.

A Lei de Responsabilidade Fiscal será aos poucos desmoralizada por medidas
atenuantes.

Os gastos públicos aumentarão, pois, como afirmam, "as despesas de custeio
não diminuirão para não prejudicar o funcionamento da máquina pública".
Nossa maior doença - o Estado canceroso - será ignorada.

Voltará a obsessão do "controle" sobre a mídia e a cultura, como aconteceu
no início do primeiro tempo. Haverá, claro, a obstinada tentativa de
desmanchar os escândalos do chamado "mensalão", desde os dólares na cueca
até a morte de Celso Daniel e Toninho do PT, como já insinuam, dizendo que
são "meias verdades e mentiras, sobre supostos crimes sem comprovação...".

Leis "chatas" serão ignoradas, como Lula já faz com a lei que proíbe reforma
agrária em terras invadidas ilegalmente, "esquecendo-a" de propósito. Quanto
ao MST, o governo quer mantêlos unidos e fiéis, como uma espécie de "guarda
pretoriana", a vanguarda revolucionária dos "aiatolás petistas", caso a
crise política se agrave.

Não duvidem, eles serão os peões de Lula.

Outro dia, no debate, quando o Alckmin contestou Lula ao vivo, ouviu-se
um
"ohhhh!...." escandalizado entre eleitores, como se o Alckmin tivesse
cometido um sacrilégio. Alckmin apenas atacou a intocabilidade do operário
"puro" e tratouo como um cidadão como nós, ignorando a aura de "ungido de
Deus" de Lula, que os fanáticos intelectuais lhe pespegaram. Reagiram como
diante de uma heresia, como se Alckmin tivesse negado a virgindade de Nossa
Senhora ao lhe perguntar: "De onde veio o dinheiro?" Agora, sem argumentos
diante dos escândalos inegáveis, os lulistas só agem pela Fé. Lula sempre
se
disse "igual" a nós ou ao "povo", mas sempre do alto de uma "superioridade",
como se ele estivesse "fora da política", como se a origem pobre e a
ignorância lhe concedessem uma sabedoria maior. Agressão é o silêncio cínico
que ele mantém, desmoralizando as instituições pela defesa obstinada da
mentira. Mas os militantes imaginários que se acham "amantes do povo" pensam
que Lula não precisa dizer a verdade; basta parecer. Alguns até reconhecem
os crimes, mas, "mesmo assim", votarão nele. Muitos têm medo de serem
chamados de reacionários ou caretas.

Há também os "latifundiários intelectuais": acadêmicos e pensadores se
agarram em seus feudos e não ousam mudá-lo. Uns são benjaminianos; outros,
marxistas; outros, hegelianos, gurus que justificam seus salários e status
acadêmico e, por isso, não podem "esquecer um pouco o que escreveram" para
agir. Mudar é trair, para ortodoxos. Ninguém tem peito de admitir a
evidência inevitável de que só um "choque de capitalismo" destruiria nossa
paralisia estatal, burocrática e patrimonialista, pois o mito da "revolução
sagrada" é muito forte entre nós. Se há uma coisa que une esquerda e
direita, é o ódio à democracia (Bobbio).

Os intelectuais dissimulados votarão em Lula de novo e dizem que "sempre
foi
assim" porque, no duro, eles acham que o lulo-dirceusismo estava certo,
sim,
e que o PT e sua quadrilha fizeram bem em assaltar o Estado para um "fim
revolucionário".

Vou guardar este artigo como um registro em cartório. Não é uma profecia;
é
o óbvio, banal, previsível. Um dia, tirá-lo-ei do bolso e sofrerei a torta
vingança de declarar: "Agora não adianta chorar sobre o chopinho
derramado...

Eu não disse?..."

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