Brasil é alvo de candidatos paraguaios
Brasil é alvo de candidatos paraguaios |
16 de fevereiro de 2007 | ||
Por Raul Juste Lores (*) O Brasil está no centro da campanha eleitoral mais disputada da história paraguaia. Os candidatos prometem cobrar até sete vezes mais pela energia elétrica excedente que o Paraguai vende ao Brasil ou assinar acordos de comércio com os Estados Unidos, passando por cima da "burocracia lenta" do Mercosul. Até os 800 mil brasiguaios correm riscos. Reformas agrárias ou leis de expropriação de terras na fronteira, com a desculpa da segurança nacional, são esgrimidas para atingir justamente os brasileiros, maiores produtores de soja no país. Depois de 60 anos de modorrenta hegemonia do Partido Colorado (incluídos 35 anos da ditadura do colorado Alfredo Stroessner), o Paraguai começa a viver sua mais intensa campanha eleitoral. As eleições acontecem em abril do ano que vem, mas o país já está em clima de campanha. O favorito é um novato na política partidária, que nem partido tem. O ex-bispo católico Fernando Lugo, 55, tem imagem positiva para 83% dos paraguaios e uma taxa de rejeição de apenas 9%. Chamado de "bispo vermelho", o socialista defende a revisão do Tratado de Itaipu. Acha que o Brasil paga muito pouco pela energia que o Paraguai lhe vende. E sugere um reajuste de até sete vezes mais do que o Brasil paga atualmente. | ||
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