I M P U N I D A D E - VERGONHA NACIONAL

É INACEITÁVEL QUE A IMPUNIDADE E A VIOLÊNCIA SEJAM TRANSFORMADAS EM VALORES LEGÍTIMOS DO MORAL NACIONAL*** Não existe democracia onde não existe segurança do Direito com Soberania, Paz Social, Progresso, Integração Nacional e Integridade do Patrimônio Nacional.

20070227

Não se preocupem, é apenas merda...

L. Valentin

18/02/07

Na natureza, os animais livres (os não domesticados) quando sentem que algo os ameaça, lutam desesperadamente para proteger seus filhotes. Mesmo entre os crocodilianos, com seu cérebro primitivo e diminuto, as fêmeas velam pelo ninho onde estão depositados seus ovos. As aves, independente do seu tamanho, também assim procedem. Em contraste, muitos animais que servem ao homem, com o passar de milhares de anos, trocaram seu instinto de autopreservação pelo alimento e abrigo fornecidos pelos amos. O exemplo notório são os bovinos e ovinos – particularmente os cordeiros – símbolos de passividade, de entrega, de covardia e de estupidez. Quem já visitou uma fazenda, compreende isso muito bem. A mãe ovelha fica impassível, com um olhar embaçado, enquanto alguém lhe arrebata o filhote. Talvez, na sua interpretação, ela esteja condicionada a nada temer daquela mão que também lhe proporciona o alimento. Assim, confia a cria a seu dono.

Desde o início da civilização humana, os dominadores aprenderam que muito mais vantajoso que a conquista pela espada era a conquista pela submissão. Para isso foi preciso dobrar a férrea vontade humana e nessa empreitada não se mediram – nem se medem – esforços.

Passam-se as eras e cá estamos nós. A mídia, notadamente a TV, após meio século de uso voltado para a formação de um rebanho humano, conseguiu que as pessoas perdessem vários atributos instintivos: o processamento visual fez com que o cérebro excluísse o processamento abstrato, na sua quase totalidade, com sérios danos ao raciocínio e à capacidade de concluir. A repetição incansável na TV de mentiras e propagandas lavou a mente de gerações, tornando pessoas de hoje, com falhas de raciocínio, alvos fáceis para o consumismo de porcarias variadas, destacando-se dentre elas, as porcarias ideológicas e as porcarias de convivência social. Ou seja: nos transformaram em um imenso rebanho, que perdeu inclusive a capacidade de defender as crias.

Nada mais consegue trazer de volta os instintos de liberdade ao rebanho escravo. Nem a violência das mortes dos carneiros. Somente para exemplificar, dentre as centenas de casos que ocorrem por ano no país, quando o menino Yves Ota foi barbaramente assassinado no cativeiro, em agosto de 1997, julgamos que seu pai, Masataka Ota, um comerciante de classe média, iria reagir à altura. Qual nada. O sujeito foi convencido pela mídia e outras diversas instituições lavadoras de mentes a dar declarações de que não queria vingança, que a pena de morte não resolve, que fazer justiça pelas próprias mãos não é FAZER JUSTIÇA, enfim, um carneiro amestrado que ficou a repetir o que o mestre mandou.

O mesmo aconteceu com o pai de Liana, a jovem assassinada em S. Paulo, depois de ser seviciada por dois dias por um monstro “dimenor”. Esse senhor, um advogado, igualmente seguiu a mesma linha de passividade imposta pelo sistema.

Em Bragança Paulista, SP, no final de 2006, dois abortos da natureza após assaltarem uma loja, amarraram quatro pessoas (inclusive uma criança) dentro de um carro, jogaram Thinner (um solvente de tintas altamente inflamável) e incendiaram o carro com as pessoas VIVAS. Todos tiveram uma morte horrível. Os parentes, no dia da prisão dos carrascos, choravam, gritavam e se descabelavam em frente a delegacia. Queriam justiça...

Agora, no Rio de Janeiro, uns abomináveis dejetos da raça humana, trucidaram de forma escabrosa, horripilante, dantesca e hedionda um menino de seis anos que foi arrastado por sete quilômetros preso ao cinto de segurança de um carro, ficando com o corpo destroçado e decapitado. Novamente, os parentes, estão lá, chorosos, mas sem reação. Aliás, minto. O patrão ensina como reagir, assim como o dono ensina os bovinos e cordeiros a lamberem o sal no cocho. É sempre a mesma receita inócua: fazer manifestações, pedir paz, vestir camisetas pretas ou brancas, acender velas...

Será que isso adianta? Como julgar, como ter uma visão adequada do problema? Questões aparentemente complicadas, mas simples de serem equacionadas. Podemos julgar com toda certeza, PELOS FRUTOS que cada iniciativa produz.

E o que temos visto até agora? Tais árvores nada produzem, a violência aumenta, o crime deslancha e se torna incontrolável. Portanto tais ações não são eficazes. Concorde comigo, caro leitor: há mais de 40 anos que só vejo a situação piorar.

A mídia faz o possível para lhe induzir que alguém está cuidando da violência. Insiste para que se adote uma atitude de passividade diante da violência perpetrada em outras pessoas. Insiste em glamourizar o perdão e anatemizar a reação. Ongs, institutos e assemelhados, criados para manter estável um poder que gera frutos podres, investem somas grandiosas para que a mídia martele a tecla de mostrar opiniões de “especialistas” voltadas essencialmente para manter a cabeça do rebanho num estado de não pensamento e obediência servil: “não questione, apenas creia.”

Que “especialistas”, caras pálidas? Volto a lembrar os frutos. Tais “especialistas”, há décadas, repetem sem cessar: não adianta, não vai solucionar, não dá certo, etc, etc, como resposta para todas as sugestões simples e eficientes que a sociedade ovina anseia. Quais são os frutos das atividades desses “especialistas”? Um aumento da violência a níveis de agora: insuportáveis. Ouço no rádio, um “especialista”, título obtido por ter sido juiz de menores por 14 anos. Repete a mesma ladainha. Quais foram os frutos de seus 14 anos de juizado? O crime diminuiu? Os menores bandidos se regeneraram? Nada. Aconteceu justamente o contrário. Mas a mídia nos diz que ele é “especialista”. Especialista de merda!

E assim desfilam na telinha, políticos, advogados, magistrados, autoridades, sociólogos, religiosos, todos negando a reação e trazendo nas mãos frutos podres de sua atuação, a saber, o descalabro pelo qual estamos passando. Não passam de especialistas de merda!

A pena de morte não funciona? Os “especialistas” dizem que não e FALAM do exemplo dos americanos. Mentira. Pura, simples e tremenda mentira. Não fique na dúvida; vá pesquisar. Caso contrário, aprenda comigo.

Veja-se um efeito, chamado nos Estados Unidos de “deterrence”, que é a capacidade que possuem as leis e o rigor de sua aplicação em interferir na vontade do possível criminoso, desestimulando-o a delinqüir. Nenhum jurista brasileiro sequer a menciona, apesar de ser estudada profundamente na América e ter sua eficácia comprovada cabalmente. É a deterrence que faz com que um ladrão pé de chinelo pense duas vezes antes de entrar em uma casa, quando sabe que o morador possui uma arma e não será culpabilizado por usá-la em legitima defesa, em caso de invasão. É a deterrence que obrigou a volta da pena de morte em quase todos estados da federação americana. Sim, pois lá, em 1972, o governo central aboliu a pena de morte. A criminalidade aumentou tão brutalmente que os estados voltaram correndo à pena capital. Veja:

“....diante do AUMENTO AVASSALADOR da violência, 40 estados resolveram reativá-la, bem como o governo federal e as cortes militares. Doze estados preferiram continuar sem ela.

Veja a lista:

Estado

Reativou em

Estado

Reativou em

Estado

Reativou em

Alabama

1976

Arizona

1973

Arkansas

1973

Califórnia

1974

Colorado

1975

Connecticut

1973

Delaware

1974

Florida

1972

Geórgia

1973

Idaho

1973

Illinois

1974

Indiana

1974

Kansas

1974

Kentucky

1975

Louisiana

1973

Maryland

1975

Mississipi

1974

Missouri

1975

Montana

1974

Nebraska

1973

Nevada

1973

New Hampshire

1991

New Jersey

1982

New Mexico

1979

New York

1995

North Carolina

1995

Ohio

1974

Oklahoma

1973

Oregon

1978

Pennsylvania

1978

South Carolina

1974

South Dakota

1979

Tennessee

1974

Texas

1974

Utah

1974

Virginia

1974

Washington

1975

Wyoming

1977

US Government

1988

US Military

1984

Pergunta-se: A maioria dos estados retornou a essa penalidade na própria década de 70. Outros estados foram adiando a retomada, mas acabaram por reativá-la, como New York, que o fez em 1995. Por que será? Eles são marcianos? Não fazem parte da Terra, globalizada, onde o consenso dos “especialistas” é contrário a essa punição? E, dúvida cruel, esses milhares de políticos americanos e seus milhões de eleitores estão ERRADOS?

... o Instituto Gallup, conforme relata VEJA em 11.02.98, informa que a aprovação da pena de morte entre os americanos subiu de 42% em 1966 para 77% em 1977.”

(Extraído de Khaos-2003)

Essa é a verdade sobre a pena de morte, que realmente é muito pouco aplicada. De 1998 a 2005 foram executados nos Estados Unidos 635 assassinos, que mataram comprovadamente pelo menos 1.315 inocentes. Isso dá uma média de, apenas, 79 bandidos mortos por ano. A eficácia da pena de morte está, portanto, não na execução do criminoso, mas sim, na deterrence que vem embutida nela.

No Brasil, na verdade, o sistema não deseja que exista a reação. Carneiros não reagem. Carneiros devem ficar acuados, sempre preocupados e temerosos com a ameaça da criminalidade. A reação vai nos transformar em seres humanos conscientes. Vamos descobrir que o rei está nu, que os impostos nos esmagam, que a corrupção varre o país, que nosso legislativo é de merda, nosso executivo é de merda, nosso judiciário é de merda, nosso sistema é de merda, enfim, nossa vida é de merda. E, o principal, VAMOS QUERER SAIR DA MERDA!

O que eu posso fazer? - perguntará o leitor. Ensine seus filhos a reagir. Reaja quando for necessário. Procure associar-se – pagando mensalidade - a entidades que têm como meta a reação. CRIE TAIS ASSOCIAÇÕES. Diga não à passividade, não dê a outra face, exija a punição do crime baseada no prejuízo que causou. Faça como dona Maria do Carmo Ghislotti, 31 anos, que em São Carlos, SP, no final de 2006 matou Robson Xavier Francelino de Andrade, 15 anos. Ela é mãe de um menino de 3 anos que tinha sido violentado por Andrade e estava no SAGUÃO DA DELEGACIA sendo ridicularizada pelo mesmo, que, sorrindo, além de confessar ter praticado o ato, a provocava dizendo que nada iria acontecer com ele. A mãe não vacilou. Sacou uma faca e esfaqueou o facínora no pescoço, matando-o. Julgada, Dona Maria do Carmo já foi absolvida.

Dona Maria do Carmo não fez pombinha com a mão, não deu entrevista na TV (a TV não a quer de modo algum), não botou camiseta preta, nem branca. Simplesmente fez justiça. Mostrou que justiça é justiça, e, quando feita pelas próprias mãos, muito mais pura e sublime. Dona Maria do Carmo começou a subir a escada que conduz para fora de um imenso curral de carneiros atolados na merda!

Fev-2006

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Shit Quiz

Eles não querem mudar nada. Teste seu raciocínio e responda se puder: As milícias, que são compostas de 10 a 25 homens, tomaram e expulsaram os traficantes de 92 favelas. Vou repetir: 92! Por que, grupos tão pequenos conseguem isso, em alguns meses de ação e a PM e Polícia Civil, com seus milhares de homens, atuando há décadas, até hoje, nada conseguiram?

Não vale responder, como a delegada Magessi, que na TV Câmara, explicou que isso é devido a ojeriza que a população tem da farda. Note bem que os “milicianos” são policiais que cobram taxas dos moradores. Faça as contas: pedágio, taxa sobre venda de botijões de gás, água mineral, gatonet (tv a cabo roubada), taxa para mudança ou para quem vem morar na área, taxa de proteção para comerciantes, taxas para festividades e eventos, etc, e, principal: bico fechado. A população inteira, além de pagar os impostos ao estado, é obrigada a sofrer mais essa expropriação. Todos acham que era bem melhor com os traficantes. Mas, são obrigados a calar. Mas, responda....

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