I M P U N I D A D E - VERGONHA NACIONAL

É INACEITÁVEL QUE A IMPUNIDADE E A VIOLÊNCIA SEJAM TRANSFORMADAS EM VALORES LEGÍTIMOS DO MORAL NACIONAL*** Não existe democracia onde não existe segurança do Direito com Soberania, Paz Social, Progresso, Integração Nacional e Integridade do Patrimônio Nacional.

20070227

A violência no Brasil e suas raízes na sociedade - I

A violência no Brasil e suas raízes na sociedade - I
por Raphael De Paola em 27 de fevereiro de 2007

Resumo: As conotações que os criminosos do Comando Vermelho e do PCC dão aos termos de seu lema, "Paz, Justiça e Liberdade", não diferem em nada daquelas dadas pelos seus defensores politicamente corretos.

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É consenso entre as classes falantes brasileiras que quando alguém comete algum crime só pode ser porque a sociedade, de alguma forma, o induziu a tal. O homem nasce bom como um bichinho inocente mas a forma de organização social, injusta em si mesma, vai introjetando nele todas as formas de vícios. Esse diagnóstico simplista carregaria apenas o peso de um gigantesco mico intelectual se não viesse acompanhada de uma mui humilde pretensão: a reforma total da sociedade. Uma vez que a raiz dos males é a organização social, que se destrua então a sociedade atual para colocar no lugar algo mais belo. Pelo fato mesmo do mal ter origem coletiva e não individual, a salvação também só poderá vir através de uma outra coletividade, de um outro grupo de pessoas. Qual grupo? O deles, obviamente. Assim, como vêem na estrutura social as raízes da violência e da criminalidade, milhares de diplomados, formados com o dinheiro da população nas estatais do pensamento ou nas suas subsidiárias intelectuais privadas, são despejados ano após ano na sociedade vomitando desprezo e ódio à mesma em doses muito mais altas que a dos próprios bandidos. Os resultados das ações desta gente que se alça à posição de casta sacerdotal, se arrogando o papel de condutores morais e intelectuais da nação, se fazem sentir com um peso devastador em meio à população exatamente porque eles têm razão: a situação atual de violência no Brasil tem inegáveis raízes na sociedade.

É óbvio que não estou falando da supostamente “malvada” estrutura capitalista da nossa sociedade, apontada pela mitologia comunista, verdadeiro berço do atual código imoral brasileiro, como raiz da violência no nosso país - mesmo porque somente um pobre coitado doutrinado no esquerdismo dentro de uma universidade brasileira veria no Brasil uma pálida sombra de verdadeira liberdade de mercado, proteção às propriedades privada e intelectual, e mínima ingerência estatal na economia, sem os quais não se pode apontar um país como capitalista. Fica impossível também, atribuir 50 mil homicídios por ano a um suposto ímpeto consumista da população, em detrimento de preocupações de ordem mais alta, num país pobre com economia de terceiro mundo e onde o único produto disponível para consumo em exagero são impostos. Claro que também não me refiro à tese, tão famosa nos salões freqüentados por essa beautiful people, de que a violência tem sua causa nas “desigualdades sociais”. Não. Refiro-me a relações de causa e efeito muito menos fantasiosas e remotas, muito mais reais, diretas e identificáveis, rastreáveis até sua origem próxima e evidente, mas que ninguém parece querer enxergar: a visão de mundo esquerdista.

Não é coincidência o fato de que a difusão do ethos esquerdista no seio da sociedade brasileira venha acompanhada do aumento exponencial da criminalidade. A glamourização do estilo de vida revolucionária, atestada pela santificação midiática e cultural de Guevaras, Marighellas e Lamarcas, não é apenas uma causa intelectual remota da atitude permissiva de todo esquerdista perante o crime em geral. Se não passasse disso, seus efeitos limitar-se-iam ao imaginário das pessoas e ficariam sem conexão direta com o mundo dos fatos, o pecado maior para um esquerdista. Isso não lhes basta: esses pequenos deuses não se contentam enquanto não produzem um mundo exterior moldado à imagem e semelhança de seu lindo mundo interior. É preciso então que o intelectual se torne um ativista: passa a agir para que o mundo se pareça um pouco mais com o que ele pensa e quer que seja a estrutura da realidade. A ética esquerdista trabalha com a premissa de que, mais do que o pensamento tender para a realidade, é preciso fazer com que a realidade tenda para o (seu) pensamento, e Karl Marx sintetiza isso ao afirmar que maior que a tarefa do homem de ciência que se proponha a estudar e entender o mundo, urge a tarefa de transformá-lo.

O papel que cabe ao típico intelectual engajado torna-se portanto, fomentar o que chamam de “contradições da sociedade” para que ele possa cada vez mais acusar a forma da organização social por todos os males e dizer que ela não presta e precisa ser transformada. Ele vai criando, assim, cientificamente, situações de tensão e ruptura no tecido social, com a intenção de produzirem-se ‘condições objetivas’ para a tomada revolucionária do poder e produzir-se o advento do paraíso socialista, uma hipotética sociedade do futuro a ser conduzida por eles mesmos a um estado de coisas onde não mais existirão pobreza nem violência, somente prosperidade e paz social - como todo mundo sabe que é o caso de Cuba.

Ao produzir a ruptura da organização social, o esquerdismo leva a sociedade a um estado de aparente anomia. Aparente somente, porque ele procura manter o controle na condução do processo de desestruturação da sociedade. Atesta o notável sucesso obtido neste intento o fato de que o aumento generalizado da corrupção e rebaixamento do nível moral das pessoas venha acompanhado da ascensão do esquerdismo na política. A forma social vigente é destruída ao mesmo tempo em que se constrói a nova ordem.

O destaque dado pela teoria revolucionária à delinqüência como caminho transformador da sociedade é conhecido desde a Revolução Francesa. No Brasil, é tarefa para algumas gerações identificar todas as linhas de ação postas deliberadamente em prática pela Weltanschauung esquerdista nas últimas décadas, que têm por objetivo aumentar a violência e a criminalidade. Ater-me-ei a alguns fatos e considerações apenas.

A organização profissional do crime no Brasil deu-se depois que bandidos comuns tiveram contato com prisioneiros políticos dentro das prisões durante o regime militar. Uma grande quantidade de métodos de organização, táticas de guerrilha urbana e rural, intimidação, infiltração e corrupção nos meios policiais e na sociedade, foi passada a criminosos comuns por gente que fazia disso sua vida: guerrilheiros, terroristas, assaltantes, sabotadores, agentes infiltrados e simpatizantes, formados na mentalidade revolucionária em Cuba, Moscou e outros centros de formação de ética esquerdista. Todo o conhecimento adquirido na prática da vida clandestina da luta revolucionária e na teoria dos livros de Hitler, Fidel Castro, Che Guevara, Carlos Marighella, Debray, Mao, Giap, Lênin e Gramsci, está hoje a serviço das organizações criminosas que, mais do que no Brasil, mandam no continente inteiro.

A volta à cena política daqueles militantes comunistas que outrora a sociedade rejeitara e sua elevação aos postos de comandantes da moral e da ética nacionais, trouxeram como conseqüência uma promiscuidade de relações entre o que é legal, o que passou a ser legal, o que somente na aparência é legal, o ilegal e o criminoso. Militantes do MST e afins, catequizados junto com uma enxurrada de políticos e professores segundo a perversão moral que é o evangelho socialista da Teologia da Libertação pregado por padres revolucionários, agradecem treinamento recebido das FARC. Estas são parceiras de Hugo Chávez, de Lula, do PT e de dezenas de outros partidos e organizações esquerdistas no Foro de São Paulo, entre eles o PC Cubano e o grupo de seqüestradores do MIR (Movimiento de Izquierdas Revolucionarias, Chile). As FARC tiveram ainda escritórios de representação em Ribeirão Preto e no Rio Grande do Sul ligados a políticos de esquerda, além de informações divulgadas pela imprensa sugerirem, por um lado, que financiaram campanhas petistas juntamente com o regime comunista cubano, e por outro lado sugerem uma íntima conexão entre esses grupos internacionais e o treinamento em técnicas subversivas para as quadrilhas do Comando Vermelho no Rio e do PCC de Marcola. Este último tem um meio-irmão boliviano que é político influente do partido do cocalero Evo Morales, ao qual Lula, Fidel e Chávez patrocinam. Agindo na mesma direção, Brizola, com seu “socialismo moreno”, deixou campo aberto ao crime organizado no estado do Rio ao desmantelar a polícia – prática sistemática de todos os governos desde então - e a impedir de ir aonde o crime atuava. Usava para isso a desculpa de que mandar a polícia prender um suspeito num bairro pobre seria um absurdo somente imaginado por uma elite que via todo pobre como bandido em potencial, dando inclusive tons racistas à acusação que fazia à sociedade. A dívida de gratidão dos marginais para com seu padrinho político não podia ter melhor paga: brizola virou gíria para cocaína nos morros cariocas.

Todo esse esquema de tomada do poder ruiria se não contasse com o respaldo cultural e propagandístico coordenado desde dentro de setores das igrejas, universidades, editoras, meios de comunicação e ONGs, que atuam na sociedade como centros difusores da moral esquerdista e constroem blindagens, inclusive jurídicas, contra qualquer ataque à ética revolucionária. O braço material da estratégia revolucionária seria desmascarado em um segundo num ambiente onde imperassem uma sólida consciência moral e uma verdadeira intelectualidade. Isso torna necessária então a fabricação de um código moral inteiramente deturpado e de uma pseudociência que confundirá nas pessoas o senso de certo e errado, invertendo o bem pelo mal.

As conotações que os criminosos do Comando Vermelho e do PCC dão aos termos de seu lema, "Paz, Justiça e Liberdade", não diferem em nada daquelas dadas pelos seus defensores politicamente corretos que lotam as universidades, salas de redação, clínicas psiquiátricas e ONGs de direitos humanos, todos recebendo financiamento milionário, tanto estatal como de fundações multinacionais. “Paz” para essa gente é não ferir a suscetibilidade de criminosos, mesmo porque sua ciência social ensina que a culpa pelo crime é da sociedade e que a verdadeira vítima é o bandido. Este é o sentido da palavra “paz” na ONG paulista Sou da Paz. “Justiça”, para um intelectual esquerdista, é forjar uma retórica que veda à população o direito à legítima defesa ante a total inoperância estatal no combate ao crime mas, ao mesmo tempo, absolve de antemão todos os atos do MST e outros movimentos “sociais” sob a premissa de que, como o Estado não lhes garante seus “direitos” - os quais seriam de ordem meramente econômica - não lhes resta outra opção que não fazer justiça com as próprias mãos. Em outras palavras, quando se trata de motivos econômicos é legítimo tomar a justiça nas próprias mãos, mas torna-se a aberração máxima, segundo a ótica comunista, defender-se a própria vida, e assim podemos entender o sentido que a palavra “vida” tem na ONG carioca Viva Rio. “Liberdade” tem no ethos esquerdista ... – bem, dêem uma olhada em Cuba: quem tem liberdade são os gângsters e quem vive cativo é o povo.

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