Exército recebe dossiês provando parceria de bandidos e movimentos brasileiros com 28 grupos terroristas
Os documentos oficiais são repassados pelas PMs, imediatamente, ao Exército Brasileiro. Os militares serão obrigados a se mobilizar sobre o assunto, apesar da ordem em contrário do Ministério da Defesa e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. A ordem no Palácio do Planalto é abafar tal caso, no momento em que se prepara uma estranha legislação anti-terror que exclui as motivações políticas ou religiosas do conceito de terrorismo.
Foram os espiões norte-americanos e israelenses que advertiram o governo do Rio de Janeiro sobre a ameaça da facção criminosa Comando Vermelho em matar 150 policiais. Vieram deles as informações finais que permitiram à Polícia Federal desarticular, em Niterói (RJ) a mais eficiente quadrilha mundial de falsificação de passaportes, que era comandada por um terrorista. Informações dos mesmos agentes facilitaram a prisão do veterano terrorista italiano Cesare Battisti, neste domingo, na Zona Sul do Rio. As mais recentes informações, vazadas pelos espiões, retratam, objetivamente, o intercâmbio de operações entre traficantes de drogas cariocas e os narco-guerrilheiros das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
A Polícia Federal já tem provas de que comerciantes ilegais de drogas do Comando Vermelho, que controlam bocas-de-fumo nos morros cariocas da Mangueira e do Jacarezinho negociam pessoalmente, e com regularidade, cargas de cocaína na fronteira entre o Brasil e a Colômbia. As trocas de dinheiro ou peças de automóveis roubados pela pura cocaína colombiana acontecem durante festas promovidas pelos guerrilheiros das FARC. Os negociadores brasileiros do CV já foram identificados como Negro, da Mangueira, e Sapo, do Jacarezinho. A PF recebeu a informação de que pelo menos 18 criminosos que viajam freqüentemente à região da fronteira Brasil-Colômbia.
O Comando Vermelho ocupa o espaço que já foi exclusivo do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, capturado seis anos atrás em território colombiano. Na Mangueira, a Polícia Civil carioca já apreendeu, em junho, 20 quilos de cocaína do tipo capa preta, vendida pelas Farc. O grau de pureza da droga (98%) garante a rentabilidade ao tráfico. Os brasileiros transformam uma tonelada de pasta de coca colombiana em cinco toneladas, depois de misturarem com outras substâncias. No Morro da Mangueira, os traficantes chegam a faturar até R$ 1 milhão por semana na chamada alta temporada, entre meses de novembro e fevereiro. O exército de traficantes na favela, que recebe treinamento de guerrilheiros das FARC, tem cerca de 150 homens fortemente armados.
A aliança dos traficantes brasileiros com guerrilheiros das Farc que comercializam cocaína começou com Fernandinho Beira-Mar, em 1997. Na época, o criminoso já dominava o tráfico de drogas e armas na fronteira do Brasil com o Paraguai, e mantinha enorme rede de contato com traficantes internacionais. Com o aval desses grandes traficantes, Beira-Mar foi apresentado a Tomás Medina Caracas. Ele é o famoso Negro Acácio. Lidera a Frente 16, um dos principais grupos das Farc. Beira-Mar ganhou a confiança do Negro Acácio porque tinha status de “bom negociante”. A Frente 16 é uma unidade das Farc que admite que vende cocaína para financiar a guerrilha.
Por Jorge Serrão do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com/
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