 Não se engane, não é agente de Bush. É o poderoso chefão do Primeiro Comando da Capital Federal. |
Do Observatório de Inteligência Por Orion Alencastro
O saudoso jurista Clóvis Ramalhete nos ensinou que política é a arte do possível. Segundo assessor palaciano, o presidente ainda está amuado e lamentando a desistência de seu amigo Nelso Jobim, o gaúcho ex-presidente do STF e gozando de aposentadoria de magistrado, de competir em prestígio nas eleições a presidente do PMDB com o arguto paulista deputado Michel Temer. Assim sendo, a arte política engendrada de altíssimo interesse do Palácio do Planalto frustrou-se. Alega-se que por interferência de pressões de líderes do PT, contrariando o presidente.
Como se recorda, para o plano de navegação segura ao porto de manutenção do PT no poder, seria fundamental alguém de muita confiança do Chefe do Estado na presidência do aliado PMDB. Objetivamente, Nelson Jobim seria a força de bombordo do governo Luiz Inácio da Silva, porque a de estibordo está firme com o presidente da Câmara Arlindo Chinaglia Junior.
Jobim, político e jurista, seria imprescindível como chefe do PMDB nacional. Colocaria à disposição do presidente da República a sua malícia jurídica como ex-comandante do STF, experiência que aliada às intimidades lá deixadas asseguraria calmaria, desviando as tempestades de processos da quadrilha do crime organizado que fez este período de governo o mais desonesto da história do Brasil, conforme denúncia do Procurador-Geral da República. Jobim seria usado também como orientador para traçados de rota de manutenção de Luiz Inácio da Silva no governo, por intermédio de emenda permitindo reeleição sucessiva ou, quem sabe, proposta parlamentar de torná-lo primeiro ministro.
 Gilberto Carvalho, candidato à dispensa do Palácio, por práticas condenáveis que envergonham o partido. | Secretário do presidente denunciado à Justiça
Além do processo dos quarenta ladrões, o Presidente da República está incomodado com a situação a que chegaram as falcatruas praticadas pelo Partido dos Trabalhadores, por intermédio de seus militantes, no município de Santo André, fato que desmoraliza a administração federal, tendo em vista que vários colaboradores do ocupante do Palácio do Planalto foram denunciados à Justiça.
Gilberto Carvalho, chefe de gabinete e secretário particular do presidente, a pedido do Ministério Público à Justiça, está sofrendo bloqueio dos seus bens particulares junto com o PT. O montante foi fixado em R$ 5.300.000,00, por suposto envolvimento em ardiloso esquema de propina na área de transportes, que teria sido operado em Santo André, na administração do Prefeito Celso Daniel (PT). Este, brutalmente sequestrado, torturado e assassinado em 2002, às vésperas da eleição de Luiz Inácio da Silva à presidência. (OI/Brasil acima de tudo) |
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