O v al or do P IB d e 20 05 a p re ço s co rr en te s fo i de R $ 2, 14 8 tr il h ões , a lt a de 1 0, 9% e m re la çã o ao d a m et od ol og ia a nt ig a (R $ 1 ,9 37 b i lh õe s) Nova metodologia do IBGE eleva expansão do PIB de 2002 a 2005
Publicada em 21/03/2007 às 10h43m
O Globo Online. Juliana Rangel, com Valor Online RIO -
As mudanças de metodologia no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) implementadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fizeram com que as taxas de crescimento da economia brasileira fossem melhores do que as divulgadas anteriormente de 2002 a 2005. As mudanças foram aplicadas aos resultados do PIB desde 2000 e tiveram impacto positivo maior nos anos do Governo Lula (2003 a 2005).
No resultado de 2000 a revisão foi para baixo, de 4,4% para 4,3% e, no de 2001, manteve a mesma taxa, de 1,3%. O PIB de 2006, que pela metodologia antiga cresceu decepcionantes 2,9% , só terá seu novo cálculo divulgado na próxima quarta-feira. Segundo a economista-chefe do BES Investimento, Sandra Utsumi, a discrepância das correções entre um governo e outro não chegam a ser uma surpresa.Ela lembra que o novo cálculo traz mudanças importantes e dados apurados sobre setores que são mais sensíveis a crises, como o de serviços, comércio e novas indústrias que surgiram nos últimos anos.
Com a mudança (clique aqui para entender a nova metodologia) , o IBGE também passou a considerar uma ampla base de dados do Imposto de Renda, fornecida pela Receita Federal, e informações do Sistema de Contas Nacionais. Além disso amplia de 43 atividades econômicas e 80 produtos para 56 atividades e 110 produtos. - Houve um período crítico entre 1995 e 2002, quando foi registrada uma seqüência de crises. Houve um forte ajuste na economia e a desvalorização do real, após a saída de um regime de câmbio fixo para câmbio flutuante. Os juros foram elevados para patamares acima de 20% ao ano, o que resultou na queda do poder aquisitivo e na taxa de investimentos. No ano de 1998 para 1999, por exemplo, a queda real no nível de investimento foi de 8,2%, e isso teve reflexo entre 2000 e 2002. Só voltou a se recuperar em 2003 - justifica. PIB de R$ 2 trilhões em 2005
O PIB de 2005, cuja expansão foi de 2,3% conforme a metodologia antiga, passou a ter uma taxa de crescimento de 2,9%. Seu valor a preços correntes foi de R$ 2,148 trilhões, com alta de 10,9% em relação ao da metodologia antiga (R$ 1,937 bilhões). Esta foi a primeira vez que o valor do PIB passou dos R$ 2 trilhões. Em 2004, que teve a maior taxa do período nas duas metodologias, o crescimento revisado da economia chegou a 5,7%, acima dos 5% da expansão que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, quer para os próximos anos. Na metodologia anterior, a expansão tinha sido de 4,9%. Em 2003, primeiro ano de governo Lula, a taxa passou de 0,5% para 1,1%. Em valores correntes, o PIB de 2000 foi recalculado para R$ 1,179 trilhão, com incremento de 7,1%, em relação ao valor anterior. Os dados de 2000 a 2003 são definitivos. No caso de 2004, o PIB ainda passará por uma revisão, enquanto o de 2005 sofrerá as revisões periódicas.
ECONOMIA
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