Bertold Brecht não teve a oportunidade de conhecer o homem que mais sabe ocultar o seu pensamento na arte da palavra e do teatro. |
Do Observatório de Inteligência Por Orion Alencastro
A sociedade consciente de seus deveres - estudantes, professores, intelectuais, religiosos, trabalhadores, servidores públicos civis e militares, empreendedores e empresários - é vítima da insanidade política que leva o visionário Luiz Inácio da Silva a firmar-se em acordo de coalizão com onze partidos, incluindo-se o PT, para governar o país nos próximos quatro anos.
Tem-se a impressão de que a trama vai sendo tecida com a dissuasão da consciência da sociedade. O torneiro mecânico dentro de poucos anos contará mais tempo de serviço como presidente da República do que os assentamentos constantes em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, na categoria de Torneiro Mecânico e acidentado do trabalho, com a acalentada e silenciosa perspectiva do terceiro mandato.
Brasília, a verdadeira Ilha da Fantasia, ornada com as estruturas de concreto do mais antigo arquiteto comunista Oscar Niemeyer, longe dos guetos dos morros, das avenidas das balas perdidas e da violência sangrenta das regiões metropolitanas, é o lugar apropriado para que os políticos esqueçam suas virtudes no Bem, promessas de campanha, desonrem os votos recebidos e se ajoelhem aos pés do inquilino do Palácio do Planalto em busca de poder, dinheiro e fama.
Waldir Pires apagou as luzes da sala de João Goulart, apagou o espaço aéreo, tem que ir para a rua para não apagar Luiz Inácio da Silva, que apaga a disciplina e a hierarquia dos quartéis. | Bandoleiros parlamentares na ação corruptora
O G-11, grupo dos onze partidos, consagra a formação de um agrupamento de verdadeiros bandoleiros, cujo poder político se reparte e se espraia pelos ministérios, aparelhando o Estado em busca da atraente participação no cofre dos dinheiros destinados ao PAC.
Os políticos confirmarão que perderam a vergonha nas corridas e pressões sobre licitações, concorrências, intermediações de apresentações e favores, de onde virão as disputadas propinas, garantindo, principalmente aos novatos, o lançamento para a fama política. A exposição pessoal em comissões parlamentares, missões ao estrangeiro, apoios a propostas inusitadas, pronunciamentos de gratidão ao presidente da República para o recebimento de suas mesuras trará a visibilidade desejada.
O PT marcado pela corrupção, aparentemente tirou o time de campo mas continua homogênico na sua ideologia e ação socialista. Perdeu e cedeu espaço ministerial para que Luiz Inácio da Silva, o ilusionista de auditórios, passe a sua imagem e se auto-elogie como o maior governo da história deste país, inconscientizando as massas de que foi e continuará chefe do governo mais corrupto da história da Pátria.
A farra continua. CPI, não. Corrupção, sim. | A farsa do Estado Democrático de Direito
País rico, governantes abastados, políticos se endinheirando, sociedade tributada e povo sem segurança no seu destino. Esta é a marcha do Brasil com seu novo ministério que vai alargar as oportunidades oficiais para o aumento da corrupção governamental que se constitui no mais autêntico crime organizado, para horror dos brasileiros honestos.
Para alento e esperança político-partidária, sobraram alguns partidos que não se subjugaram aos atraentes acenos do chefe da Nação. Restará à sociedade traída nas suas aspirações, indignada com o sonso faz-de-conta do governo da República, entojada com as irresponsabilidades administrativas e escorchante tributação, levantar-se contra o governo do embuste, apelar à honra do Ministério Público, da Suprema Magistratura e dos Agentes do Estado, e arregaçar os verdadeiros arquivos disponíveis sobre a corrupção, a apropriação indébita e o enriquecimento ilícito, perpetrados por ocupantes de cargos eletivos e os nomeados sob o manto protetor de Luiz Inácio da Silva.
Está na hora de promover o saneamento da farsa do Estado Democrático de Direito, que permite o assalto à dignidade nacional, o desvio de dinheiros, o roubo de nossas riquezas e a corrosão da soberania nacional. (OI/Brasil acima de tudo) |
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