Luiz Inácio da Silva traiu-se, trincou a Constituição, mostrou as unhas do ditador para a espada e a cruz, a lei e a harmonia social
Terrorismo sindical com apoio do Presidente da República | ![]() | ![]() |
03 de abril de 2007 | |||
Por Orion Alencastro Às vésperas da visita do Papa Bento XVI ao Brasil e da realização dos Jogos Panamericanos, é lamentável a repercussão internacional alcançada pela intempestiva greve dos controladores de vôo no último fim-de-semana, agravada pelo motim de sargentos da Aeronáutica que servem naquele nevrálgico setor da segurança aeroviária no Brasil. O episódio é um alerta aqueles que não querem entender os idos de março de 1964. O fato é mais grave quando o presidente da República, em seu luxuosíssimo avião-brinquedo, e provavelmente saboreando as costumeiras bebidas alcóolicas de bordo, transmite mensagem ao Palácio do Planalto desautorizando o Comandante da Força Aérea brasileira a não punir na forma dos regulamentos sagrados à indisciplina daqueles militares insurgentes, rompendo a hierarquia dos brasileiros uniformizados. Luiz Inácio da Silva não honra o título de Comandante-em-Chefe Constitucional das Forças Armadas ao externar impulsos primários do seu tempo de líder sindical, se sobrepondo à lei, à ordem, à disciplina e à hierarquia.
Os quartéis jamais poderão se assemelhar ao estádio de Vila Euclides e as organizações militares jamais serão sindicatos, confunde-se sua excelência nas suas palavras e atitudes, ora protagonizando autoridade pública ora se transfigurando em líder sindical para a sua platéia ávida de que o povo brasileiro adote pensamento único e atenda aos desejos ocultos do governo. O que o senhor presidente e seu octogenário Ministro da Defesa Waldir Pires estão fazendo é permitir o alastramento do terrorismo sindical no país. O governo do "país de todos" financia e apoia, por intermédio de sindicatos e associações, o terrorismo rural promovido pela guerrilha do MST e o terrorismo urbano desenvolvido pela guerrilha da CUT, esta assessorando o terrorismo sindical dos dirigentes das entidades de classe dos controladores de vôo. O presidente da República se desestabiliza na sua personalidade ao falar aquilo que seus assessores lhe assopram, deixando escapar os germes ideológicos e o ranço gramscista da sua equipe política. A sociedade e o povo tem que protestar e ficar atentos ao processo de transfusão do sangue democrático da Nação para a hemoglobina do socialismo. Como diria Gramsci, "a mudança política concreta se dá no momento em que o poder é conquistado pelas classes subalternas, guiada pelo seu partido orgânico em que é fundado o novo Estado". Isto é, no instante em que o Estado liberal democrático burguês (ditadura oligarca) está superado. Daí depreendermos a atraente estratégia de Luiz Inácio da Silva que, seguindo o exemplo do ditador Hugo Chávez, passou a sua subordinação uma base de coalizão de 11 partidos. O Brasil não é a Venezuela e o seu Chefe de Estado conseguiu a capitulação de todos os parlamentares para apoiá-lo na audaciosa implantação do socialismo do século XXI. Luiz Inácio da Silva traiu-se, trincou a Constituição, mostrou as unhas do ditador para a espada e a cruz, a lei e a harmonia social, que edificaram esta Nação. (OI/Brasil acima de tudo) |
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