I M P U N I D A D E - VERGONHA NACIONAL

É INACEITÁVEL QUE A IMPUNIDADE E A VIOLÊNCIA SEJAM TRANSFORMADAS EM VALORES LEGÍTIMOS DO MORAL NACIONAL*** Não existe democracia onde não existe segurança do Direito com Soberania, Paz Social, Progresso, Integração Nacional e Integridade do Patrimônio Nacional.

20070402

Lula plantou a sindicalização dentro das Forças Armadas — e é por isso que a Aeronáutica está cortando a parte de sua carne que apodreceu.

A LIÇÃO DE RONALD REAGAN, UM PRESIDENTE!
Os controladores já tentaram fazer reféns a população e o governo americanos. Abaixo, reproduzo trecho de um artigo do embaixador Rubens Barbosa, publicado no Estadão, em que ele conta a resposta que o então presidente Ronald Reagan deu a um movimento semelhante. Reagan tinha sido ator de segunda linha em Hollywood. Os democratas e as esquerdas mundo afora gostavam de tratá-lo como idiota. Aquele evento vai completar 26 anos em agosto. Nunca mais os controladores pararam. No Brasil, não será assim. O movimento sindical acaba de dar uma espécie de golpe na Aeronáutica. Vamos a trecho do artigo de Barbosa:

Nos EUA, duas décadas e meia atrás, em 3 de agosto de 1981, cerca de 13 mil controladores do tráfego aéreo entraram em greve, ocasionando um grande problema logístico para a população e para a economia norte-americanas. A greve teve como principais razões questões econômicas, como salários, estresse no relacionamento entre o órgão estatal que comandava o setor aéreo (FAA, equivalente à Anac) e os controladores, e também de gestão pública.

Na época se deu muita ênfase à questão salarial, mas, na realidade, a principal reivindicação era a mudança na forma de tratamento por parte da FAA em relação à categoria, o que acarretava problemas psicológicos nos controladores. O sindicato que comandou a greve procurava, assim, obter melhores condições de trabalho, maiores salários e a redução da carga horária para uma semana de 32 horas.

Os sindicalistas chegaram a pensar que poderiam paralisar o sistema aéreo dos EUA e usar isso como moeda de troca para o atendimento de suas reivindicações. Tecnicamente, a greve era ilegal, pois desrespeitava a legislação que proibia esses movimentos no âmbito do serviço público.

A reação de Washington foi rápida e eficiente, como era de esperar em circunstância dessa gravidade.

O presidente Ronald Reagan, no mesmo dia do anúncio da paralisação do trabalho, assumiu pessoalmente o comando das providências e fez pronunciamento público nos jardins da Casa Branca, televisionado para toda a nação, declarando a greve ilegal por representar um perigo para a segurança nacional. Reagan, ao referir-se à decisão tomada pelo sindicato, fez menção ao compromisso assumido pelos controladores de não entrar em greve contra o Estado. Disse que a lei havia sido violada e deu um prazo de 48 horas para que eles retornassem ao trabalho. Não deixou de registrar que, mantida a greve, os contratos dos controladores seriam terminados e eles seriam sumariamente demitidos do serviço público.

Como as reivindicações dos controladores eram públicas e a ameaça de greve era de conhecimento geral, o governo havia tomado suas providências acautelatórias oportunamente. O prazo de 48 horas foi concedido para permitir a substituição dos controladores por outros que haviam sido treinados secretamente. Nesse período, pelas medidas tomadas, somente 20% do tráfego aéreo havia sido afetado.

No dia 5, havendo fracassado as negociações e não tendo havido a suspensão da greve e o conseqüente retorno dos controladores ao trabalho, o presidente Ronald Reagan demitiu 11.359 controladores de tráfego aéreo grevistas e proibiu que eles pudessem ser readmitidos no serviço público federal. A greve representou a maior derrota sindical nos EUA em 60 anos.


 

 

Enquanto isto nestepaisss:

 

Apagão aéreo: Lula entrega tudo o que os controladores pedem, quebra a hierarquia militar e leva a sindicalização para as Forças Armadas

 

Na véspera do 43º aniversário do golpe militar de 1964, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ter contornado um apagão aéreo e dado início a um curto-circuito institucional. Depois de seis meses de desordem, sem que o governo tivesse produzido ao menos um diagnóstico da crise, Lula cedeu à chantagem dos controladores, aceitando todas as suas reivindicações, quebrou a disciplina na Aeronáutica e levou a sindicalização para o seio das Forças Armadas, uma das causas daquele movimento de que se fala na primeira linha. É claro que não há risco de golpe militar. O risco, a partir de agora, é o da bagunça permanente. A rapaziada viu que é fácil.

- Os controladores querem uma gratificação imediata. Lula disse "sim";
- Os controladores querem um plano de carreira. Lula disse "sim";
- Os controladores querem a suspensão de toda e qualquer punição. Lula disse "sim";
- Os controladores querem o cancelamento da transferência de colegas. Lula disse "sim";
- Os controladores querem o que chamam de interlocução permanente. Lula disse "sim":
- Os controladores querem a progressiva desmilitarização do tráfego aéreo. Lula disse "sim".

Ao dizer tantos "sins", o Apedeuta tirou a autoridade do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, recém-empossado, e perdeu a sua própria. Informa o Estadão deste sábado: "A decisão de abrir negociação com a categoria e barrar a prisão de 18 sargentos insubordinados foi tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que voava para Washington. À noite, assim que chegou à capital dos Estados Unidos, onde irá se encontrar com o presidente George W. Bush, Lula telefonou para o vice-presidente, José Alencar, e para e os ministros da Defesa, Waldir Pires, e do Planejamento, Paulo Bernardo. Recomendou que fizessem de tudo para reverter a crise provocada pela paralisação dos controladores de vôo e os lembrou de que o funcionamento do setor aéreo é 'uma questão de segurança nacional'."

Lula é mesmo um prodígio. Percebam que esta é, a rigor, a primeira crise séria do seu governo que não foi causada por uma acusação de corrupção. Todas as outras tinham petistas metidos em lambança e, a rigor, eram casos tanto de política como de polícia. Desta feita, um movimento reivindicatório assume contornos que flertam com uma crise institucional. Há seis meses, a patética figura do ministro Waldir Pires, da Defesa, perambula pelos corredores de Brasília produzindo explicações e nenhuma solução. Ele foi o primeiro, é bom lembrar, a tocar no delicado assunto da "desmilitarização" do setor e a defender que se ouvissem as "lideranças".

Sou contra a desmilitarização em meio a essa balbúrdia e já disse por quê: os céus do Brasil serão entregues à CUT — que vive a sua fase pelega porque o governo do PT. E depois? Todos sabem qual é a resposta. Muito bem. Mesmo sem a passagem do setor para os civis, o movimento dos controladores assumiu características de movimento sindical, sem perder, no entanto, a sua fachada também militar. Os sargentos se auto-aquartelaram, e suas lideranças divulgaram um manifesto em que diziam não confiar mais em seus superiores.

O nome disso é indisciplina, e se resolve com cadeia. "O que está ocorrendo é o modelo típico de 63: meia dúzia de sindicalistas radicais insuflando a tropa", disse ao Estadão deste sábado o tenente-brigadeiro da reserva Sérgio Ferolla, ex-presidente do Superior Tribunal Militar. Naquele ano, os sargentos tomaram a Rádio Nacional, cortaram as ligações telefônicas de Brasília com o País e prenderam oficiais e um ministro do Supremo Tribunal Federal. O movimento foi reprimido pelo Exército, que prendeu 600 sargentos. Ainda no Estadão: "Outro oficial lembrou que não se pode dar aumento diferenciado aos controladores. 'Do contrário, daqui a pouco o mecânico do radar também vai querer'. Para ele, as Forças Armadas passam por uma crise. 'A insatisfação é grande. Praça e oficial ganham pouco e vivemos uma fuga de quadros experientes para outras carreiras'."

 

 VEM MAIS CONFUSÃO POR AÍ


Os militares que aceitarem passar para a área civil vão, claro, perder as suas patentes. Tenho pra mim que, apesar dos baixos salários, muitos vão ponderar se vale a pena abrir mão da segurança e da estabilidade, ainda que mal remunerada, da carreira militar. Mais: para os que escolheram esse caminho, há algo além da "profissão": há também o apreço pela vida militar. Não será uma transição tranqüila. E reitero: a Aeronáutica é que está dizendo que não quer mais saber dessa história.

Os controladores que passarem para o serviço civil aprenderam direitinho o caminho das pedras. Surge, vamos dizer, uma nova carreira, com um poder inédito nas últimas décadas. Ela humilhou a Força Aérea Brasileira, fez chantagem com o governo e levou tudo o que quis. Lula plantou a sindicalização dentro das Forças Armadas — e é por isso que a Aeronáutica está cortando a parte de sua carne que apodreceu. Vamos ver se assim consegue impedir que o mal se espalhe. Se as Forças Armadas podem conter o baguncismo provocado pelo governo, no controle aéreo, ele está apenas no começo. A "catchiguria" dos controladores é um problema em todo o mundo.



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