I M P U N I D A D E - VERGONHA NACIONAL

É INACEITÁVEL QUE A IMPUNIDADE E A VIOLÊNCIA SEJAM TRANSFORMADAS EM VALORES LEGÍTIMOS DO MORAL NACIONAL*** Não existe democracia onde não existe segurança do Direito com Soberania, Paz Social, Progresso, Integração Nacional e Integridade do Patrimônio Nacional.

20070422

Ministério continua sem o BNDES

Luís Osvaldo Grossmann

Correio Braziliense

19/4/2007

Presidente Lula dá o comando do banco de fomento a Luciano Coutinho, ignorando indicação do ministro Miguel Jorge. Economista é bem aceito pelo setor produtivo e não sofre resistência do PMDB

A exemplo do que fez no primeiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encurtou as rédeas do Ministério do Desenvolvimento e não aceitou o nome preferido do novo titular da pasta, Miguel Jorge, para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O banco de fomento é subordinado ao ministério, mas Lula indicou ontem o economista Luciano Coutinho para o posto.

O presidente, por sinal, tenta há tempos levar Coutinho para o governo. Chegou a oferecer a ele o Ministério do Planejamento, mas o economista recusou. O nome também já fora lembrado para o próprio BNDES, mas acabou derrubado por disputas políticas. A posse, no entanto, ainda não tem data certa. Luciano Coutinho pediu alguns dias para se desvincular dos atuais compromissos e só então será marcada a troca de comando. Até lá, continua no cargo o atual presidente Demian Fiocca.

Miguel Jorge gostaria de ver no comando da instituição Gustavo Murgel, com quem trabalhou no banco Santander-Banespa. Ele ontem participou do encontro no Palácio do Planalto onde Lula convidou formalmente Luciano Coutinho para o cargo, mas não fez comentários públicos à indicação. No dia em que assumiu o Desenvolvimento, porém, chegou a dizer que o BNDES voltaria à alçada de sua pasta.

O fato é que desde o início do primeiro governo Lula a instituição se “desligou” do Ministério do Desenvolvimento — primeiro pelas desavenças entre o então ministro Luiz Fernando Furlan e o presidente do banco, Carlos Lessa. Depois, pela indicação de Guido Mantega, hoje ministro da Fazenda, para o posto. Demian Fiocca, atualmente no comando do BNDES, foi indicado por Mantega quando trocou a instituição pelo comando da economia.

Mantega, aliás, trabalhou pela continuidade de Fiocca no cargo. Daí ser cogitada a permanência dele no governo, provavelmente no próprio Ministério da Fazenda. Desde que assumiu o Ministério do Desenvolvimento, porém, Miguel Jorge já tinha como certa a substituição do executivo.

Influente

Mesmo antes de ocupar um lugar na administração, Luciano Coutinho tinha influência no governo. A lista de amigos inclui o ex-ministro José Dirceu, que conhece desde 1967, quando ambos eram militantes do movimento estudantil. Ele já foi chefe do chanceler Celso Amorim, professor do senador Aloizio Mercadante e sócio do secretário de Política Econômica, Bernard Appy. (leia abaixo)

Além de ser o nome preferido de Lula, a escolha também atende conveniências políticas. Amigo do senador José Sarney (PMDB-AP) — que quando ocupou à Presidência o colocou como secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia —, Coutinho é um nome que agrada ao PMDB. Além disso, embora não fosse a primeira escolha do ministro Miguel Jorge, não há resistências a seu nome.

A escolha, inclusive, foi elogiada ontem por representantes da indústria. O presidente da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, “Coutinho reúne uma visão bastante realista dos desafios brasileiros, tem sólida experiência técnica e prática no mundo dos negócios, adquirida em anos de consultoria”.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro, disse que Coutinho tem o perfil adequado para o posto. “Foi uma escolha extremamente feliz. Luciano Coutinho estará à frente do principal instrumento de política industrial no Brasil, sobretudo em um momento em que a economia brasileira se prepara para viver um círculo expansivo, com a melhoria das condições macroeconômicas”

De fato, com mais de R$ 60 bilhões disponíveis para desembolso anual, o BNDES é o principal financiador de investimentos no Brasil. Mas apesar de gradualmente vir ampliando os empréstimos, há cinco anos consecutivos a instituição não consegue desembolsar o limite máximo. Em 2006, o limite inicial foi estipulado em R$ 60,8 bilhões, mas mesmo com crescimento em relação ao ano anterior, os desembolsos ficaram em R$ 52,3 bilhões.

Ligação com José Dirceu

De perfil desenvolvimentista e intimamente ligado ao eixo de poder petista, o economista pernambucano Luciano Coutinho, 59 anos, ganhou muito espaço em Brasília com a chegada do presidente Lula ao poder. Muito ligado ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, no início do governo Coutinho chegou a ser convidado para ser ministro do Planejamento, mas declinou. A recusa em nada prejudicou sua atuação nos bastidores do poder. Ainda em 2003, atuou como consultor no malsucedido processo da fusão Varig-TAM. Tudo sob a bênção de Dirceu. Foi conselheiro do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e até hoje elabora boletins internos de conjuntura para o Planalto.

Além de Dirceu, de quem é amigo desde meados dos anos 60, Coutinho é muito ligado a Bernard Appy (secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda), de quem foi sócio em uma consultoria por quase 10 anos; ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim; e ao senador petista Aloizio Mercadante, de quem foi professor. Também é amigo íntimo do assessor internacional de Lula, Marco Aurélio Garcia. PhD em economia pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, Coutinho é há 20 anos professor titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O economista é sócio majoritário da consultoria LCA, que atende clientes de peso, como Companhia Vale do Rio Doce, Ambev e Braskem.

Embora alinhado com o Planalto, Luciano Coutinho integra o time dos críticos da atual política econômica. Para ele, os juros elevados fizeram com que o Brasil desperdiçasse a “chance de crescer”. Em entrevistas, afirmou que o presidente do BC, Henrique Meirelles, cometeu “barbeiragens” na condução da política econômica e se disse decepcionado com o governo petista, ao qual agora se integra.


Links indicados

Powered by Blogger

L I N K S

impUNIDADE

info impunidade

info impunidade i

serviço ao eleitor

VOTO CONSCIENTE

cmrj 63

IMORTAIS GUERREIROS

ucho.info

Alerta Total

Coturno Noturno

grupoguararapes

ternuma.

Brasil acima de tudo

salve a patria

Christina Fontenelle

NOSSA VOZ - INFOMIX II

CRISE AÉREA

A CRISE DAS VAIAS

notalatina

inconfidencia

Contas Abertas

RATIO PRO LIBERTAS.

XÔ CPMF!!!

Amazônia para Sempre

Ordem e Vigilia Contra Corrupcao

Deputado Aleluia

Sen Alvaro Dias

Sen Josse Agripino

Sen Arthur Virgílio

DIEGO CASAGRANDE

Reinaldo Azevedo

Claudio Humberto

BLOGANDO FRANCAMENTE

ATÉ QUANDO????

LABRE: Legalidade

Kibe Loco

Domínio Público - Pesquisa

Blog do Diego

incorreto

VIDEO I

VIDEO II

ATAS do Foro de São Paulo

Video FSP
FSP I
FSPII
FSPIII
prova_cabal

MADRAÇAIS DO MST

SAIBA MAIS SOBRE O FSP

A GUERRILHA DO ARAGUAIA

GRUPO GUARARAPES

A VERDADE SUFOCADA

Powered by Blogger

Powered by Blogger

Powered by Blogger

ARGUMENTO

VOTO SEGURO

APADDI

MOVIMENTO CORRUPÇÃO ZERO

Powered by Blogger

RATIO PRO LIBERTAS

ALERTA TOTAL

COTURNO NOTURNO

INCORRETO

RBS

CPI

SENADO FEDERAL

TRANSPARÊNCIA BRASIL

CAMARA DOS DEPUTADOS

RIO SEM LEI

CMRJ 63

.

IMPUNIDADE

VERGONHA NACIONAL

AVISO: As publicações com assinatura são de responsabilidade exclusiva de seus autores e podem ser reproduzidos com a citação da fonte