O presidente da República já demonstrou para o mundo que não mais respeita os poderes constituídos do país, e está assumindo, sem o menor temor, uma postura de ditador, fazendo com que sua vontade “unilateral” – subordinada ao Foro de SP − seja cumprida com a utilização, de forma redundante, dos instrumentos da prostituição política e corporativista que já assumiram o controle dos podres poderes da República. | Premeditação da desordem na hierarquia militar
Por Geraldo Almendra (*)
“O episódio atual, da loucura governamental em tentar passar a mão pela cabeça dos controladores de vôo, sargentos da Força Aérea, amotinados e em franca sublevação contra a hierarquia e a disciplina, essenciais a qualquer organização militar, de atender a todas suas absurdas reivindicações, apresentadas como o ultimato da chantagem contra o direito de ir e vir dos brasileiros, bem ilustra o a que me refiro. Diante da justa, firme e indignada reação do estamento militar, em defesa das bases mesmo do seu existir e do seu dever, os artífices do caos bateram em retirada, exibindo feições preocupadas e medrosas, bem captadas pelas imagens da televisão, e pressa pânica em fazer o dito pelo não-dito, arvorando-se oportunisticamente em “novos e intransigentes” defensores da hierarquia e da disciplina! Estas, se houvessem sido feridas de morte, como pretendiam, fatalmente provocariam o fim das Forças Armadas como instrumentos fundamentais da defesa dos interesses da Nação, como sempre foram em nossa História, ficando preparado o ambiente para o advento de “forças revolucionárias do povo” ou “exército de libertação nacional”, de sinistros propósitos.” (S.T.V)
A anomia jurídica relativista que tomou conta da Justiça civil − protegendo as gangs que se infiltraram no poder público − e agora ensaiadas pelos comunistas contra a Justiça Militar, com o próprio presidente desautorizando − depois voltando atrás − o cumprimento das ordens advindas da hierarquia dentro dos quartéis, coloca o país no risco da desobediência civil-militar generalizada, em um ambiente já contaminado por uma guerra civil envolvendo o narcotráfico e o crime organizado, que já chegou à barbárie de sistemáticos e hediondos crimes contra inocentes civis e policiais.
Se as Forças Armadas não se posicionarem duramente contra a continuidade da desordem jurídica no país e as violações da Constituição, da qual devem ser os principais defensores, é somente uma questão de tempo para os comunistas acabarem de fomentar o caos definitivo nas instituições para desqualificarem a democracia, provocando a anarquia para fechar o regime e tomar o poder dentro dos quartéis, assim como já fizeram com os podres Poderes da República. A sociedade organizada civil, junto com os militares que ainda têm a responsabilidade de preservar a luta pela democracia, precisa dar um basta nessa esculhambação jurídica que fomenta a impunidade para as gangs da política prostituída que tomaram conta do poder público, e já está ensaiando a interferência dos comunistas dentro dos quartéis. Estamos assistindo passivamente o enriquecimento dos prostitutos da política e seus cúmplices infiltrados na nova burguesia petista com o aval e a proteção daqueles que, entra ano sai ano, são sempre os maiores beneficiados do sofrimento do povo: o Sistema Financeiro nacional e internacional − os maiores beneficiados do endividamento interno do país −, e o poder público corporativista, corrupto e prostituto da política, com a torpe cumplicidade de uma parcela apátrida das elites dirigentes, da academia, do empresariado corrupto e sonegador, do jornalismo e do meio artístico.
A cada vez que escutamos que “nunca o risco Brasil esteve tão baixo” na voz dos apresentadores dos telejornais manipuladores da opinião pública, temos a certeza que nunca os exploradores do capital remunerado com a maior taxa de juros do mundo estiveram tão felizes. Enquanto isso o país não tem dinheiro para os investimentos estruturais necessários para o desenvolvimento auto-sustentado, para a segurança pública que se encontra refém da bandidagem, para a saúde que está no caos, para a educação − “que está no pior dos mundos” − e para o saneamento básico que é digno de um país pobre e subdesenvolvido .
As destinações dos mais de cinco meses de trabalho dos contribuintes para o pagamento de impostos que escorcham cada vez mais o povo são prioritariamente utilizadas para pagar a conta de um Estado incompetente, prevaricador, e corrupto, e para pagar a conta do superávit primário, empanturrando os bolsos dos aplicadores em títulos públicos com o dinheiro sujo do sangue do povo.
O presidente da República já demonstrou para o mundo que não mais respeita os poderes constituídos do país, e está assumindo, sem o menor temor, uma postura de ditador, fazendo com que sua vontade “unilateral” – subordinada ao Foro de SP − seja cumprida com a utilização, de forma redundante, dos instrumentos da prostituição política e corporativista que já assumiram o controle dos podres poderes da República.
O ato de tentativa de interferência direta do presidente em uma decisão militar de punir militares – no caso do motim dos controladores de vôo −, precisa ser rechaçado pela sociedade, pois se mostra como o último ato de uma tragédia que irá se abater sobre o país, nos transformando reféns de uma nova burguesia comunista que tomou o poder e está, de forma quase incólume, criando as bases para o Estado Comunista de Direito, subordinado a um politburo corrupto e com poderes ditatoriais.
O silencio da sociedade organizada e a omissão da Justiça dos Tribunais Superiores diante de tão grave e descabida conduta desse irresponsável e inconseqüente senhor, que assumiu o poder em um estelionato eleitoral − impune pela omissão da Justiça Eleitoral e dos Tribunais Superiores civis −, marcou a fronteira da autorização expressa para que os comunistas se sintam à vontade para tomar conta do país e façam o que quiserem.
Estamos caminhando para ficarmos na história das nações como uma nação que foi subjugada por estelionatários corruptos e prostitutos da política apenas com as armas de nossa própria covardia diante da barbárie moral e ética fomentada pelo desgoverno petista que está entregando, de forma metódica, o nosso país ao domínio dos comunistas. (*)Geraldo Almendra, Economista e Professor de Matemática, Petrópolis |
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