I M P U N I D A D E - VERGONHA NACIONAL

É INACEITÁVEL QUE A IMPUNIDADE E A VIOLÊNCIA SEJAM TRANSFORMADAS EM VALORES LEGÍTIMOS DO MORAL NACIONAL*** Não existe democracia onde não existe segurança do Direito com Soberania, Paz Social, Progresso, Integração Nacional e Integridade do Patrimônio Nacional.

20070606

Edição de hoje

A união e o clamor uníssono dos brasileiros decentes para que sejam fustigados com a Lei é a melhor arma contra a sanha destruidora dos vendilhões da Patria!








O Brasil está mergulhando em uma ANARQUIA incontrolável. O presidente lula e seus valentes vendilhões desfraldaram impunemente a bandeira da DESORDEM e do RETROCESSO e rasgaram ostensivamente a LEI, mantendo como representante do Estado brasileiro na pasta responsável pela promoção da igualdade racial uma ministra RACISTA e mandando recolher os mandados de prisão de militares AMOTINADOS.



Prezado Presidente da Silva,

Espero que esta volta pela India esteja lhe fazendo bem.

Ontem, na TV, o vi declarando algo mais ou menos assim :

- E tem algumas pessoas que dizem que é difícil porque nossos países estão
afastados 19 horas. Pois eu levei 23 dias de minha cidade natal até São
Paulo
.... Nunca na história deste País um retirante levou tanto tempo assim !
Mas eu consegui .....

Pois bem, Presidente, seria ótimo se fosse tão simples assim e tão curta
a distância que separa os dois países.

Veja, por exemplo, o que o seu gurú político, Gandhi, deixou como legado
para os políticos e cidadãos indianos :




"Os Sete Pecados Sociais"



1 - Política sem princípios
2 -Riqueza sem trabalho
3 - Prazer sem consciência
4 - Educação sem caráter
5 - Negócios sem moral
6 - Ciência sem humanidade
7 - Religião sem sacrifício

Percebeu, Presidente, como a distância é um pouco maior ?

Aí, na terra de Gandhi, é assim. Aqui, nas bandas de Frei Galvão é um
pouquinho
diferente.

Saudações e volte logo pois aqui é o seu lugar,

do Fundo do Poço





O diário de nosso non-sense está em :http://noticiasdofundodopoco.blogspot.com


General Santa Rosa na Câmara
Brasilia-DF, 10 de Maio de 2007 - 16h13

Defesa
Para general, ONGs se dedicam ao tráfico de drogas
09/05/2007 - 22h16


Das 276 mil organizações não-governamentais que atuam no Brasil, 100 mil estão na Amazônia e muitas atuam com interesses ocultos na região, envolvidas com o tráfico de drogas, armas, lavagem de dinheiro e espionagem.

O diagnóstico foi apresentado nesta quarta-feira pelo general Maynard Marques Santa Rosa, secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa. Ele participou de audiência pública realizada pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara. Os dados são dos serviços de inteligência das Forças Armadas. Santa Rosa fez questão de afirmar que as informações são oficiais.

Na avaliação do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), as informações do general não podem ser engavetadas dada a gravidade das denúncias. De acordo com o general, "o Brasil é o único país do mundo que não opõe restrições à atuação de ONGs, e a base legal para isso é a própria Constituição Federal".

O deputado Carlito Merss (PT-SC), reconheceu que, de fato essa área de atuação das ONGs "está cheia de pilantragens, principalmente com os interesses dos laboratórios internacionais na biodiversidade da região, as igrejas infiltradas na área ou mesmo com países como o Japão, que tem patenteado frutos da Amazônia". Ele disse ainda que o debate em torno do assunto é prejudicado por que há deputados que preferem defender as multinacionais..

Santa Rosa explicou que o artigo 5º, inciso XVII, da Constituição declara que é plena a liberdade de associação para fins lícitos e que, com base nessa legislação, as ONGs atuam livremente no Brasil. Na sua avaliação, somente com uma reforma constitucional capaz de restringir essa atuação a situação poderia ser modificada, pois a legislação comum é inócua.


Exército

O general Maynard Marques Santa Rosa destacou que o Exército tem feito a sua parte com o repasse de informações confidenciais para os órgãos policiais, responsáveis pela repressão aos ilícitos na região.

"As Forças Armadas estão presente nas áreas de fronteiras, cumprindo seu papel de defesa nacional.. No entanto, órgãos civis, como o Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária], Funasa [Fundação Nacional de Saúde], MEC [Ministério da Educação], entre outros, estão ausentes", criticou.

Ele também reconheceu que militares encontram muitas limitações para atuar na região por conta do orçamento apertado e que tem diminuído enquanto, os efetivos das Forças Armadas na Amazônia têm aumentado.
Santa Rosa também revelou que as conclusões e sugestões apresentadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs, realizada em 2001 no Senado, até hoje não saíram do papel.

Uma dessas medidas previa a obrigação de o Poder Público controlar as ONGs, a partir de um cadastro público, especialmente daquelas que recebem recursos públicos. Além disso, o país teria de modernizar sua legislação e criar regras para o funcionamento das ONGs, que passariam por uma autorização expressa do governo federal.

Dados da Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong), de 2002, mostram que das 276 mil ONGs que atuam no país, cerca de 29 mil recebiam recursos governamentais.

Reservas indígenas

Maynard Marques Santa Rosa, também criticou a "excessiva demarcação de terras indígenas na Amazônia sem levar em consideração o Conselho de Defesa Nacional, o que é irregular". Segundo ele, algumas áreas equivalem ao tamanho de duas Bélgicas para uma população indígena, em alguns casos, de aproximadamente sete mil índios.

Controle de ONGs que atuam na Amazônia

Em março, o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Márcio Paulo Buzanelli, defendeu a tipificação do crime de biopirataria como forma de controlar a ação de organizações não-governamentais estrangeiras com atuação irregular na Amazônia.

Na oportunidade, representantes da Polícia Federal e do Ministério da Defesa afirmaram que das 100 mil ONGs que atuam na Amazônia, apenas 320 estão cadastradas junto ao governo brasileiro.

Já o coordenador de Operações Especiais de Fronteiras da Polícia Federal, delegado Mauro Spósito, defendeu a regulamentação da atividade de lobista como forma de melhorar o controle dessas ONGs.

Relatório do Grupo de Trabalho da Amazônia (GTAM) indica que a atuação de instituições religiosas e organizações não-governamentais estrangeiras resulta em espionagem, apropriação indevida de recursos naturais e pesquisas clandestinas para fins de biopirataria.

As conclusões do GTAM foram entregues à Abin no final de janeiro deste ano. Para Márcio Paulo Buzanelli, "muitas ONGs poderiam responder por falsidade ideológica, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e biopirataria, se este último crime fosse tipificado".

Buzanelli afirmou que as bases norte-americanas na região amazônica foram montadas para combater ações de narcotraficantes e perderam apoio do governo dos Estados Unidos depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, que passou a priorizar o combate ao terrorismo.

"Não vemos nenhuma tentativa de cerco estratégico ao Brasil", afirmou Buzanelli, para quem o relatório produzido pela Abin relativo à presença de bases dos Estados Unidos na região amazônica não é "conclusivo".

Já o relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho da Amazônia (GTAM) sobre a atuação de instituições religiosas e organizações não-governamentais (ONGs) estrangeiras, apresenta suspeitas que as entidades atuem como fachadas de governos de países como Estados Unidos, Reino Unido, Holanda e Alemanha.

No caso dos Estados Unidos, o documento do GTAM explica que as entidades norte-americanas atuam de forma estratégica para assegurar presença militar direta na região andino-amazônica e no Cone Sul, em torno do Brasil.

Quanto à política de combate ao narcotráfico, Márcio Paulo Buzanelli afirmou que a produção ilegal de coca destinada à fabricação de cocaína tem aumentado na Bolívia desde a eleição do presidente Evo Morales, em dezembro de 2006.

Na sua avaliação, esse incremento na produção de cocaína foi provocado pela redução da cooperação entre Estados Unidos e Bolívia, o que afeta o Brasil, uma vez que a produção boliviana é comercializada no país, pois sem qualidade, não tem espaço nos mercados dos Estados Unidos e da Europa.

O diretor apontou ainda problemas na área da Cabeça do Cachorro, no Amazonas, onde as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) estariam trocando drogas por armas, que abastecem a guerrilha colombiana.


"É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte"

Fonte:
http://www.inforel.org/


Destituição do Presidente
O presidente da República inconscientiza e desconversa sobre a realidade dos fatos, facilita o enriquecimento de governantes, familiares e amigos do peito. E só ele pensa que ninguém sabe de nada, bastaria processar e publicar os arquivos eletrônicos disponíveis nas redações da imprensa para o povo sair às ruas e pedir a destituição do ocupante do Palácio do Planalto ou chamar os brios da nossa eficiente Polícia Federal e indiciar a cúpula do governo pelas várias irresponsabilidades praticadas contra o povo e o Estado, ocultas nos porões do

Espetáculo de Crescimento!!!


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Esta é uma Lista de Escândalos de Corrupção no Brasil.

Lembre-se que não existe corrupção apenas na política brasileira.

A lista é de escândalos em reverência que repercutiram em todo o Brasil.

São 33 anos de escândalos.

1- Governo Geisel ( Ernesto Geisel) ( 1974-1979)

10 casos em 6 anos de governo.

(Período de excessão para conter as investidas

comunistas contra o Brasil)

Abertura Política

Caso Wladimir Herzog

Caso Manuel Fiel Filho

Caso Lutfala

Caso Atalla

Ângelo Calmon de Sá

(ministro acusado de passar um gigantesco cheque sem fundos)

Lei Falcão (1976)

Pacote de Abril (1977)

Cassações dos Parlamentares no Governo Geisel

Grandes Mordomias dos Ministros no Governo Geisel

2- Governo Figueiredo (João Baptista Figueireo) ( 1979-1985)

11 casos em 6 anos de governo

(Período de abertura política, iniciada no Governo Geisel,

e de liberação política e econômica)

Anistia de 1979

Caso Capemi

Caso do Grupo Delfim

Escândalo da Mandioca

Escândalo da Brasilinvest

Escândalo das Polonetas

Caso Morel

Crime da Mala

Caso Coroa-Brastel

Escândalo das Jóias

3 - Governo Sarney ( José Sarney) ( 1985-1990)

6 casos em 6 anos de governo

CPI da Corrupção

Escândalo do Ministério das Comunicações

(grande número de concessões de rádios e TVs

para políticos aliados ou não ao Sarney.

A concessão é em troca de cargos, votos ou apoio ao presidente)

Caso Chiarelli

(Dossiê do Antônio Carlos Magalhães contra o senador Carlos Chiarelli ou "Dossiê Chiarelli")

Caso Ibraim Abi-Ackel

Escândalo da Administração de Orestes Quécia

Escândalo do Contrabando das Pedras Preciosas

4- Governo Collor ( Fernando Collor de Mello) ( 1990-1992)

19 casos em 2 anos de governo

Escândalo da Aprovação da Lei da Privatização das Estatais

Programa Nacional de Desestatização

Escândalo do INSS (ou Escândalo da Previdência Social)

Escândalo do BCCI (ou caso Sérgio Corrêa da Costa)

Escândalo da Ceme (Central de Medicamentos)

Escândalo da LBA

Esquema PP

Esquema PC (Caso Collor)

Escândalo da Eletronorte

Escândalo do FGTS

Escândalo da Ação Social

Escândalo do BC

Escândalo da Merenda

Escândalo das Estatais

Escândao das Cmunicações

Escândalo da Vasp

Escândalo da Aeronáutica

Escândalo do Fundo de Participação

Escândalo do BB

5- Governo Itamar Franco

(Itamar Augusto Cautiero Franco) ( 1992- 1995)

32 casos em 3 anos de governo

Centro Federal de Inteligência

(Criação da CFI para combater corrupção

em todas as esferas do governo)

Caso Edmundo Pinto

Escândalo do DNOCS

(Departamento Nacional de Obras contra a Seca)

(ou caso Inocêncio Oliveira)

Escândalo da IBF ( Indústria Brasileira de Formulários)

Escândalo do INAMPS

( Instituto Nacional de Assistência Previdência Social)

Irregularidades no Programa Nacional de Desestatização

Caso Nilo Coelho

Caso Eliseu Resende

Caso Queiroz Galvão (em Pernambuco)

Escândalo da Telemig (Minas Gerais)

Jogo do Bicho (ou Caso Castor de Andrade) (no Rio de Janeiro)

Caso Ney Maranhão

Escândalo do Paubrasil (Paubrasil Engenharia e Montagens)

Escândalo da Administração de Roberto Requião

Escândalo da Cruz Vermelha Brasileira

Caso José Carlos da Rocha Lima

Escândalo da Colac (no Rio Grande do Sul)

Escândalo da Fundação Padre Francisco de Assis Castro Monteiro

(em Ibicuitinga, Ceará)

Escândalo da Administração de Antônio Carlos Magalhães (Bahia)

Escândalo da Administração de Jaime Campos (Mato Grosso)

Escândalo da Administração de Roberto Requião (Paraná)

Escândalo da Administração de Ottomar Pinto (em Roraima)

Escândalo da Sudene de Pernambuco

Escândalo da Prefeitura de Natal (no Rio Grande do Norte)

CPI do Detran (em Santa Catarina)

Caso Restaurante Gulliver (tentativa do governador Ronaldo Cunha Lima matar o governador antecessor Tarcísio Burity, por causa das denúncias de Irregularidades na Sudene de Paraíba)

CPI do Pó (em Paraíba)

Escândalo da Estacom (em Tocantins)

Escândalo do Orçamento da União

(ou Escândalo dos Anões do Orçamento ou CPI do Orçamento)

Compra e Venda dos Mandatos dos Deputados do PSD

Caso Ricupero (também conhecido como "Escândalo das Parabólicas").

6- Governo FHC ( Fernando Henrique Cardoso) (1995- 2003)

44 casos em 8 anos de governo

Escândalo do Sivam

(Primeira grave crise do governo FHC)

Escândalo da Pasta Rosa

Escândalo da CONAN

Escândalo da Administração de Paulo Maluf

Escândalo do BNDES

(verbas para socorrerem ex-estatais privatizadas)

Escândalo da Telebrás

Caso PC Farias

Escândalo da Compra de Votos Para Emenda da Reeleição

Escândalo da Venda da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)

Escândalo da Previdência

Escândalo da Administração do PT

(primeira denúncia contra o Partido dos Trabalhadores

desde a fundação em 1980,

feito pelo militante do partido Paulo de Tarso Venceslau)

Escândalo dos Precatórios

Escândalo do Banestado

Escândalo da Encol

Escândalo da Mesbla

Escândalo do Banespa

Escândalo da Desvalorização do Real

Escândalo dos Fiscais de São Paulo (ou Máfia dos Fiscais)

Escândalo da Mappin

Dossiê Cayman

(ou Escândalo do Dossiê Cayman ou Escândalo do Dossiê Caribe)

Escândalo dos Grampos Contra FHC e Aliados

Escândalo do Judiciário

Escândalo dos Bancos

CPI do Narcotráfico

CPI do Crime Organizado

Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo FHC

Escândalo da Banda Podre

Escândalo dos Medicamentos

(grande número de denúncias de remédios falsificados

ou que não curaram pacientes)

Quea do Monopólio do Petróleo (criação da ANP)

Escândalo da Transbrasil

Escândalo da Pane DDD do Sistema Telefônico Privatizado (o "Caladão")

Escândalo dos Desvios de Verbas do TRT-SP

(Caso Nicolau dos Santos Neto , o "Lalau")

Escândalo da Administração da Roseana Sarney (Maranhão)

Corrupção na Prefeitura de São Paulo (ou Caso Celso Pitta)

Escândalo da Sudam

Escândalo da Sudene

Escândalo do Banpará

Escândalo da Quebra do Sigilo do Painel do Senado

Escândalos no Senado em 2001

Escândalo da Administração de Mão Santa (Piauí)

Caso Lunus (ou Caso Roseana Sarney)

Acidentes Ambientais da Petrobrás

Abuso de Medidas Provisórias (5.491)

Escândalo do Abafamento das CPIs no Governo do FHC

Governo Lula

(Luiz Inácio Lula da Silva) (desde 2003)

101 casos em 4 anos de governo.

Caso Pinheiro Landim

Caso Celso Daniel

Caso Toninho do PT

Escândalo dos Grampos Contra Políticos da Bahia

Escândalo do Proprinoduto

(também conhecido como Caso Rodrigo Silveirinha )

CPI do Banestado

Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MST

Escândalo da Suposta Ligação do PT com a FARC

Privatização das Estatais no Primeiro Ano do Governo Lula

Escândalo do Gasto Públicos dos Ministros

Irregularidades do Fome Zero

Escândalo do DNIT

(envolvendo os ministros Anderson Adauto e Sérgio Pimentel)

Escândalo do Ministério do Trabalho

Licitação Para a Compra de Gêneros Básicos

Caso Agnelo Queiroz

(O ministro recebeu diárias do COB para os Jogos Panamericanos)

Escândalo do Ministério dos Esportes

(Uso da estrutura do ministério para organizar a festa de aniversário

do ministro Agnelo Queizoz)

Operação Anaconda

Escândalo dos Gafanhotos (ou Máfia dos Gafanhotos)

Caso José Eduardo Dutra

Escândalo dos Frangos (em Roraima)

Várias Aberturas de Licitações da Presidência da República

Para a Compra de Artigos de Luxo

Escândalo da Norospar

(Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná)

Expulsão dos Políticos do PT

Escândalo dos Bingos

(Primeira grave crise política do governo Lula)

(ou Caso Waldomiro Diniz)

Lei de Responsabilidade Fiscal

(Recuos do governo federal da LRF)

Escândalo da ONG Ágora

Escândalo dos Copos

(Licitação do Governo Federal para a compra de 750 copos de cristal para vinho, champagne, licor e whisky)

Caso Henrique Meirelles

Caso Luiz Augusto Candiota

(Diretor de Política Monetária do BC,

é acusado de movimentar as contas no exterior

e demitido por não explicar a movimentação)

Caso Cássio Caseb

Caso Kroll

Conselho Federal de Jornalismo

Escândalo dos Vampiros

Escândalo das Fotos de Herzog

Uso dos Ministros dos Assessores em Campanha Eleitoral de 2004

Escândalo do PTB

(Oferecimento do PT para ter apoio do PTB em troca de cargos,

material de campanha e R$ 150 mil reais a cada deputado)

Caso Antônio Celso Cipriani

Irregularidades na Bolsa-Escola

Caso Flamarion Portela

Irregularidades na Bolsa-Família

Escândalo de Cartões de Crédito Corporativos da Presidência

Irregularidaes do Programa Restaurante Popular

(Projeto de restaurantes populares beneficia prefeituras

administradas pelo PT)

Abuso de Medidas Provisórias no Governo Lula

entre 2003 e 2004 (mais de 300)

Escândalo dos Correios

(Segunda grave crise política do governo Lula.

Também conhecido como Caso Maurício Marinho)

Escândalo do IRB

Escândalo da Novadata

Escândalo da Usina de Itaipu

Escândalo das Furnas

Escândalo do Mensalão

(Terceira grave crise política do governo.

Também conhecido como Mensalão)

Escândalo do Leão & Leão

(República de Ribeirão Preto ou Máfia do Lixo ou Caso Leão & Leão)

Escândalo da Secom

Esquema de Corrupção no Diretório Nacional do PT

Escândalo do Brasil Telecom

(também conhecido como Escândalo do Portugal Telecom

ou Escândalo da Itália Telecom)

Escândalo da CPEM

Escândalo da SEBRAE (ou Caso Paulo Okamotto)

Caso Marka/FonteCindam

Escândalo dos Dólares na Cueca

Escândalo do Banco Santos

Escândalo Daniel Dantas - Grupo Opportunity

(ou Caso Daniel Dantas)

Escândalo da Interbrazil

Caso Toninho da Barcelona

Escândalo da Gamecorp-Telemar

(ou Caso Lulinha)

Caso dos Dólares de Cuba

Doação de Roupas da Lu Alckmin

(esposa do Geraldo Alckimin)

Doação de Terninhos da Marísia da Silva

(esposa do presidente Lula)

Escândalo da Nossa Caixa LI

Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo

(Quarta grave crise política do governo Lula.

Também conhecido como Caso Francenildo Santos Costa)

Escândalo das Cartilhas do PT

Escândalo do Banco BMG

(Empréstimos para aposentados)

Escândalo do Proer

Escândalo do Sivam

Escândalo dos Fundos de Pensão

Escândalo dos Grampos na Abin

Escândalo do Foro de São Paulo

Esquema do Plano Safra Legal (Máfia dos Cupins)

Escândalo do Mensalinho

Escândalo das Vendas de Madeira da Amazônia

(ou Escândalo Ministério do Meio Ambiente).

69 CPIs Abafadas pelo Geraldo Alckmin (em São Paulo)

Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo Lula

Crise da Varig

Escândalo das Sanguessugas

(Quinta grave crise política do governo Lula.

Inicialmente conhecida como Operação Sanguessuga

e Escândalo das Ambulâncias)

Escândalo dos Gastos de Combustíveis dos Deputados

CPI da Imigração Ilegal

CPI do Tráfico de Armas

Escândalo da Suposta Ligação do PT com o PCC

Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MLST

Operação Confraria

Operação Dominó

Operação Saúva

Escândalo do Vazamento de Informações da Operação Mão-de-Obra

Escândalo dos Funcionários Federais Empregados que não Trabalhavam

Mensalinho nas Prefeituras do Estado de São Paulo

Escândalo dos Grampos no TSE

Escândalo do Dossiê

(Sexta grave crise política do governo Lula)

ONG Unitrabalho

Escândalo da Renascer em Cristo

CPI das ONGs

Operação Testamento

CPI do Apagão Aéreo

Operação Hurricane

!!!!!!!!!

- FORA OS NÃO CATALOGADOS -

Retirado de http://pt.wikipedia.org:80/wiki/Lista_de_esc ândalos_de_corrupção_no_Brasil

governo mais corrupto da História do Brasil.


Magnífica Reitora
Profa. Dra. Suely Vilela
Universidade de São Paulo

Prezada Professora,

Vimos nesta exigir desta Universidade o cumprimento de seus deveres assim como pedir providências no sentido de viabilizar o pleno exercício do Ensino, da Pesquisa, assim como da Extensão destes à sociedade. Passamos a relatar ponto a ponto as questões que norteiam nossa manifestação.

1. Exigimos que se mantenham íntegras as instâncias universitárias, a reitoria, os institutos, as salas de aulas e os laboratórios de pesquisa. Não se pode abrir diálogo com os novos SA, que usam da força para chegar a seus objetivos. Somos professores e pesquisadores na defesa de um ideal, e grupos de desclassificados devem ser tratados com o rigor da lei ainda vigente neste país.

2. Há bons e maus policiais, como há bons e maus acadêmicos, bons e maus médicos, bons e maus cidadãos. Vimos exigir que policiais sejam selecionados para dar proteção a bons professores, bons funcionários e bons estudantes que estão na Universidade cumprindo seu dever e usufruindo seu direito como cidadãos. A Polícia Militar é uma instituição com muitos homens e mulheres íntegros cujo serviço é para o bem estar da população civil na qual nos incluímos. Sentimo-nos protegidos pelas instituições e ameaçados por um grupo de desclassificados que vagueiam pela Universidade.

3. A representação discente deve ser uma representação oficial e não uma representação de um diretório. Os estudantes honestos reclamam que só podem ser candidatos aqueles que participarem dos órgãos estudantis ligados ao chamado DCE. Isto forma algo parecido com as famigeradas Rote Armée Faction que impõem seu querer através da força. A Universidade deve gerir o processo de escolha dos representantes como fazia no passado.

4. A Universidade não é uma democracia. Isto deve ser muito claro para nós, para os estudantes e para todos os interessados em uma Universidade decente. Qualquer estudante pode ter mais razão que qualquer professor, e isto deve ser sempre levado em conta. No entanto, não se processam decisões pelo voto na Universidade, e sim pelo convencimento direto daqueles que se propuseram ao pensamento íntegro como forma de agir.

5. Qualquer forma de intimidação deve ser respondida com total força, dentro da legitimidade. O diálogo de Chamberlain com o Nazismo levou às primeiras grandes agressões deste câncer que mudou a face da história no século XX. Nossa atitude deve se pautar pela mais forte defesa de ideais não importante a que nível, com força total, dentro da lei.

Atenciosamente,

Elcio Abdalla
Raul Abramo
Sylvio Ferraz Mello
Renata Zukanovich Funchal
Mahir Saleh Hussein
Antonio F. R. de Toledo Piza
Antonio Martins Figueiredo Neto
Mário José de Oliveira
João Carlos Alves Barata



GRUPO GUARARAPES- Defesa de JABOR


Fortaleza, CE, 03.05.2007
Ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara dos Deputados

Deputado ARLINDO CHINAGLIA



O GRUPO GUARARAPES tomou conhecimento de que Vossa Excelência resolveu processar o Jornalista ALNALDO JABOR por ter o mesmo usado palavras que considerou ofensivas contra Deputados. É um direito de Vossa Excelência assim proceder,mas causa espécie ao povo brasileiro essa atitude de Vossa Excelência, pois o jornalista fez um comentário a respeito de gastos excessivos por parte de alguns Deputados em gasolina, imoralidade que é conhecida, e pública verdade.

1 Parece ao GRUPO GUARARAPES que, antes de processar o conhecido e respeitado jornalista, caberia à Câmara saber como se pode gastar tanto combustível em dois meses de funcionamento, pois não é justo que o contribuinte pague tanto imposto, como é reclamado na Tribuna da Câmara.
Gostaríamos de saber as razões de Vossa Excelência de não levar ao Conselho de Ética dessa Casa do Congresso Nacional os Senhores Deputados que estão sendo levados às barras dos Tribunais nos vários fóruns da Justiça Brasileira. Parece ao GRUPO GUARARAPES que, pelo menos, seriam afastados de suas funções sem o direito de votar..

Vossa Excelência, que procura defender a honra da Casa que dirige,processando o jornalista, talvez, não conheça: ?o amor não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a VERDADE?. Este pensamento consta da Carta de São Paulo aos Coríntios :13;1-7. Tudo indica que Vossa Excelência, ao processar o jornalista esqueceu a palavra AMOR, QUE É GRANDIOSA, TAMBÉM,NA BUSCA DA VERDADE.

O GRUPO GUARARAPES assiste com tristeza à degradação dos Poderes da República. Os escândalos em muitos órgãos do Executivo, envolvendo membros do Legislativo e do Judiciário com relações impróprias, não nos parece mostrar exemplos que possam ser apresentados ao povo brasileiro. O Jornalista Arnaldo Jabor e outros não podem escrever ou falar palavras elogiosas ao Poder que Vossa Excelência dirige, pois o mesmo não cumpre o que prescreve a Constituição Federal no seu Artigo 49 nº. X que diz: ? Cabe ao CONGRESSO NACIONAL fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os de administração indireta?. Vossa Excelência há de convir que tudo que acontece no nosso País não vem merecendo a investigação séria (não citaremos os escândalos da Câmara dos Deputado, pois são bem conhecidos de Vossa Excelência) que já há quem considere mais um departamento do Poder Executivo, o que é inaceitável..

A VERDADE, pregada por SÃO PAULO, não é respeitada pelo Poder Legislativo. O GRUPO GUARARAPES lamenta que Vossa Excelência tenha claudicado na Instalação da CPI do APAGÃO AÉREO. Foi preciso que o PODER JUDICIÁRIO,mesmo com algumas relações impróprias, determinasse que fosse cumprida a Constituição Federal. Vossa Excelência não é membro do Executivo e sim do Poder que o fiscaliza. Queira Deus que ao final do seu mandato , o nome de Vossa Excelência não seja mais um dos que deslustraram a História dessa casa do povo brasileiro.

Temos esperança de que Vossa Excelência, com o recebimento deste documento, possa ponderar com os seus botões, e mude de posição, deixando de processar o jornalista ARNALDO JABOR, e passe a agir, com o Poder que tem, para que a CÂMARA DOS DEPUTADOS não seja mais um departamento do Executivo.

O GRUPO GUARARAPES nunca aceitou o que afirmou o nosso atual Presidente da República: ?na Câmara há 300 picaretas?. Pensamos que aí deve ser a Casa onde devem morar a HONRADEZ, A DIGNIDADE, O AMOR E A VERDADE DO POVO BRASILEIRO, merecendo respeito...

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº 12 58 93, Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza. Somos 1073 CIVIS ? 32 OFICIAIS GENERAIS ? 335 OFICIAIS SUPERIORES E 101 CAP/TEN.TOTAL 1.541 Fortaleza, 030507
Batistapinheiro@fortalnet.com.br In memoriam 25 militares e 2 civis www.fortalweb.com.br/grupoguararapes

O troço
(ou: O lulismo é uma nova categoria política)
Arnaldo Jabor
O Estado de S. Paulo

Que troço é esse? Tem um troço novo aí. Lula inventou, neste governo, a feijoada ideológica.

Os tucanos são bichos hesitantes, cheios de 'se' e de 'talvez'. Lula está realizando, na prática, uma espécie de baixo-tucanismo , unindo tudo, homogeneizando tudo, num sarapatel político-partidário. Lula sacou que o PSDB não tem mais programa. O PSDB existia através do FHC, Serra, Tasso e mais meia dúzia, mas sem militância nenhuma. Que partido é esse, ilegível, sem plataforma clara, a não ser uma vaga promessa de elegância social-democrata mais complexa?

O PT falava coisas mais óbvias e mais legíveis: fome, rico e pobre, imperialismo, Estado. O PT deu mais Ibope; foi mais fácil de entender.

Mas, graças à intervenção salvadora de Roberto Jefferson, para sorte do Lula e do Brasil, acabou o PT-bolchevista voluntarista, infiltrado no Planalto. E, cercado de peleguismo sindical, nasceu o 'lulismo', que é invulnerável, resiste como almofada às espadas, é molenga, plástico, adaptável. Lula continua a usar a linguagem do PT (na mídia e no marketing), com uma prática inominável, um tucanismo-pmdebista-psdesista- sei lá o quê.

Qual o projeto do lulismo? Resposta: união de todos para o bem da imagem do Lula em nossa história. Só. O lulismo esvazia nossa indignação, nossa vontade de crítica, de oposição. Para ser contra o que, se ele é 'a favor' de tudo?

Como escreveu muito bem o Demétrio Magnoli, outro dia em O Globo, a propósito da adesão do professor Pardal , o Roberto Mangabeira Unger, ao governo. (O prof. Pardal é aquele jurista americanizado e 'afascistado', que fala com o mesmo sotaque do Henri Sobel e que declarou há um ano que 'Lula devia ser 'impichado' e que seu governo era o mais corrupto da história').

Diz Magnoli: 'Lula não convidou Mangabeira para o círculo ministerial por não ter lido o que ele escreveu contra ele, mas, precisamente, por ter lido. Agindo com requintada crueldade, o presidente inventou, para abrigar o intelectual, uma Secretaria de Ações a Longo Prazo, que é uma piada literal já chamada de Sealopra. Mas, a operação não se cinge à humilhação e serve a um objetivo presidencial estratégico: dissolver a ética da convicção no ácido da galhofa pública.'

Esse texto é na mosca. É o segredo da estratégia do lulismo: a todos cooptar e a todos desmoralizar, enfiando-os no círculo de um poder abstrato, para nada, já que ele não fará nada, atolado na feijoada das alianças, a não ser o mínimo necessário, ajudado por seu imenso 'rabo-para-a-lua' - a economia mundial bombando como nunca. Não precisa nem ter governo, pois tudo anda sozinho. Seu executivo estatizante só serve para atrapalhar. Outro dia, disse-me um ex-ministro do Planejamento: 'Eles preferem que as estradas apodreçam à privatizá-las.'

Eu já achei que o Lula poderia ficar autoritário, no segundo mandato, mas Lula é bem mais esperto do que eu; ele inventou a malemolência tão nossa, o 'bundalelê' partidário, o coração-de-mãe onde sempre cabe mais um. Lula se apropriou da 'cordialidade' tradicional para esvaziar resistências. Lula não quer se aporrinhar, põe qualquer chapéu. Ele é ecumênico: todas as religiões podem adorá-lo.

Lula desmoralizou os escândalos, vulgarizou as alianças, se abraçou com Barbalho, Newtão, todos... Ele subverteu tudo, inclusive a subversão. Os comunas xingam-no 'na moita', pois estão todos bem empregadinhos; hoje em dia, na Argentina e Venezuela, ele já é chamado de 'neoliberal'. E nós estamos nos acostumando à decepção, aprendendo a querer pouco.

Tem um troço esquisito aí...

Tínhamos duas formas de esquerda: uma 'light' e uma dura. As duas se liquefizeram. Ficou uma vaga saudade de FHC, enquanto Lula usa os slogans da velha esquerda, da boca para fora, deprimindo os acadêmicos que ele seduzira.

O que dói é imaginar o que Lula poderia fazer, com maioria no Legislativo e oásis econômico mundial. Mas, não faz; não quer fazer marola, chatear ninguém. Não há nem oposição nem 'situação' claras. Só ele, se movendo no meio: um messias sem programa, um messias de si mesmo.

Tem um troço esquisito aí, mas ninguém sabe o que é. Tem um troço na cara das pessoas, na esperança das pessoas, um troço estranho que tentamos entender, mas que passa, como um passarinho ou um 'passaralho' no ar. Tem um troço poluindo a cabeça das pessoas, o afeto das pessoas. 'Precisamos combater esse troço', pensamos, mas o diabo é que esse troço oculta a doença e a solução. As velhas categorias para explicar o Brasil morreram. Já há uma pós-miséria, um pós-poder, uma pós-corrupção, uma pós-direita, um pós-crime, uma pós-língua da violência que grune, uiva, não fala.

Esse troço é feito de sobras do ferro-velho mental do País, de oligarquias felizes e impunes, de um Judiciário caquético, esse troço deforma a cara dos políticos, esse troço está nas barrigas, nas gravatas escrotas, na gomalina dos cabelos, nas notas frias, na boçalidade dos discursos, nos superfaturamentos, esse troço é um estafermo fabricado com detritos de vergonhas passadas, togas de desembargadores, bicheiros, fardões de academia, cérebros encolhidos, olhos baços, depressões burguesas, hiper-sexualidade rasteira, doenças tropicais voltando, dengue, barriga d'água, barbeiros e chagas, cheiros de pântano, esse troço é uma enchente que não drenou, bosta que não sumiu, ovo gorado, irresponsabilidades fiscais, assassinos protegidos no Congresso, furtos em prefeituras, municípios apodrecidos, decapitações, pneus queimados, ônibus em fogo.

Esse troço, esta xicaca, estava dormindo havia séculos e agora despertou, para criar um buracão no País, esse troço sempre esteve aí, mas, agora, ressuscitou.

Volto a Magnoli: 'O lulismo persegue tenazmente a meta de esvaziar o fórum, reduzindo o 'ágora' à uma praça de mercado e convertendo todos os cidadãos em idiotas.'

E nossa desgraça paralítica é tal, que acho que é até 'melhor' assim: que permaneça essa gosma geral, em vez do voluntarismo bolchevo-dirceuzista revolucionário que ia prevalecer. A que ponto chegamos...


Jornalistas perseguidos na Globo *
Direção nega, mas é evidente a perseguição política aos jornalistas que não concordam com a linha editorial da emissora. Essa discussão é importante porque a Globo não é apenas uma empresa privada. É uma empresa privada que opera uma concessão pública.
Avenida das Nações Unidas 13.301. Este é o endereço do novo distrito empresarial da Marginal Pinheiros, onde se encontra o Hotel Grand Hyatt São Paulo, um dos mais luxuosos da cidade. Se você quiser dormir ali, terá que desembolsar no mínimo 600 reais. Por noite. Em compensação, dormirá ao lado de "importantes centros empresariais, comerciais e financeiros, além dos Shoppings Morumbi, Market Place e D&D", como informa a página oficial do hotel na internet. Há outras vantagens. Por exemplo, não é preciso se hospedar na suíte diplomática (R$ 1.600,00 por noite) para desfrutar dos magníficos travesseiros "king-size e edredons de pena de ganso, não alérgicos" ou da "roupa de cama 100% algodão egípcio". Eles estão em todos os apartamentos.

Foi no Grand Hyatt que Ali Kamel, diretor-executivo de jornalismo da TV Globo, decidiu se reunir em meados de março com editores do Jornal Nacional.

Entre um sushi e outro, Kamel deixou claro que seu objetivo era desanuviar o clima. Sempre de maneira muito polida, afirmou que a TV Globo é uma empresa democrática, pluralista e que nunca iria fazer jogo partidário.

O editor de economia do Jornal Nacional em SP, Marco Aurélio Mello, estava presente. Ele havia sido um dos jornalistas a se recusar a assinar o abaixo-assinado preparado por Kamel com o objetivo de negar que a Globo havia tentado influenciar o resultado das eleições. O jornalista, assim como outros que estiveram presentes à reunião, entendeu a atitude de Kamel como uma proposta de trégua. O diretor da Globo chegou a colocar seu endereço eletrônico à disposição da equipe e incentivou que escrevessem sempre que tivessem alguma reclamação.

No dia 23 de março, Marco Aurélio tomou um susto. O chefe de jornalismo em São Paulo, Luiz Cláudio Latgé, avisou que ele estava demitido. Latgé teria dito que após uma avaliação interna de seu trabalho, concluiu-se que seu perfil não era mais compatível com a empresa. Funcionário da casa há 12 anos, Marco Aurélio Mello foi editor do Jornal Nacional durante quatro anos e do Jornal da Globo por outros três. Era ele quem ajudava a pautar Franklin Martins, que ficava em Brasília.

De acordo com um jornalista da TV Globo, que preferiu não se identificar, antes do primeiro turno das eleições presidenciais, Marco Aurélio havia comentado que tinha recebido a orientação de que deveria "pegar leve" com os indicadores econômicos que pudessem ser interpretados como pró-governo.

Estado de choque

No dia seguinte à demissão, 24 de março, Marco Aurélio foi internado às pressas no Hospital Santa Casa de Vinhedo. Segundo um parente, ele estava em "estado de choque devido à crueldade da demissão". Para piorar a situação, sua esposa estava grávida de nove meses e teria o bebê em breve. Marco teve alta no mesmo dia, com a recomendação de manter repouso absoluto, sem se exaltar e sem se submeter a qualquer condição de estresse durante dez dias.

Na segunda-feira, dia 26 de março, escrevi um correio eletrônico para o chefe de jornalismo da TV Globo em São Paulo com as seguintes perguntas: é verdade que o jornalista Marco Aurélio Mello foi demitido por "não se adequar ao perfil da empresa"? Se for verdade, qual seria o perfil da empresa? E se não for verdade, por qual motivo ele foi demitido? É verdade que o Aurélio era um dos jornalistas que não havia concordado em assinar o abaixo-assinado em defesa da cobertura das eleições? É verdade que há um clima de medo entre alguns jornalistas da TV Globo em São Paulo?

Primeiro, recebi uma resposta automática: "Estarei fora a partir deste sábado, 24, e até a próxima sexta-feira, 30, num curso da Fundação Dom Cabral, em Belo Horizonte. Neste período, a Cris Piasentini responde pela Redação". Em seguida, recebi uma ligação da Central Globo de Comunicação. Uma moça muito gentil perguntou se eu havia solicitado informações sobre o Marco Aurélio e eu repeti as perguntas. Ela disse que a única informação que foi passada a ela é que o jornalista foi demitido devido a mudanças operacionais e remanejamento interno da equipe. Insisti um pouco e ela acabou dizendo que a demissão teria acontecido porque a empresa abriu novas vagas. Eu disse que era estranho, porque se a empresa estava contratando, não deveria haver razão para demissões.

Cerca de uma hora depois, Luiz Cláudio Latgé respondeu genericamente às perguntas que eu havia enviado pelo correio eletrônico: "O clima é ótimo na Redação. O Aurélio não foi o único a não assinar o documento. Outros não assinaram e continuam trabalhando normalmente e contamos com eles. Na redação, o clima é positivo, diante dos novos desafios propostos a vários profissionais a quem, por seus méritos, foram confiadas novas missões na Redação".

A versão de Latgé é contestada por mais de um funcionário da TV Globo de São Paulo. Estes insistem que há um clima de medo na Redação, sobretudo entre aqueles que se recusaram a assinar o abaixo-assinado em defesa da empresa. Há quem fale em "caça às bruxas". No mesmo dia em que Marco Aurélio era internado, seu pai, também jornalista, divulgou uma carta de solidariedade em seu blogue: "Um jornalista não pode se sujeitar a coação de assinar manifesto político, com o qual não concorda, ainda que perca sua vida. Daí a minha grande dúvida, nenhum emprego por mais valioso que seja, por mais amor que a ele se tenha, como você tinha, pode ser mais valioso que a própria vida, principal direito inalienável da pessoa humana. Parabéns pela sua atitude".

Contextualizando

Tudo começou no dia 29 de setembro do ano passado. Na antevéspera das eleições presidenciais, um Boeing da Gol caiu e matou 154 pessoas. Foi o maior acidente da história da aviação brasileira. Entretanto, o Jornal Nacional não divulgou a notícia e reservou a maior parte de seu noticiário à cobertura eleitoral, sendo 8 minutos para as notícias sobre o então famoso Dossiê. O sentido das reportagens era claro: prejudicar a imagem do PT e favorecer a candidatura do PSDB.

A revista Carta Capital (18/10/2006), em reportagem assinada por Raimundo Pereira Rodrigues, registrou com detalhes a manobra do Jornal Nacional. Raimundo conta que a TV Globo foi beneficiada pelo delegado da Polícia Federal Edmilson Bruno, que preparou uma cópia exclusiva do CD que continha as fotos do dinheiro que seria usado para comprar o Dossiê e negociou a exibição do material no principal telejornal da Globo.

Ali Kamel escreveu uma resposta, publicada como matéria paga em Carta Capital e divulgada pelo Observatório da Imprensa. Outros veículos eletrônicos cobriram amplamente a questão e entre 358 comentários de internautas, apenas 21 defendiam Kamel enquanto 337 o criticavam. Não satisfeito, o diretor-executivo de jornalismo da TV Globo fez circular um abaixo-assinado em defesa da cobertura da emissora entre os jornalistas da casa. Alguns se recusaram a assinar e outros solicitaram que seus nomes fossem retirados, após perceberem o uso político que poderia ser feito do documento.

Fontes dentro da emissora revelam que no dia em que o abaixo-assinado circulou na redação de São Paulo, Marco Aurélio tomou a iniciativa de ligar para o chefe de redação, Mariano Boni, pedindo que o nome dele e de outros colegas fossem retirados. Boni, ao sair da sala, teria desabafado diante de um grupo de funcionários: "Quem não estiver contente que pegue o boné e vá para a TV Record".

No dia 19 de dezembro do ano passado, Rodrigo Vianna, repórter especial da TV Globo durante doze anos, foi o primeiro a receber a notícia de que não teria seu contrato renovado. Em uma carta enviada aos colegas, Rodrigo afirmou que o clima estava insuportável. E denunciou que "Nunca, nem na ditadura (dizem-me os companheiros mais antigos) tivemos na Globo um jornalismo tão centralizado, a tal ponto que os repórteres trabalham mais como bonecos de ventríloquos, especialmente na cobertura política!".

Sobre a cobertura das eleições, ele confirmou a manipulação dos chefes. "Intervenção minuciosa em nossos textos, trocas de palavras a mando de chefes, entrevistas de candidatos (gravadas na rua) escolhidas a dedo, à distância, por um personagem quase mítico que paira sobre a Redação: "o fulano (e vocês sabem de quem estou falando) quer esse trecho; o fulano quer que mude essa palavra no texto".

Luiz Cláudio Latgé veio a público responder à carta de Rodrigo. Em seu texto, ele tenta desqualificar o jornalista. Latgé escreve: "Lamento que [Rodrigo] tenha perdido o equilíbrio e tentado transformar um assunto funcional interno numa questão política, que jamais existiu. A confusão de idéias que o Rodrigo Vianna expressa deve ter razões pessoais e compromissos que não nos cabe julgar. Peço desculpas aos colegas pelos ataques e ofensas por ele dirigidos.".
Em entrevista exclusiva ao Fazendo Media, Rodrigo conta que foi obrigado a pular a catraca eletrônica para poder sair da empresa. "Parece coisa de senhor de engenho". Além disso, o ex-repórter da Globo conta dois episódios em que reportagens suas foram censuradas.

No mesmo período, o comentarista Franklin Martins foi afastado da TV Globo. Durante o período eleitoral, o jornalista demonstrou equilíbrio em seus comentários e se recusou a repetir o coro da maioria dos comentaristas, na linha "o PT inventou a corrupção no Brasil". Antes de sair de férias, Franklin fora avisado que estava tudo bem, que ele poderia ir tranqüilo. Havia a preocupação com dois textos publicados contra ele por Diogo Mainardi, na revista Veja. Quando Franklin voltou, recebeu a notícia de que seu contrato não seria renovado. Em entrevista à Caros Amigos, ele descreveu o momento da seguinte maneira:

"Ó, Franklin, nós fizemos uma pesquisa qualitativa muito grande, vários grupos aqui, todos os jornais, todos os telejornais, todos os âncoras, os comentaristas, e tivemos uma surpresa: a sua imagem diante do telespectador é fraca.". Eu olhei: "Como é que é?" "É, sua imagem é fraca." [...] me estenderam um papelzinho que tinha uma foto minha e cinco tópicos do que a qualitativa tinha dito a meu respeito. A primeira era assim: "Alguns entrevistados não souberam dizer quem era.". A outra dizia: "Fala sobre as coisas da política, as coisas de Brasília.". Terceiro: "Dá menos opinião e mais informação." - o que considero um extraordinário reconhecimento do que eu quero fazer como profissional. Quarto: "Faz comentários muito equilibrados." - a mesma coisa. E eu digo: "Bom, e aí?" "E aí nós pensamos melhor, eu pensei melhor, e decidi não renovar o seu contrato." Eu digo: "Espera aí, conta outra!" "Não, não, é isso." "Ó, fulano (pede que não coloquemos o nome), eu saí de férias você dizendo que minha posição é consolidada; agora você diz que saiu numa pesquisa uma coisa assim, todo mundo vai achar evidentemente que tem alguma coisa a ver com o Diogo Mainardi. Tem alguma coisa a ver com isso?" "Eu sou peremptório, não tem nada a ver com isso." "Mas todo mundo vai achar que tem, e aí?" "Não, não." Aí eu olhei: "Então não há o que discutir, mas é o seguinte: tenho o Fatos e Versões pra gravar amanhã, como é que faz?" "Não, você não precisa gravar mais nada na TV Globo." "Está vendo, é alguma coisa diferente de a minha imagem estar fraca, porque, se minha imagem estivesse fraca, talvez você tivesse dito: 'Você não quer ficar na Globo News, fazer alguma coisa?' Não, alguma coisa aconteceu que eu não sei o que é e você não quer me dizer, e acho que devia me dizer." "Não, não." "Então está bom.".

Outro que não ratificou a posição da emissora foi o repórter Carlos Dornelles, que pediu para não cobrir política em 2006 porque já havia entrado em conflito com Ali Kamel, de acordo com funcionários da empresa. Em outubro, Dornelles concedeu uma entrevista no Rio Grande do Sul afirmando que "os barões da imprensa deveriam ser investigados". Em virtude de sua afirmação, ele teria sido chamado por Latgé para se explicar. Como não recuou, foi deslocado para o Globo Rural. Outro repórter teria dito para Latgé, na frente de outras pessoas, que a cobertura da Globo estava vergonhosa. Foi colocado na "geladeira".

A emissora vem adotando basicamente duas táticas para remover de seus quadros os jornalistas que não concordam com sua linha editorial. Uma é a desqualificação pública via terceiros, seguida de uma justificativa do tipo "sua imagem não está boa junto ao público". A segunda tática é garantir ao demissionário que está tudo bem, que ele não será demitido. A pessoa se tranqüiliza, continua a produzir normalmente e se sente segura para mostrar sua maneira de pensar - o que certamente será observado pelos chefes. Após esse relaxamento, quando a notícia chega, a pessoa fica sem reação e não consegue articular uma defesa. Não é raro que entre em estado de choque e, conforme sua estrutura psicológica, pode cair em depressão. São raríssimas as atitudes como a de Rodrigo Vianna, que conseguiu colocar o pensamento em ordem e divulgar uma carta revelando as manipulações na cobertura eleitoral da TV Globo. Sua defesa, articulada, causou grande desgaste à imagem da emissora.

Assim como em 1982, durante as eleições para o governo do RJ, e em 1989, para a presidência da República, a Rede Globo usou sua força política para influenciar o resultado de um processo eleitoral. O que na época foi denunciado por observadores externos, agora se confirma a partir da entrevista com Rodrigo Vianna, além de depoimentos de funcionários assustados, e demissões de jornalistas que manifestaram sua discordância em relação à linha adotada pela Globo na cobertura eleitoral.

As demissões podem até ser discutidas a partir do caráter privado da empresa. Mas este não é o único. A Globo não é apenas uma empresa privada. É uma empresa privada que opera uma concessão pública e, como tal, deve estar subordinada ao controle público. Além disso, a informação é um bem público e não pode sofrer clivagens de mercado ou ideológicas. Sobre as relações trabalhistas, cabe aos órgãos competentes - Ministério Público, Ministério do Trabalho, Justiça do Trabalho - verificar esses contratos de Pessoa Jurídica cada vez mais utilizados pelas emissoras privadas para fugir dos encargos trabalhistas. O poder público deve coibir e multar as empresas que fazem uso deste recurso, o que acaba mantendo os funcionários sob tensão a cada renovação de contrato.

A questão trabalhista da TV Globo esbarra no problema central da televisão aberta brasileira. Trata-se da existência de um oligopólio composto por seis grupos privados que controlam todo o conteúdo produzido e distribuído num país com 190 milhões de pessoas. Além de contrariar o artigo 220 da Constituição Federal, é sabido que nenhum setor concentrado desta forma pode oferecer uma quantidade satisfatória de empregos ou estabilidade para os funcionários.

Há também um outro aspecto a ser levado em consideração, que diz respeito ao caráter do setor. As empresas de comunicação não são como as indústrias de automóvel, ferro, carvão ou petróleo. Além de produzirem bens tangíveis, que podem ser comercializados (novelas, filmes, esportes, carnaval etc.), esses artigos possuem um capital subjetivo poderosíssimo. Tão poderoso que conferem a seus detentores a responsabilidade por transmitir formas de sentir, pensar e viver a cada indivíduo e, conseqüentemente, lhes garante o poder de interferir em toda a sociedade. Assim, tanto é possível legitimar editorialmente genocídios quanto erradicar o analfabetismo. Só depende do uso que se faz dos meios de comunicação e, em especial, da televisão.

Como disse Eugênio Bucci, no livro "Brasil em tempo de TV", página 17: "O que temos hoje no Brasil, na era da globalização, é ainda o produto daquele velho projeto autoritário: a gente brasileira, condenada à desigualdade, com a pior distribuição de renda do mundo, é o país que vibra unido na integração imaginária: na Copa do Mundo, no final da novela, na morte do ídolo do automobilismo, na 'festa cívica' das eleições presidenciais. Não por acaso, todos esses momentos de confraternização são espetáculos de TV".

* artigo publicado originalmente em
www.fazendomedia.com
Marcelo Salles é jornalista, editor de Cultura e Esportes do site e jornal Fazendo Media




Presidente economiza com AIDS para investir na guerrilha PDF Imprimir


Não sabe até quan-
do vai dar para con-
tinuar enganando e
distraindo a platéia;
o PAC está enros-
cado na curva do rio.
Do Observatório de Inteligência
Por Orion Alencastro

Ainda não tivemos condições de acesso e, em tempo, ao lixo da sala do presidente da República para recolher e examinar os invólucros e a bula dos seus medicamentos e antídotos contra a ressaca. Os encarregados da limpeza e dos trituradores de papel são mais rápidos, mas já nos confidenciaram que Luiz Inácio da Silva, pelo visto, não ingere nenhuma pílula ou drágea que não seja genuína.

Para a estatura do ocupante do Palácio, genéricos não são aconselhados pela equipe do Incor e nem pelos doutores do Planalto. Genéricos são coisa para o SUS e ambulatórios públicos e, na maioria das vezes, estão em falta. Ousamos imaginar que se Luiz Inácio da Silva tivesse um plantel de gado nelore no Pará ou Mato Grosso do Sul não autorizaria veterinários irem aos currais e pastos aplicar o genérico da aftosa.


Na eugenia nazista, os idosos e
enfermos não recebiam o devido
tratamento médico e não compen-
sava aos cofres da ambição des-
perdiçar dinheiro para prolongar
vidas que ainda tinham almas.
Genéricos não são 100% eficientes

Qualquer pesquisador científico do Butantã, Oswaldo Cruz, Frankfurt, Bombaim ou Havana sabe que boa parte dos genéricos disponíveis para uso contínuo não oferecem a mesma eficácia de 100% dos medicamentos autênticos que exigiram precioso investimento para o seu desenvolvimento. Os idosos, por experiência própria, sentem que os genéricos não são tão eficientes e, por isso, não entram nos palácios do presidente.

Foi patético observar ao vivo no "Palácio dos Enfeites", o pirotécnico showman Luiz Inácio da Silva hipnotizando uma platéia qualificadamente convidada, inclusive com pacientes HIV positivo, para um ato de virilidade política jamais visto em lugar nenhum do mundo para chamar atenção da Organização Mundial de Saúde, para espanto de seus consultores.

O aprendiz de ditador quebrou a patente de uma multinacional que fornecia o Efavirenz para tratamento de infelizes vítimas do vírus da Aids, em todas as suas manifestações. Nas bodas de prata dessa maldição virótica em nossa Pátria, o embusteiro presidente alegou que havia necessidade de assegurar a viabilidade financeira do programa de atendimento a pacientes contaminados, considerado modelo no mundo.


O presidente não quer
saber que o genérico
nacional é melhor que
o autêntico scotch pa-
ra a economia do país.
Economizando divisas e enterrando aidéticos

O megalomaníaco e narcisista, como o ditador Chávez, privilegia a poupança em dólares para permitir o escárnio da saúde, entende de pagar U$S 0,45 uma pílula genérica para não mais pagar U$S 1,56 por uma pílula autêntica. Jocosamente, o etilista presidente deveria se servir a bordo e nas recepções somente de aguardente ao invés de uísque escocês, o que enriquece as destilarias mais conceituadas da Escócia. Se o Brasil é referência no combate a Aids se deve à excelência do produto das multinacionais, até agora garantido pela República.

"Segurança não tem preço para defesa da sociedade e as emergências não esperam", dizia o pranteado colega presidente da América John F. Kennedy, o mandatário católico que criou a Aliança para o Progresso para atender a defesa da saúde e da fome dos latino-americanos.

O Chefe da Nação brasileira que nunca e jamais é visto ajoelhado em igreja, mas que cria a Super Receita e comunga com o partido da Igreja do Reino Universal de Deus das Ilhas Cayman, presidido pelo senador Marcelo Crivella, policial da natalidade, tripudia sobre a infelicidade e os sentimentos de aidéticos e seus familiares. Economiza sovinamente a receita nacional no investimento da segurança da saúde das vítimas dessa tragédia e dos outros penhorados no SUS.

O presidente, crente que está abafando deveria fechar o Departamento de Propaganda e Agitação (PC URSS) do Governo e, com as fortunas destinadas à nojenta enganação do slogan "Brasil, um país de todos" os políticos ladrões e ao patrocínio das guerrilhas rurais e urbanas do MST e CUT, oferecer o melhor medicamento a todos os brasileiros ora subjugados a não terem certeza do destino da Nação. (OI/Brasil acima de tudo)
"Brasil se igualou à junta militar da Tailândia" PDF Imprimir
06 de maio de 2007

Mark Smith concorda que há
outras formas mais saudá-
veis de se economizar.
Por Sérgio Dávila (*)

Opinião é de diretor da Câmara do Comércio dos EUA, que reúne 3 milhões de empresas

Para Mark Smith, ao economizar US$ 30 milhões com a quebra da patente do Efavirenz, país colocará em risco US$ 3,5 bilhões

A decisão de quebrar a patente de um remédio anti-Aids da empresa norte-americana Merck Sharp & Dohme iguala o governo brasileiro à junta militar que comanda a Tailândia desde 2006. O país do sudeste asiático foi o último a tomar ação semelhante, em novembro e em janeiro últimos.
A avaliação é de Mark Smith, diretor-gerente para assuntos do hemisfério ocidental da Câmara Comercial dos EUA, que tem na farmacêutica de Nova Jersey uma das afiliadas.

Além disso, segundo ele, a decisão do governo Lula pode ter um custo financeiro alto ao país. "Para economizar potencialmente US$ 30 milhões com a quebra de uma patente, o Brasil pode estar colocando em jogo US$ 3,5 bilhões", diz Smith.

Solução alternativa

Voltar à mesa de negociações com o laboratório Merck Sharp & Dohme para buscar uma solução alternativa à quebra de patente do Efavirenz é o melhor caminho para o Brasil, na opinião de Smith.
Ele lembra que o país acabou de sair da categoria de "prioridade máxima" da lista de combate à pirataria do governo norte-americano. De acordo com Smith, a retirada foi algo "muito, muito importante". Uma das razões para isso ter acontecido foi o trabalho intenso da Câmara Comercial dos Estados Unidos, segundo ele. Leia a seguir a entrevista concedida à Folha.
Leia mais...



Veja 5 – Diogo: A morte do garoto de programa
A coluna de Diogo Mainardi nesta semana chama “A morte do garoto de programa”. E trata das ameaças feitas pelo MR-8. Seguem trechos. Volto depois.
(...)
Eu engulo ser chamado de garoto de programa ou de pequeno canalha. Já recebi ofensas piores. Fazem parte do meu trabalho. Mas dizer que estou pedindo para morrer é ir longe demais. O lulismo está cheio de almas pias. Há almas pias dispostas a roubar. Há almas pias dispostas a chantagear. Há almas pias dispostas a comprar deputados. Há almas pias dispostas a matar prefeitos. O risco é aparecer uma alma pia disposta a dar um teco nesse tal de "Diego".
(...)
Os combatentes da Hora do Povo dizem saber o que o "vil metal" significa para mim. Eu sei o que o "vil metal" significa para eles. O MR-8 pulou heroicamente do terrorismo para o colo de Orestes Quércia. Passou por Anthony Garotinho. Fez negócios com Saddam Hussein. Dois meses atrás, num editorial, o jornal mendigou uns trocados a Lula, reclamando da falta de publicidade federal desde 23 de agosto de 2006. Coincidentemente, como mostrou Reinaldo Azevedo em seu blog, os gastos em propaganda do governo na Hora do Povo foram retomados no número seguinte à ameaça de morte feita contra mim, com um anúncio de meia página da Receita Federal. (...)
Leia íntegra da coluna aqui

Nota
Diogo Mainardi deixou de registrar uma estranha coincidência. Os anúncios oficiais no Hora do Povo pararam no dia 23 de agosto de 2006. Imposições da Lei Eleitoral. E só voltaram nesta semana que termina, com o ministro Franklin Martins, ex-integrante do grupo, já devidamente empossado. E isso, inequivocamente, é um fato. Quem autorizou o anúncio no jornal?


Veja 4 – A ameaça do MR-8: caso de Polícia
No último dia 27 de abril, o jornal Hora do Povo, panfleto de propaganda de um grupelho intitulado Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), usou sua primeira página para incitar a morte de um jornalista. (...) O MR-8 e a ALN foram duas das organizações esquerdistas que, sob a bandeira da luta contra o regime militar, promoveram seqüestros, roubos a banco e atos de intimidação. Com a volta da democracia, o MR-8 abandonou as armas mas continuou um terror, desta feita no terreno da fisiologia. Seus integrantes passaram a vender seus serviços sujos de atemorização a quem pagasse mais. (...) O serviço dos garotos de programa do MR-8 inclui todo tipo de arruaça. (...) Em março, o Hora do Povo reclamava que já fazia sete meses que o panfleto não recebia anúncio estatal. Não foi preciso chorar muito. Em 2 de maio, a Receita Federal deu-lhe de presente uma propaganda de meia página. A Secom, que cuida das verbas publicitárias, diz que a tiragem superior a 50 000 exemplares do Hora do Povo justifica o anúncio. Curioso critério. Uma publicação de igual circulação que pregasse a violência da mesma forma que o panfleto do MR-8 o faz mereceria um anúncio se fosse, digamos, propagandista do nazismo? (...) O colunista de VEJA já entrou com uma representação criminal pedindo a apuração do episódio. Ameaças de morte não são brincadeira. Devem ser sempre levadas a sério.
Assinante lê mais aqui


Veja 3 – Álvaro Vasgas Llosa e a volta dos idiotas
A Veja desta semana traz um artigo de Álvaro Vargas Llosa, diretor do Centro para a Prosperidade Global do Instituto Independente, em Washington, publicado originalmente no Foreign Policy nº 160 (maio/junho 2007). No texto, ele afirma que se imaginava que os idiotas latino-americanos eram coisa do passado. Mas constata que estão de volta. E faz uma distinção entre a “esquerda carnívora” e a “esquerda vegetariana”. Seguem trechos e link para a íntegra:

Dez anos atrás, o colombiano Plinio Apuleyo Mendoza, o cubano Carlos Alberto Montaner e eu escrevemos Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano, livro que criticava os líderes políticos e formadores de opinião que, apesar de todas as provas em contrário, se apegam a mitos políticos mal concebidos. A espécie "Idiota", dizíamos então, era responsável pelo subdesenvolvimento da América Latina. Tais crenças – revolução, nacionalismo econômico, ódio aos Estados Unidos, fé no governo como agente da justiça social, paixão pelo regime do homem forte em lugar do regime da lei – tinham origem, em nossa opinião, no complexo de inferioridade. (Complexo de vira-lata).No fim dos anos 1990, parecia que os idiotas estavam finalmente em retirada. Mas o recuo durou pouco. Hoje, a espécie retornou na forma de chefes de estado populistas empenhados em aplicar as mesmas políticas fracassadas no passado. Em todo o mundo, há formadores de opinião prontos a lhes dar credibilidade e simpatizantes ansiosos por conceder vida nova a idéias que pareciam extintas.

Por causa da inexorável passagem do tempo, os jovens idiotas latino-americanos preferem as baladas pop de Shakira aos mambos do cubano Pérez Prado e não cantam mais hinos da esquerda, como A Internacional e Hasta Siempre, Comandante. Mas eles ainda são os mesmos descendentes de migrantes rurais, de classe média e profundamente ressentidos com a vida fútil dos ricos que vêem nas revistas de fofocas, folheadas discretamente nas bancas. Universidades públicas fornecem a eles uma visão classista da sociedade, baseada na idéia de que a riqueza precisa ser tomada das mãos daqueles que a roubaram. Para esses jovens idiotas, a situação atual da América Latina é resultado do colonialismo espanhol e português, seguido do imperialismo dos Estados Unidos. Essas crenças básicas fornecem uma válvula de segurança para suas queixas contra uma sociedade que oferece pouca mobilidade social. Freud poderia dizer que eles têm o ego fraco, incapaz de fazer a mediação entre seus instintos e a sua idéia de moralidade. Em lugar disso, suprimem o conceito de que a ação predatória e a vingança são erradas e racionalizam a própria agressividade com noções elementares do marxismo.

Na América Latina, pode-se falar em uma "esquerda vegetariana" e uma "esquerda carnívora". A esquerda vegetariana é representada por líderes como o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente uruguaio, Tabaré Vázquez, e o presidente costa-riquenho, Oscar Arias. Apesar da retórica carnívora ocasional, esses líderes têm evitado os erros da antiga esquerda, como uma barulhenta confrontação com o mundo desenvolvido e a devassidão monetária e fiscal. Eles se adaptaram à conformidade social-democrata e relutam em fazer grandes reformas, mas apresentam um passo positivo no esforço para modernizar a esquerda.

Em contrapartida, a esquerda "carnívora" é representada por Fidel Castro, Hugo Chávez, Evo Morales e pelo presidente do Equador, Rafael Correa. Eles se prendem a uma visão marxista da sociedade e a uma mentalidade da Guerra Fria que separa o Norte do Sul e buscam explorar as tensões étnicas, particularmente na região andina. A sorte inesperada com o petróleo obtida por Hugo Chávez está financiando boa parte dessa empreitada. A gastronomia de Néstor Kirchner, da Argentina, é ambígua. Ele está situado em algum ponto entre os carnívoros e os vegetarianos.
(...)
Estranhamente, muitos europeus e americanos "vegetarianos" apóiam os "carnívoros" da América Latina. Um exemplo é Joseph Stiglitz, que tem defendido os programas de nacionalização na Bolívia de Morales e na Venezuela de Chávez. Numa entrevista para a rádio Caracol, da Colômbia, Stiglitz disse que as nacionalizações não deveriam causar apreensão porque "empresas públicas podem ser muito bem-sucedidas, como é o caso do sistema de pensões da Seguridade Social nos Estados Unidos". Stiglitz, porém, não defendeu a nacionalização das principais empresas privadas ou de capital aberto de seu país e parece ignorar que, do México para baixo, nacionalizações estão no centro das desastrosas experiências populistas do passado.
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Veja 2 – As centrais e o neopeleguismo
A Veja desta semana traz uma reportagem de Alexandre Oltramari sobre o neopeleguismo das centrais sindicais, de que seguem alguns trechos:
(...)
Em seu primeiro mandato, Lula despachou 72 milhões de reais para as duas centrais sindicais mais importantes – a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical, que, juntas, têm 38,5 milhões de filiados, equivalentes a 85% dos trabalhadores sindicalizados no país. (...) o presidente Lula, além do dinheiro e da sua natural proximidade com o meio sindical (...) ofereceu aos membros da elite sindical o que eles nunca tiveram antes: cargos no governo. (...) "O alinhamento com um governo é o passo mais seguro para matar a função crucial dos sindicatos, que é defender os interesses dos trabalhadores", diz o professor de sociologia do trabalho da Unicamp Ricardo Antunes, autor de nove livros sobre trabalho e sindicalismo. "Isso é o neopeleguismo do social-liberalismo. É um pouco mais sutil, mas é farinha do mesmo saco." Estima-se que a CUT, desde que Lula tomou posse, tenha preenchido cerca de 1 000 cargos de confiança no governo federal. Em julho de 2005, essa relação foi coroada com a entrega do Ministério do Trabalho ao então presidente da CUT, Luiz Marinho. Agora, com a transferência de Marinho para o Ministério da Previdência, o governo consumou seu matrimônio de conveniência com a cooptação da Força Sindical. Primeiro, deu o cargo de ministro para Carlos Lupi, presidente do PDT, que começou sua carreira política como jornaleiro de Leonel Brizola. Sua adesão ao governo tem um significado duplo: Lupi representa o apoio do PDT e da Força Sindical, central dominada pelos pedetistas. Em seguida, o ministro Lupi encarregou-se de acomodar o ex-deputado Luiz Antonio de Medeiros como secretário de Relações do Trabalho. Medeiros, que já foi operário da construção civil e metalúrgico, é um dos fundadores da Força Sindical, que surgiu em oposição aberta à CUT. Sempre fez oposição aos petistas, tanto na vida política quanto no meio sindical, mas, como não conseguiu uma cadeira na Câmara dos Deputados na última eleição, rendeu-se penhoradamente à boquinha de um cargo público. Com isso, o governo, que já absorvera a CUT, engoliu também a Força Sindical.
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Por Reinaldo Azevedo



Reich do Lula
Minha paranóia estima que este Reich está com os trilhos pavimentados para uns 40 anos. "Pavimentar os trilhos" é uma frase que foi dita pelo Unser Führer ( Nosso Guia ) em pessoa. Como poetou o poeta Mao, "a grande marcha começa com o primeiro passo". O segundo passo dado pelo Unser Führer e suas divisões de logística, transportando malas e cuecas cheias de dólares, foi comprar a reeleição com a bolsa-esmola, que rendeu entre 25 e 30 milhões de votos, pagos com o dinheiro dos nossos impostos.

Traição

Por Jorge Serrão
Os comandantes de unidades militares do Exército são obrigados a olhar com tristeza contida, diariamente, para o retrato colorido do presidente Lula da Silva, pendurado na parede dos gabinetes de comando nos quartéis. Os oficiais se sentem incomodados, em seu ambiente de trabalho, com a ironia do sorriso giocondesco do Comandante-em-Chefe das Forças Armadas. A imagem sorridente ficou mais cruel depois que o Comandante Lula ordenou um corte abrupto de 25 a 38% no orçamento do Exército para este ano.

O Exército ficou sem dinheiro até para garantir a simples alimentação diária da tropa. O Conselho Superior de Economia e Finanças do Exército não tem como fazer mágica diante da falta de dinheiro para as despesas de custeio. Apesar da situação de penúria – forçada pelo governo que esbanja dinheiro em publicidade, mas desinveste, criminosamente, nas Forças Armadas -, a ordem dada pelo Alto Comando do Exército aos seus subordinados é que “tudo deve funcionar normalmente”.

Como? Nem Freud explica. Muito menos o Comandante-em-Chefe Lula da Silva. A dorte dele é que as “legiões” não se revoltam abertamente. A gravidade de tal situação contra uma instituição nacional permanente conduz a algumas indesejáveis indagações. Até que ponto a tesourada presidencial, que atinge indefensavelmente todo o Ministério da Defesa, não representa um crime de responsabilidade, na medida em que o governo inviabiliza o cumprimento do artigo 142 da Constituição Federal?

Outras perguntas não querem calar no seio das “legiões”. Quem deve ser responsabilizado pelas conseqüências do corte orçamentário: o Comandante Lula ou os chefes militares? Quem está traindo a pátria: o promotor da “tesourada” ou os militares coniventes ou lenientes com tal irregularidade? Ou a traição vem de ambas as partes? Eis as questões objetivamente colocadas para serem respondidas por quem de direito. O mais triste e grave é que a resposta pode brotar do silêncio. Ainda bem, como diria Machado de Assis, que “há coisas que melhor se dizem calando”. O título deste filme, que já cansamos de ver será: "O Silêncio dos Culpados".

A situação é de penúria nas divisões, brigadas e organizações militares. A tesourada orçamentária do Comandante Lula praticamente inviabiliza, na prática, o funcionamento normal dos quartéis. Onde já se viu um Exército que cumpre a missão constitucional de defender a pátria, fazendo isto apenas em “meio expediente”? Aqui no Brasil é assim. As atividades logísticas de suprimento, manutenção, transporte e alimentação são as mais afetadas pelo corte de verba.

Do jeito que a situação está, não demora, o Comandante Lula terá a brilhante idéia de lançar um programa Fome Zero para o Exército. Por ironia, até o bem treinado “exército” do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, que recentemente até invadiu terras do próprio Exército (e ninguém foi preso, como manda o Código Penal Militar), consegue se manter logisticamente, 24 horas mobilizado, graças às cestas básicas e outros programas assistenciais que recebe, generosamente, do governo do companheiro e Comandante Lula. Daqui a pouco, só falta os militares promoverem um motim ou uma greve, reivindicando isonomia com seus “colegas” do MST.

Melhor sorte que o Exército brasileiro terá o ex-guerrilheiro e atual Bolcheviquepropagandaminister Franklin Martins. O ilustre jornalista comanda os destinos das obesas verbas de publicidade e propaganda da Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto. Não terá problemas de falta de verbas o ex-revolucionário que, em 4 de setembro de 1969, participou do seqüestro do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick. Aliás, o governo Lula seqüestra recursos de outras áreas prioritárias de governo, como as Forças Armadas (nada amadas pelos petistas), para aplicar em outras áreas, como o “mensalão” pago regiamente à nossa “mídia amestrada”, cada vez mais carente de verbas e benesses oficiais.

Só em 2006, o governo do Comandante Lula torrou R$ 1.015.773.838 em publicidade oficial. O valor bilionário, em pleno ano eleitoral, foi recorde na história do Brasil. O ministro Franklin Martins argumentou que os números da publicidade "refletem uma presença forte das estatais, pois elas estão entre as maiores do Brasil e precisam competir no mercado". Apenas por comparação, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso gastou R$ 953,7 milhões em propaganda no ano de 2001. A Secom corrigiu este valor pelo IGPM, da Fundação Getulio Vargas.

Lula gasta cada vez mais com publicidade e propaganda. No seu primeiro ano, em 2003, o petista investiu R$ 667,6 milhões. Os gastos subiram para R$ 956,1 milhões em 2004. No ano seguinte, com os escândalos do “mensalão”, o governo “investiu” R$ 963 milhões em propaganda.. Para chegar ao recorde de R$ 1,015 bilhão no ano passado, o Comandante Lula foi obrigado a fazer gastos concentrados no primeiro semestre e nos últimos dois meses do ano passado. Afinal, durante a fase eleitoral, há restrições legais à publicidade estatal. A Sorte dos tesoureiros da mídia amestrada é que existe a prestidigitação orçamentária. Quando interessa, o governo tem muito dinheiro para torrar.

Mais grave que tal situação é o fato de José Serra (SP), Aécio Neves (MG), Blairo Maggi (MT), Luiz Henrique da Silveira (SC), Marcelo Déda (SE), Roberto Requião (PR), Wellington Dias (PI), Eduardo Braga (AM), Eduardo Campos (PE) e André Puccinelli (MS) se apresentarem hoje, todos subservientes, a empresários e banqueiros das mais importantes instituições norte-americanas e inglesas. Todos participam do Forum de Desenvolvimento Sustentável 2007, da Associação das Nações Unidas - Brasil - Anubra. Os onze governadores de Estados Brasileiros estão em Nova York a convite do empresário Mario Garnero, que é um dos representantes dos banqueiros ingleses Rothschild em nosso País. Os mesmos Rothschild que controlam nossa dívida externa desde 1824, cuidaram e cuidam do programa de privatizações desde a Era FHC e que fazem a reestruturação da BM& F Brasil (a Bolsa de Mercadorias e Futuros).

Resumo da Ópera “Brazil”, um espetáculo repleto de traições, sob a batuta do Comandante Lula:

Aos amigos e aliados da mídia amestrada, tudo. Aos militares, que têm o dever constitucional de defender a pátria, nem a Lei Orçamentária


INDIGNAÇÃO E ÓDIO. DOC. Nº. 49/2007
Ao escrever estas linhas não sabemos se estamos expressando todo ÓDIO e INDIGNAÇÃO que nos vai n’alma. Também não sabemos se estamos perdendo nosso tempo, como muitos já nos afirmam. Não adianta, pois o “BRASIL está perdido por não ter mais homens dignos nos três Poderes da República”. O GRUPO GUARARAPES não aceita essa tese, pois haverá sempre alguém que irá se indignar, reagir contra o descalabro que estamos vivendo.
O GRUPO GUARARAPES pergunta a todo aquele que receber esta mensagem, que repassá-la, que discuti-la com amigos o seguinte: O QUE LHE CAUSA MAIOR INDGNAÇÃO E ÓDIO:
A. Os grandes escândalos (mensalão – sanguessuga – huricane – thêmis etc.);
B. Os grandes ladrões soltos e a humilhação praticada contra o FRANCENILDO;
C. A convivência dos que ocupam cargos nos Poderes da República com acusados, processados e bandidos soltos;
D. Indivíduos que atacam a honra dos poderosos e, depois, aceitam destes, convites para cargos importantes de até ministro;
E. O privilégio de foro especial para quem ocupa o Poder e as algemas e a enxovia para os desprotegidos da vida;
F. O enriquecimento fácil de alguns que toda sociedade sabe e nenhuma providência contra esses que se apropriam do dinheiro público.
Tudo que foi perguntado REVOLTA, CRIA ÓDIO E INDIGNAÇÃO, mas tudo é conseqüência da falta de CARÁTER dos homens públicos. Aqueles que nos estão lendo afirmarão com toda tranqüilidade que em todos os itens aflora a falta de CARÁTER.. Para o GRUPO GUARARAPES o que mais CARÁTER falta se ENCONTRA NA LETRA D . É esta falta de CARÁTER que vai destruindo o tecido social brasileiro. Perdeu-se o sentido da dignidade. Quem convida e quem aceita são desprovidos de tudo que elevam os HOMENS. Eles perderam o sentido da HONRA.
O GRUPO GUARARAPES LEMBRA:
OS HOMENS MAUS SÓ SE INTERESSAM PELAS LEALDADES CEGAS, E NÃO PELA HONRA”. JÚLIO CESAR.
Os nossos dirigentes que estão enquadrados nas letras A- B- C- D- E- F, particularmente, os da letra D, estão interessados no seu bem estar, a HONRA E A PÁTRIA QUE VÃO PARA O INFERNO. A LEALDADE É CEGA, pois mentem e roubam e gargalham por não terem HONRA.
ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº 12 58 93, Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza. Somos 1073 CIVIS – 32 OFICIAIS GENERAIS – 335 OFICIAIS SUPERIORES E 101 CAP/TEN. TOTAL 1.541
Batistapinheiro@fortalnet.com.br In memoriam 25 militares e 2 civis www.fortalweb.com.br/grupoguararapes


Insegurança institucional: para que serve o general de pijama do presidente? PDF Imprimir
05 de maio de 2007

General Jorge Armando Félix, presidente
Luiz Inácio da Silva, seu vice José Alencar
e Mauro Marcelo de Lima e Silva, o ex
diretor-geral e solapador da Abin.

Do Observatório de Inteligência
Por Orion Alencastro

Passivamente desinformada e desprotegida, a sociedade vai se entregando ao processo de insegurança institucional do país, ao sabor das forças adversas e da militância subterrânea, muito conhecidas dos ideólogos marxistas leninistas e do gramscismo cínico incrustrado no Palácio do Planalto e nos ministérios, com exceções. Enquanto isso, os parlamentares do país se distraem com suas CPIs e preocupam-se com seus salários; o pessoal do PIB e os banqueiros brincam de PAC.

O presidente Luiz Inácio da Silva, para compor o seu ministério no primeiro mandato, nomeou o general-de-

Tumultos em vias públicas é treino
de instrução recebida para ações
de guerrilha urbana.
exército Jorge Armando Félix para Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, antiga Casa Militar, com a Agência Brasileira de Inteligência sob sua subordinação.

Félix, que não tem semelhança nenhuma com o esperto gato Félix de Pat Sullivan e está abalado na saúde, continua na função no segundo mandato como general de pijama, isto é, na reserva com os vencimentos da inatividade e, também, com os de ministro e as vantagens do cargo.

Missão da Segurança Institucional


Este homem sabe onde
fica o Brasil e a América
Latina no mapa mundi.
Dentre as várias missões, o ministro tem que zelar pela segurança do Estado, refletir, avaliar informações e situações, visualizar cenários, desenvolver estudos prospectivos, estimar e identificar ameaças ou riscos à paz social e institucional, gerenciar gabinete de crise e, sobretudo, ter a coragem moral de contar toda a verdade ao embusteiro presidente da República, contrariando-o se preciso for e impondo-se em defesa dos cidadãos brasileiros.

O general deve impor respeito, sair da moita do gabinete e falar à sociedade esclarecendo-a com propriedade para que esta não seja colhida de surpresa quando Luiz Inácio da Silva pedir o apoio dos movimentos sociais para dar o seu auto-golpe contra a Nação. Se um general, de pijama ou de farda, não conseguir falar a verdade ao Chefe da Nação por respeito e honra à espada jurada, deve se exonerar. A sociedade brasileira está abafada e indiferente ao caudilho eleito pelos enganados.

Há quatro anos e quatro meses o governo vem embrulhando o povo, ocupando a mídia em atos inaugurais e bravateiros para o povo não ter tempo de pensar e agir com inteligência, já que o destino da Agência Brasileira de Inteligência é uma questão delicada a ser resolvida dentro de um Governo que deseja o pensamento único.


Mapa da guerrilha do abril vermelho
Guerrilhas na cidade, no campo e terrorismo internacional

A insegurança dos indivíduos, da sociedade e da produção do trabalho está nas ruas, nas estradas e no campo, ao sabor dos apetites delituosos de marginais, narcotraficantes, agentes e instrutores das FARC, pombos-correio do Hezbolah e da Al-Qaeda.

O general e seu presidente devem saber! Terroristas internacionais de organizações conhecidas foram mortos e outros foram parar em Guantámano, alguns usavam passaportes diplomáticos brasileiros. Militantes terroristas asiáticos foram presos em São Paulo com farto material bélico e interrompidos nos seus planos de execução de atentados. As FARC instruem e treinam os guerrilheiros rurais e urbanos no país. A invasão do MST em área de treinamento do Exército Brasileiro em Santa Catarina denota táticas que surpreendem forças especiais nacionais e os marines americanos.


Enquanto Luiz Inácio distrai a platéia
segurando seu microfone, olhando
de cima para baixo, chamando seu
rebanho através dos trejeitos faciais
e gestuais, as guerrilhas urbana e
rural avançam sob o toque dos
militantes e colaboradores dos
bastidores do Planalto.
Tudo acontece e se desenvolve sem parar com o presidente distraindo a Nação com seu microfone, os cidadãos de bem desarmados e o crime se abastecendo com as armas procedentes do Uruguai, Paraguai e das desovas pelo mar.

O que há de positivo no GSI é a segurança pessoal do Chefe da Nação, o "único" que tem a maior segurança do mundo jamais vista neste país, com um general da ativa ao seu lado e para servir a família Da Silva, em São Paulo, existem 33 motoristas agentes de segurança à disposição. Afora os gastos com todo este aparato de segurança pessoal, cada viagem de aerolula SP-BSB custa aos contribuintes 210 mil dólares, incluindo o uísque escocês e a cachaça predileta do presidente.

O GSI e a guarda pessoal do Chefe da Nação trabalham para impedir as vaias que estão na garganta das multidões e protegê-lo dos tomates preparados para as aparições públicas, pois o presidente só vai a ambientes com público selecionado e fechado.

O governo do crime organizado avança e se constitui em questão de segurança interna que poderá surpreender governantes, como "surpreendeu" o general a quadrilha do terceiro andar do Palácio do Planalto. O abulêmico presidente, com seu bafo etílico e sua obstinação pelo etanol concebido pelos governos militares, descobriu a pólvora e deseja a unanimidade de apoio dos ditadores que não admitem opositores que devem ser cooptados ou capitulados a qualquer preço. (OI/Brasil acima de tudo)

VENHO AVISANDO, QUE O PIOR AINDA ESTÁ POR VIR. É TANTA PODRIDÃO NESTE DESGOVERNO, QUE, QUANDO ACABAR (E ESTE DIA HÁ DE CHEGAR), FALTARÁ ESGOTO PARA RECEBÊ-LO.
Revista ''Isto É'' censurada

Juiz dá liminar que proíbe circulação da revista IstoÉ

por Rodrigo Haidar

O juiz Sérgio Jorge Domingos, da 22ª Vara Cível de Curitiba, concedeu liminar nesta sexta-feira (20/4) proibindo a circulação da revista IstoÉ. O pedido para impedir a circulação da semanal foi feito pelo ex-prefeito de Curitiba Cássio Taniguchi - hoje deputado federal pelo DEM e secretário de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal.

O pedido, contudo, foi atendido com certo atraso. Parte das revistas já pode ser encontrada em bancas em São Paulo e já foi despachada para os assinantes. A capa de IstoÉ traz uma longa entrevista com a empresária Silvia Pfeiffer, na qual ela descreve um esquema complexo de corrupção na Infraero.

Na chamada de capa, a revista anuncia que a empresária "descreve em entrevista como os diretores da Infraero agiam para desviar dinheiro" e traz "os nomes, as cifras e os recibos de depósitos que mostram o esquema".

Na entrevista, a empresária cita o nome de diretores da empresa que controla os aeroportos no país, de políticos e pessoas próximas ao poder: entre eles, Duda Mendonça e Cássio Taniguchi, que obteve a liminar.

A revista IstoÉ vai recorrer da decisão.

Leia a reportagem e a entrevista de IstoÉ

Juiz dá liminar que proíbe circulação da revista IstoÉ
por Rodrigo Haidar
O juiz Sérgio Jorge Domingos, da 22ª Vara Cível de Curitiba, concedeu liminar nesta sexta-feira (20/4) proibindo a circulação da revista IstoÉ. O pedido para impedir a circulação da semanal foi feito pelo ex-prefeito de Curitiba Cássio Taniguchi - hoje deputado federal pelo DEM e secretário de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal.
O pedido, contudo, foi atendido com certo atraso. Parte das revistas já pode ser encontrada em bancas em São Paulo e já foi despachada para os assinantes. A capa de IstoÉ traz uma longa entrevista com a empresária Silvia Pfeiffer, na qual ela descreve um esquema complexo de corrupção na Infraero.
Na chamada de capa, a revista anuncia que a empresária "descreve em entrevista como os diretores da Infraero agiam para desviar dinheiro" e traz "os nomes, as cifras e os recibos de depósitos que mostram o esquema".
Na entrevista, a empresária cita o nome de diretores da empresa que controla os aeroportos no país, de políticos e pessoas próximas ao poder: entre eles, Duda Mendonça e Cássio Taniguchi, que obteve a liminar. A revista IstoÉ vai recorrer da decisão.
Leia a reportagem e a entrevista de IstoÉ
A empresária paranaense Silvia Pfeiffer, 47 anos, diz que foi expulsa de sua própria empresa, a Aeromídia, assim que levou para lá, como sócio, o então secretário de Desenvolvimento Urbano de Curitiba Carlos Alberto Carvalho, em 2003. Ele tinha relações com o prefeito Cássio Taniguchi (DEM), hoje secretário de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal, e passou a controlar toda a contabilidade da Aeromídia. A partir daí, segundo Silvia, uma "verdadeira máfia" começou a utilizar a empresa como fachada para desviar dinheiro público para fins privados. Entre esses negócios, polpudos contratos com a Infraero, que ultrapassaram os interesses iniciais de Cássio Taniguchi e permaneceram com o governo Lula.
Conhecedora dos caminhos dessas fraudes, Sílvia é hoje uma importante testemunha para quem estiver efetivamente interessado em saber como a estatal que administra os aeroportos brasileiros alimenta milionários dutos de corrupção, alguns deles já detectados pelo Tribunal de Contas da União. Em mais de dez horas de entrevista, Silvia detalha como tal esquema se espalhou e criou tentáculos para promover lavagem de dinheiro, caixa 2 de campanhas políticas e propinas às autoridades. Na quarta-feira 18, depois de ter concedido entrevista a ISTOÉ, Silvia recebeu ameaças de morte e alguns pedidos para que nada mais falasse e para que negasse o que já havia dito.
Boa parte do que ela sabe já foi escrito e entregue à Polícia Federal em outubro de 2005, mas ela jamais foi chamada para um depoimento formal. Ou seja, apesar da gravidade, tudo indica que suas denúncias ficaram engavetadas, embora parte do que ela diz seja comprovada por documentos como depósitos bancários.
ISTOÉ - Por que só agora a sra. Decidiu tornar público tudo o que sabe sobre corrupção na Infraero?
Silvia - Eu não estou fazendo isso agora. Em 2005 entreguei uma notícia-crime à Polícia Federal, mas, depois, ninguém me procurou para falar sobre isso.
ISTOÉ - Como é desviado o dinheiro da Infraero?
Silvia - A chave inicial do esquema é o superfaturamento das obras, que o TCU mesmo já disse que chega a 375% do valor. São números absurdamente altos. Essas obras eram todas negociadas.
ISTOÉ - Por quem?
Silvia - Os empresários que tinham contratos com a Infraero repassavam dinheiro para Carlos Wilson, que era o presidente da empresa, e para diretores, como a Eleuza Therezinha Lopes, o Eurico José Bernardo Loyo e o Fernando Brendaglia. E também para políticos que faziam todo o meio de campo. Ia dinheiro para a campanha do Carlos Wilson e não tenho dúvida que dali também saiu dinheiro para a campanha de reeleição do presidente Lula.
ISTOÉ - Como provar isso?
Silvia - Basta quebrar o sigilo das empreiteiras, dos diretores da Infraero, dos superintendentes. A Aeromídia mesmo fez depósitos para alguns diretores.
ISTOÉ - Alguns nomes de diretores que a sra. Menciona já apareceram em outras denúncias contra a Infraero, como Eleuza Therezinha, mas permanecem em seus cargos.
Silvia - Ela é da equipe do Lula, do Carlos Wilson. Essa aí, acho que vai ser meio complicado. O Mário Ururahy, que recebia mensalão da Aeromídia no Paraná, hoje é assessor da Eleuza.
ISTOÉ - Como era pago esse mensalão?
Silvia - Os valores variavam entre R$ 5 mil e R$ 20 mil. Havia também presentes: carros, festas, jantares.
ISTOÉ - Outros diretores da Infraero também recebiam mesada?
Silvia - Luiz Gustavo Schild, diretor de Logística e Carga. Ele foi superintendente na sede. Conduzia as negociações para as lojas Duty Free. Depois, foi afastado, transferido para superintendente de Cargas, porque estava para explodir todo este bafafá da Brasif.
ISTOÉ - Que bafafá?
Silvia - A Brasif ganhava todas as concorrências para os free shops nos aeroportos.
ISTOÉ - O que há de concreto nessa denúncia que a sra. faz de que o presidente Lula possa ter sido beneficiado nesse esquema?
Silvia - A proposta que me fez certa vez um dos maiores amigos de Lula, o empresário Valter Sâmara.
ISTOÉ - Que proposta?
Silvia - Encontrei Valter Sâmara em um vôo de Curitiba para Brasília, em 2004. Nesse vôo, ele insistiu que eu fosse falar com a secretária de Lula, Mônica, no Palácio do Planalto. Ele me falou que qualquer coisa que eu quisesse na Infraero a Mônica seria capaz de resolver para mim. E que ela, então, receberia 10% de comissão para o partido, o PT.
ISTOÉ - Ele disse que o dinheiro seria para a campanha do Lula?
Silvia - Não ficou claro. Disse que era para o PT.
ISTOÉ - E a sra. Chegou a procurar Mônica?
Silvia - Não. Eu não fui. Apesar da grande insistência dele. Ele me procurou no hotel várias vezes. Em um dia só, ele ligou várias vezes no hotel para que eu fosse lá.
ISTOÉ - Esse foi o único encontro que a sra. teve com Valter Sâmara?
Silvia - Houve uma outra vez, em que ele foi a Brasília almoçar com Lula, dona Marisa e uns chineses que estavam no Brasil, fazendo negociações com o governo federal. O Sâmara está sempre em Brasília. Ele inclusive comprou uma chácara em Goiás para encontros políticos. Se não me engano, tem até pista de pouso.
ISTOÉ - Como é que a sua empresa se envolveu com esse esquema?
Silvia - No início, quando Carlos Alberto Carvalho me procurou pela primeira vez, era para fazer arrecadação de dinheiro para a campanha de reeleição de Cássio Taniguchi para prefeito de Curitiba. Às vezes em dólar. Os políticos do Paraná, ligados a Taniguchi, reuniam-se freqüentemente na Aeromídia para discutir a formação desse caixa 2. O que eu nunca entendi bem era por que, já naquela ocasião, o Padre Roque (deputado do PT do Paraná) aparecia nas reuniões.
ISTOÉ - O que se discutia nessas reuniões?
Silvia - Eles instruíam como as pessoas deveriam se comportar na polícia, se alguma coisa acontecesse. Um dia, chegou a aparecer na empresa uma mala grande de dinheiro. Parte de US$ 7 milhões.
ISTOÉ - Esse esquema continua ativo?
Silvia - Com certeza está vivo. O homem do Cássio hoje na prefeitura é o Beto Richa. Um dos homens dele, o advogado Domingos Caporrino, me ligou hoje me mandando calar a boca.
ISTOÉ - O que a sra. denuncia começou com o Taniguchi e permanece até hoje. Que outros nomes estão envolvidos?
Silvia - Com certeza o Marcos Valério e o José Dirceu.
ISTOÉ - Qual seria o envolvimento de Dirceu?
Silvia - Ele tem contatos com o diretor comercial da Infraero, Fernando Brendaglia. Quando Dirceu esteve em Portugal naquelas negociações com a Portugal Telecom, Brendaglia estava com ele. E Emerson Palmieri, que estava em Portugal com Dirceu, também tem contatos no esquema da Infraero. Ele seria mesmo uma espécie de link entre Brendaglia, Dirceu, Marcos Valério e Cássio Taniguchi. Emerson Palmieri esteve várias vezes nas reuniões na Aeromídia.
ISTOÉ - Em troca do pagamento desse mensalão, o que ganhou a Aeromídia?
Silvia - Contratos nos aeroportos. Muitas vezes irregulares. Um dos contratos envolve o Duda Mendonça. Um contrato que não poderia acontecer. O pessoal do aeroporto de Brasília me respondeu que era impossível eu fazer publicidade naquela área. No entanto, foi feito sem licitação.
ISTOÉ - E qual era o envolvimento de Duda Mendonça?
Silvia - Eu veiculava um anúncio que era feito pela agência dele. A questão do Duda ali é que ele não roubava essas migalhas. O contrato era a desculpa para que a agência dele fosse contratada para fazer o anúncio. O que ele pegava em dinheiro grosso mesmo vinha da Brasil Telecom, a anunciante.
ISTOÉ - E a sua participação, qual era?
Silvia - Eu negociava com a Zilmar Fernandes (sócia de Duda Mendonça). Esse contrato é ilegal com a Infraero. O Fernando Brendaglia é quem autorizou a colocação da publicidade antes de ter o contrato.
ISTOÉ - A Zilmar tinha consciência de que era contrato irregular?
Silvia - Tinha. Quando houve um problema num contrato anterior, que foi fechado, nos fingers de 1 a 7, chegou a haver uma ordem para arrancar todos os adesivos que já estavam colocados. Foi quando a Zilmar entrou. Fizeram alguns acertos e os adesivos continuaram. Um contrato de três anos, sem licitação. Um contrato que ele entrou no aeroporto antes mesmo de sair em Diário Oficial da União, antes de assinar o contrato. Deu um rolo, os concorrentes reclamaram. O Brendaglia chegou a chamar uma dessas empresas que protestavam: "Fique quieta, vou te dar outro espaço, mas deixa esse contrato aqui, nãomexe com isso não."
ISTOÉ - Além da Aeromídia, que empresas fecham contratos irregulares com a Infraero?
Silvia - Todas. Absolutamente todas. Kallas, Codemp, Via Mais. A SF3, que, na verdade, é do Brendaglia. E do Carlos Wilson. Porque eles são sócios em tudo, até em uma fazenda de frutas em Petrolina. Frutas para exportação. Há um contrato que envolve a empresa de um filho de Reinhold Stephanes.
ISTOÉ - O ministro da Agricultura?
Silvia - Esse. Me tiraram da jogada. Era um contrato enrolado. Um contrato no Rio, para um consórcio, Ductor, do qual participava a Cembra, empresa de Marcelo Stephanes, filho do ministro.
ISTOÉ - O TCU tem encontrado irregularidades também nas obras de ampliação dos aeroportos.
Silvia - É verdade. Tudo é superfaturado. A Odebrecht, por exemplo, no aeroporto de Recife. A Andrade Gutierrez no aeroporto de Curitiba, OAS no aeroporto de Salvador. Uma empresa de São Paulo ganhou a obra de Brasília e furou o esquema. Eles então trataram de tirar a empresa da obra. A corrupção ali é muito grande. A Infraero investiu mais de R$ 3,2 bilhões em obras. Se quebrar o sigilo bancário dos diretores da Infraero, dos superintendentes, na engenharia, que cuida das obras, se encontrará um absurdo.
ISTOÉ - Como a sra. pode dizer isso com tanta convicção?
Silvia - Eu vi tudo isso por dentro. Eu presenciei uma reunião com a construtora DM aqui em Curitiba. Um arquiteto chamado Ricardo Amaral vendeu por R$ 200 mil um projeto para cada empreiteira. Ele entregou antecipado o projeto, para construir o edifício-garagem do aeroporto, cobrou R$ 200 mil e não saiu a obra. A Eleuza sabia disso. A Eleuza esteve dentro do escritório dele, em reunião com os grandes empreiteiros. OAS, Odebrecht, CR Almeida e Andrade Gutierrez.
ISTOÉ - O novo presidente da Infraero, o brigadeiro José Carlos Pereira, há algum envolvimento dele com esses casos de corrupção?
Silvia - Não. Mas ele não consegue demitir os diretores porque o esquema montado no passado permanece rendendo muito.
ISTOÉ - No Paraná, dizem que a sra. possui dois CPFs.
Silvia - Depois de ter feito a denúncia na PF, minha bolsa e meus documentos sumiram misteriosamente. Posteriormente, soube que emitiram CPFs em meu nome. Mesmo que tentem me desqualificar, vou levar minhas denúncias até o fim.
Revista Consultor Jurídico , 20 de abril de 2007
http://conjur.estadao.com.br/static/text/54871,1


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24 de abril de 2007

O ministro saiu do MR-8, mas
o MR-8 não saiu do ministro.
A vocação para a burocracia
não mudou. O ministro de
Estado já estava contido no
guerrilheiro que redigiu o
manifesto do seqüestro do
embaixador americano.
Por Reinaldo Azevedo (*)

Assisti ontem ao programa Roda Viva, com o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins. O primeiro bloco foi, como direi?, matador. A síntese da entrevista foi dada pelo cartunista Paulo Caruso: um desenho do ministro em que este dizia: “O estado de direito c’est moi”. Na mosca. O Luiz 14 da mídia conseguiu sintetizar, logo no primeiro bloco, conteúdo e estilo, e tratarei disso nos parágrafos abaixo. O que me interessa de cara? Martins confessou, como suspeitávamos todos, que ele sabia, no dia 16, que Diogo Mainardi e a Abril seriam condenados no dia 17. Quem o levou a dar essa resposta foi Márcio Aith, editor-executivo de Veja, numa atuação cirúrgia e serena. “É claro que eu sabia. Fui avisado pelo meu advogado”. Advogado e irmão. Agora está claro: Kennedy Alencar sabia; o assessor Nelson Breve sabia. E, acima de tudo, Franklin sabia. Sou tentado a achar que está revelada a fonte a quem o jornalista da Folha se disse grato. O programa mostrou mais: o governo Lula parece disposto a um trabalho de cooptação da mídia — tentando, talvez, isolar os veículos (ou veículo) que considere indesejáveis (ou indesejável). Mas vamos ao caso Diogo. Depois volto aqui.

O ESTADO C’EST MOI

Curioso. Franklin, esquerdista confesso, ex-militante do MR-8, homem corajoso, que até já seqüestrou embaixador, parece ter um medo fetichista das palavras. Em seu discurso, a Veja se tornou “a revista”; Diogo, se não me engano, “o colunista”. Forneceu os seus motivos para o processo, afirmando que o juiz lhe deu razão — se vocês lerem a sentença, nem isso dá para afirmar — e evocou, vejam que coisa, o estado de direito. Aí Aith interveio e quis saber como ficava o estado de direito num processo em que uma das partes sabe da sentença com antecedência, antes mesmo que a defesa seja anexada aos autos. E fez a pergunta:

— O sr. sabia desde o dia 16?
— Claro que sim.
— E como fica o estado de direito nesse caso?

Revelou-se, então, o Franklin de carnavais passados — quando não pesava sobre ele a suspeita de que fosse um democrata — e, quem sabe?, de futuros carnavais. Cortou o debate. “Olha aqui, não vou entrar neste assunto”. Se houvesse uma mesa à sua frente, teria dado um murro. O ministro que já havia feito a defesa da democracia, da transparência da mídia, da pluralidade, não discutia “esse assunto”. Que assunto? Ter ficado sabendo com antecedência o conteúdo de uma sentença que ainda seria pronunciada.

O ministro que estava no centro do Roda Viva endossou a versão de Kennedy Alencar de que haveria uma sentença na Internet — é aquela, sabem?, achada no dia 16, com data do dia 3, igual à do dia 17, que faz alusão a documento do dia 10... Santo Deus! Como assistir depois com seriedade ao resto do programa? Ele estava ali para falar de transparência. O Brasil é um manifesto surrealista. Mas fui até o fim. Leia mais

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