Edição de hoje
O Brasil está mergulhando em uma ANARQUIA incontrolável. O presidente lula e seus valentes vendilhões desfraldaram impunemente a bandeira da DESORDEM e do RETROCESSO e rasgaram ostensivamente a LEI, mantendo como representante do Estado brasileiro na pasta responsável pela promoção da igualdade racial uma ministra RACISTA e mandando recolher os mandados de prisão de militares AMOTINADOS.
Prezado Presidente da Silva,
Espero que esta volta pela India esteja lhe fazendo bem.
Ontem, na TV, o vi declarando algo mais ou menos assim :
- E tem algumas pessoas que dizem que é difícil porque nossos países estão
afastados 19 horas. Pois eu levei 23 dias de minha cidade natal até São
Paulo
.... Nunca na história deste País um retirante levou tanto tempo assim !
Mas eu consegui .....
Pois bem, Presidente, seria ótimo se fosse tão simples assim e tão curta
a distância que separa os dois países.
Veja, por exemplo, o que o seu gurú político, Gandhi, deixou como legado
para os políticos e cidadãos indianos :
"Os Sete Pecados Sociais"
1 - Política sem princípios
2 -Riqueza sem trabalho
3 - Prazer sem consciência
4 - Educação sem caráter
5 - Negócios sem moral
6 - Ciência sem humanidade
7 - Religião sem sacrifício
Percebeu, Presidente, como a distância é um pouco maior ?
Aí, na terra de Gandhi, é assim. Aqui, nas bandas de Frei Galvão é um
pouquinho
diferente.
Saudações e volte logo pois aqui é o seu lugar,
do Fundo do Poço
O diário de nosso non-sense está em :http://noticiasdofundodopoco.blogspot.com
General Santa Rosa na Câmara
Brasilia-DF, 10 de Maio de 2007 - 16h13
Defesa
Para general, ONGs se dedicam ao tráfico de drogas
09/05/2007 - 22h16
Das 276 mil organizações não-governamentais que atuam no Brasil, 100 mil estão na Amazônia e muitas atuam com interesses ocultos na região, envolvidas com o tráfico de drogas, armas, lavagem de dinheiro e espionagem.
O diagnóstico foi apresentado nesta quarta-feira pelo general Maynard Marques Santa Rosa, secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa. Ele participou de audiência pública realizada pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara. Os dados são dos serviços de inteligência das Forças Armadas. Santa Rosa fez questão de afirmar que as informações são oficiais.
Na avaliação do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), as informações do general não podem ser engavetadas dada a gravidade das denúncias. De acordo com o general, "o Brasil é o único país do mundo que não opõe restrições à atuação de ONGs, e a base legal para isso é a própria Constituição Federal".
O deputado Carlito Merss (PT-SC), reconheceu que, de fato essa área de atuação das ONGs "está cheia de pilantragens, principalmente com os interesses dos laboratórios internacionais na biodiversidade da região, as igrejas infiltradas na área ou mesmo com países como o Japão, que tem patenteado frutos da Amazônia". Ele disse ainda que o debate em torno do assunto é prejudicado por que há deputados que preferem defender as multinacionais.
Santa Rosa explicou que o artigo 5º, inciso XVII, da Constituição declara que é plena a liberdade de associação para fins lícitos e que, com base nessa legislação, as ONGs atuam livremente no Brasil. Na sua avaliação, somente com uma reforma constitucional capaz de restringir essa atuação a situação poderia ser modificada, pois a legislação comum é inócua.
Exército
O general Maynard Marques Santa Rosa destacou que o Exército tem feito a sua parte com o repasse de informações confidenciais para os órgãos policiais, responsáveis pela repressão aos ilícitos na região.
"As Forças Armadas estão presente nas áreas de fronteiras, cumprindo seu papel de defesa nacional.. No entanto, órgãos civis, como o Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária], Funasa [Fundação Nacional de Saúde], MEC [Ministério da Educação], entre outros, estão ausentes", criticou.
Ele também reconheceu que militares encontram muitas limitações para atuar na região por conta do orçamento apertado e que tem diminuído enquanto, os efetivos das Forças Armadas na Amazônia têm aumentado.
Santa Rosa também revelou que as conclusões e sugestões apresentadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs, realizada em 2001 no Senado, até hoje não saíram do papel.
Uma dessas medidas previa a obrigação de o Poder Público controlar as ONGs, a partir de um cadastro público, especialmente daquelas que recebem recursos públicos. Além disso, o país teria de modernizar sua legislação e criar regras para o funcionamento das ONGs, que passariam por uma autorização expressa do governo federal.
Dados da Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong), de 2002, mostram que das 276 mil ONGs que atuam no país, cerca de 29 mil recebiam recursos governamentais.
Reservas indígenas
Maynard Marques Santa Rosa, também criticou a "excessiva demarcação de terras indígenas na Amazônia sem levar em consideração o Conselho de Defesa Nacional, o que é irregular". Segundo ele, algumas áreas equivalem ao tamanho de duas Bélgicas para uma população indígena, em alguns casos, de aproximadamente sete mil índios.
Controle de ONGs que atuam na Amazônia
Em março, o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Márcio Paulo Buzanelli, defendeu a tipificação do crime de biopirataria como forma de controlar a ação de organizações não-governamentais estrangeiras com atuação irregular na Amazônia.
Na oportunidade, representantes da Polícia Federal e do Ministério da Defesa afirmaram que das 100 mil ONGs que atuam na Amazônia, apenas 320 estão cadastradas junto ao governo brasileiro.
Já o coordenador de Operações Especiais de Fronteiras da Polícia Federal, delegado Mauro Spósito, defendeu a regulamentação da atividade de lobista como forma de melhorar o controle dessas ONGs.
Relatório do Grupo de Trabalho da Amazônia (GTAM) indica que a atuação de instituições religiosas e organizações não-governamentais estrangeiras resulta em espionagem, apropriação indevida de recursos naturais e pesquisas clandestinas para fins de biopirataria.
As conclusões do GTAM foram entregues à Abin no final de janeiro deste ano. Para Márcio Paulo Buzanelli, "muitas ONGs poderiam responder por falsidade ideológica, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e biopirataria, se este último crime fosse tipificado".
Buzanelli afirmou que as bases norte-americanas na região amazônica foram montadas para combater ações de narcotraficantes e perderam apoio do governo dos Estados Unidos depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, que passou a priorizar o combate ao terrorismo.
"Não vemos nenhuma tentativa de cerco estratégico ao Brasil", afirmou Buzanelli, para quem o relatório produzido pela Abin relativo à presença de bases dos Estados Unidos na região amazônica não é "conclusivo"
Já o relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho da Amazônia (GTAM) sobre a atuação de instituições religiosas e organizações não-governamentais (ONGs) estrangeiras, apresenta suspeitas que as entidades atuem como fachadas de governos de países como Estados Unidos, Reino Unido, Holanda e Alemanha.
No caso dos Estados Unidos, o documento do GTAM explica que as entidades norte-americanas atuam de forma estratégica para assegurar presença militar direta na região andino-amazônica e no Cone Sul, em torno do Brasil.
Quanto à política de combate ao narcotráfico, Márcio Paulo Buzanelli afirmou que a produção ilegal de coca destinada à fabricação de cocaína tem aumentado na Bolívia desde a eleição do presidente Evo Morales, em dezembro de 2006.
Na sua avaliação, esse incremento na produção de cocaína foi provocado pela redução da cooperação entre Estados Unidos e Bolívia, o que afeta o Brasil, uma vez que a produção boliviana é comercializada no país, pois sem qualidade, não tem espaço nos mercados dos Estados Unidos e da Europa.
O diretor apontou ainda problemas na área da Cabeça do Cachorro, no Amazonas, onde as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) estariam trocando drogas por armas, que abastecem a guerrilha colombiana.
"É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte"
Fonte:
Destituição do Presidente
Espetáculo de Crescimento!!!
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esta é uma Lista de Escândalos de Corrupção no Brasil.
Lembre-se que não existe corrupção apenas na política brasileira.
A lista é de escândalos em reverência que repercutiram em todo o Brasil.
São 33 anos de escândalos.
1- Governo Geisel ( Ernesto Geisel) ( 1974-1979)
10 casos em 6 anos de governo.
(Período de excessão para conter as investidas
comunistas contra o Brasil)
Abertura Política
Caso Wladimir Herzog
Caso Manuel Fiel Filho
Caso Lutfala
Caso Atalla
Ângelo Calmon de Sá
(ministro acusado de passar um gigantesco cheque sem fundos)
Lei Falcão (1976)
Pacote de Abril (1977)
Cassações dos Parlamentares no Governo Geisel
Grandes Mordomias dos Ministros no Governo Geisel
2- Governo Figueiredo (João Baptista Figueireo) ( 1979-1985)
11 casos em 6 anos de governo
(Período de abertura política, iniciada no Governo Geisel,
e de liberação política e econômica)
Anistia de 1979
Caso Capemi
Caso do Grupo Delfim
Escândalo da Mandioca
Escândalo da Brasilinvest
Escândalo das Polonetas
Caso Morel
Crime da Mala
Caso Coroa-Brastel
Escândalo das Jóias
3 - Governo Sarney ( José Sarney) ( 1985-1990)
6 casos em 6 anos de governo
CPI da Corrupção
Escândalo do Ministério das Comunicações
(grande número de concessões de rádios e TVs
para políticos aliados ou não ao Sarney.
A concessão é em troca de cargos, votos ou apoio ao presidente)
Caso Chiarelli
(Dossiê do Antônio Carlos Magalhães contra o senador Carlos Chiarelli ou "Dossiê Chiarelli")
Caso Ibraim Abi-Ackel
Escândalo da Administração de Orestes Quécia
Escândalo do Contrabando das Pedras Preciosas
4- Governo Collor ( Fernando Collor de Mello) ( 1990-1992)
19 casos em 2 anos de governo
Escândalo da Aprovação da Lei da Privatização das Estatais
Programa Nacional de Desestatização
Escândalo do INSS (ou Escândalo da Previdência Social)
Escândalo do BCCI (ou caso Sérgio Corrêa da Costa)
Escândalo da Ceme (Central de Medicamentos)
Escândalo da LBA
Esquema PP
Esquema PC (Caso Collor)
Escândalo da Eletronorte
Escândalo do FGTS
Escândalo da Ação Social
Escândalo do BC
Escândalo da Merenda
Escândalo das Estatais
Escândao das Cmunicações
Escândalo da Vasp
Escândalo da Aeronáutica
Escândalo do Fundo de Participação
Escândalo do BB
5- Governo Itamar Franco
(Itamar Augusto Cautiero Franco) ( 1992- 1995)
32 casos em 3 anos de governo
Centro Federal de Inteligência
(Criação da CFI para combater corrupção
em todas as esferas do governo)
Caso Edmundo Pinto
Escândalo do DNOCS
(Departamento Nacional de Obras contra a Seca)
(ou caso Inocêncio Oliveira)
Escândalo da IBF ( Indústria Brasileira de Formulários)
Escândalo do INAMPS
( Instituto Nacional de Assistência Previdência Social)
Irregularidades no Programa Nacional de Desestatização
Caso Nilo Coelho
Caso Eliseu Resende
Caso Queiroz Galvão (em Pernambuco)
Escândalo da Telemig (Minas Gerais)
Jogo do Bicho (ou Caso Castor de Andrade) (no Rio de Janeiro)
Caso Ney Maranhão
Escândalo do Paubrasil (Paubrasil Engenharia e Montagens)
Escândalo da Administração de Roberto Requião
Escândalo da Cruz Vermelha Brasileira
Caso José Carlos da Rocha Lima
Escândalo da Colac (no Rio Grande do Sul)
Escândalo da Fundação Padre Francisco de Assis Castro Monteiro
(em Ibicuitinga, Ceará)
Escândalo da Administração de Antônio Carlos Magalhães (Bahia)
Escândalo da Administração de Jaime Campos (Mato Grosso)
Escândalo da Administração de Roberto Requião (Paraná)
Escândalo da Administração de Ottomar Pinto (em Roraima)
Escândalo da Sudene de Pernambuco
Escândalo da Prefeitura de Natal (no Rio Grande do Norte)
CPI do Detran (em Santa Catarina)
Caso Restaurante Gulliver (tentativa do governador Ronaldo Cunha Lima matar o governador antecessor Tarcísio Burity, por causa das denúncias de Irregularidades na Sudene de Paraíba)
CPI do Pó (em Paraíba)
Escândalo da Estacom (em Tocantins)
Escândalo do Orçamento da União
(ou Escândalo dos Anões do Orçamento ou CPI do Orçamento)
Compra e Venda dos Mandatos dos Deputados do PSD
Caso Ricupero (também conhecido como "Escândalo das Parabólicas").
6- Governo FHC ( Fernando Henrique Cardoso) (1995- 2003)
44 casos em 8 anos de governo
Escândalo do Sivam
(Primeira grave crise do governo FHC)
Escândalo da Pasta Rosa
Escândalo da CONAN
Escândalo da Administração de Paulo Maluf
Escândalo do BNDES
(verbas para socorrerem ex-estatais privatizadas)
Escândalo da Telebrás
Caso PC Farias
Escândalo da Compra de Votos Para Emenda da Reeleição
Escândalo da Venda da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
Escândalo da Previdência
Escândalo da Administração do PT
(primeira denúncia contra o Partido dos Trabalhadores
desde a fundação em 1980,
feito pelo militante do partido Paulo de Tarso Venceslau)
Escândalo dos Precatórios
Escândalo do Banestado
Escândalo da Encol
Escândalo da Mesbla
Escândalo do Banespa
Escândalo da Desvalorização do Real
Escândalo dos Fiscais de São Paulo (ou Máfia dos Fiscais)
Escândalo da Mappin
Dossiê Cayman
(ou Escândalo do Dossiê Cayman ou Escândalo do Dossiê Caribe)
Escândalo dos Grampos Contra FHC e Aliados
Escândalo do Judiciário
Escândalo dos Bancos
CPI do Narcotráfico
CPI do Crime Organizado
Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo FHC
Escândalo da Banda Podre
Escândalo dos Medicamentos
(grande número de denúncias de remédios falsificados
ou que não curaram pacientes)
Quea do Monopólio do Petróleo (criação da ANP)
Escândalo da Transbrasil
Escândalo da Pane DDD do Sistema Telefônico Privatizado (o "Caladão")
Escândalo dos Desvios de Verbas do TRT-SP
(Caso Nicolau dos Santos Neto , o "Lalau")
Escândalo da Administração da Roseana Sarney (Maranhão)
Corrupção na Prefeitura de São Paulo (ou Caso Celso Pitta)
Escândalo da Sudam
Escândalo da Sudene
Escândalo do Banpará
Escândalo da Quebra do Sigilo do Painel do Senado
Escândalos no Senado em 2001
Escândalo da Administração de Mão Santa (Piauí)
Caso Lunus (ou Caso Roseana Sarney)
Acidentes Ambientais da Petrobrás
Abuso de Medidas Provisórias (5.491)
Escândalo do Abafamento das CPIs no Governo do FHC
Governo Lula
(Luiz Inácio Lula da Silva) (desde 2003)
101 casos em 4 anos de governo.
Caso Pinheiro Landim
Caso Celso Daniel
Caso Toninho do PT
Escândalo dos Grampos Contra Políticos da Bahia
Escândalo do Proprinoduto
(também conhecido como Caso Rodrigo Silveirinha )
CPI do Banestado
Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MST
Escândalo da Suposta Ligação do PT com a FARC
Privatização das Estatais no Primeiro Ano do Governo Lula
Escândalo do Gasto Públicos dos Ministros
Irregularidades do Fome Zero
Escândalo do DNIT
(envolvendo os ministros Anderson Adauto e Sérgio Pimentel)
Escândalo do Ministério do Trabalho
Licitação Para a Compra de Gêneros Básicos
Caso Agnelo Queiroz
(O ministro recebeu diárias do COB para os Jogos Panamericanos)
Escândalo do Ministério dos Esportes
(Uso da estrutura do ministério para organizar a festa de aniversário
do ministro Agnelo Queizoz)
Operação Anaconda
Escândalo dos Gafanhotos (ou Máfia dos Gafanhotos)
Caso José Eduardo Dutra
Escândalo dos Frangos (em Roraima)
Várias Aberturas de Licitações da Presidência da República
Para a Compra de Artigos de Luxo
Escândalo da Norospar
(Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná)
Expulsão dos Políticos do PT
Escândalo dos Bingos
(Primeira grave crise política do governo Lula)
(ou Caso Waldomiro Diniz)
Lei de Responsabilidade Fiscal
(Recuos do governo federal da LRF)
Escândalo da ONG Ágora
Escândalo dos Copos
(Licitação do Governo Federal para a compra de 750 copos de cristal para vinho, champagne, licor e whisky)
Caso Henrique Meirelles
Caso Luiz Augusto Candiota
(Diretor de Política Monetária do BC,
é acusado de movimentar as contas no exterior
e demitido por não explicar a movimentação)
Caso Cássio Caseb
Caso Kroll
Conselho Federal de Jornalismo
Escândalo dos Vampiros
Escândalo das Fotos de Herzog
Uso dos Ministros dos Assessores em Campanha Eleitoral de 2004
Escândalo do PTB
(Oferecimento do PT para ter apoio do PTB em troca de cargos,
material de campanha e R$ 150 mil reais a cada deputado)
Caso Antônio Celso Cipriani
Irregularidades na Bolsa-Escola
Caso Flamarion Portela
Irregularidades na Bolsa-Família
Escândalo de Cartões de Crédito Corporativos da Presidência
Irregularidaes do Programa Restaurante Popular
(Projeto de restaurantes populares beneficia prefeituras
administradas pelo PT)
Abuso de Medidas Provisórias no Governo Lula
entre 2003 e 2004 (mais de 300)
Escândalo dos Correios
(Segunda grave crise política do governo Lula.
Também conhecido como Caso Maurício Marinho)
Escândalo do IRB
Escândalo da Novadata
Escândalo da Usina de Itaipu
Escândalo das Furnas
Escândalo do Mensalão
(Terceira grave crise política do governo.
Também conhecido como Mensalão)
Escândalo do Leão & Leão
(República de Ribeirão Preto ou Máfia do Lixo ou Caso Leão & Leão)
Escândalo da Secom
Esquema de Corrupção no Diretório Nacional do PT
Escândalo do Brasil Telecom
(também conhecido como Escândalo do Portugal Telecom
ou Escândalo da Itália Telecom)
Escândalo da CPEM
Escândalo da SEBRAE (ou Caso Paulo Okamotto)
Caso Marka/FonteCindam
Escândalo dos Dólares na Cueca
Escândalo do Banco Santos
Escândalo Daniel Dantas - Grupo Opportunity
(ou Caso Daniel Dantas)
Escândalo da Interbrazil
Caso Toninho da Barcelona
Escândalo da Gamecorp-Telemar
(ou Caso Lulinha)
Caso dos Dólares de Cuba
Doação de Roupas da Lu Alckmin
(esposa do Geraldo Alckimin)
Doação de Terninhos da Marísia da Silva
(esposa do presidente Lula)
Escândalo da Nossa Caixa LI
Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo
(Quarta grave crise política do governo Lula.
Também conhecido como Caso Francenildo Santos Costa)
Escândalo das Cartilhas do PT
Escândalo do Banco BMG
(Empréstimos para aposentados)
Escândalo do Proer
Escândalo do Sivam
Escândalo dos Fundos de Pensão
Escândalo dos Grampos na Abin
Escândalo do Foro de São Paulo
Esquema do Plano Safra Legal (Máfia dos Cupins)
Escândalo do Mensalinho
Escândalo das Vendas de Madeira da Amazônia
(ou Escândalo Ministério do Meio Ambiente).
69 CPIs Abafadas pelo Geraldo Alckmin (em São Paulo)
Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo Lula
Crise da Varig
Escândalo das Sanguessugas
(Quinta grave crise política do governo Lula.
Inicialmente conhecida como Operação Sanguessuga
e Escândalo das Ambulâncias)
Escândalo dos Gastos de Combustíveis dos Deputados
CPI da Imigração Ilegal
CPI do Tráfico de Armas
Escândalo da Suposta Ligação do PT com o PCC
Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MLST
Operação Confraria
Operação Dominó
Operação Saúva
Escândalo do Vazamento de Informações da Operação Mão-de-Obra
Escândalo dos Funcionários Federais Empregados que não Trabalhavam
Mensalinho nas Prefeituras do Estado de São Paulo
Escândalo dos Grampos no TSE
Escândalo do Dossiê
(Sexta grave crise política do governo Lula)
ONG Unitrabalho
Escândalo da Renascer em Cristo
CPI das ONGs
Operação Testamento
CPI do Apagão Aéreo
Operação Hurricane
!!!!!!!!!
- FORA OS NÃO CATALOGADOS -
Retirado de http://pt.wikipedia.org:80/wiki/Lista_de_esc ândalos_de_corrupção_no_Brasil
governo mais corrupto da História do Brasil.Magnífica Reitora
Profa. Dra. Suely Vilela
Universidade de São Paulo
Prezada Professora,
Vimos nesta exigir desta Universidade o cumprimento de seus deveres assim como pedir providências no sentido de viabilizar o pleno exercício do Ensino, da Pesquisa, assim como da Extensão destes à sociedade. Passamos a relatar ponto a ponto as questões que norteiam nossa manifestação.
1. Exigimos que se mantenham íntegras as instâncias universitárias, a reitoria, os institutos, as salas de aulas e os laboratórios de pesquisa. Não se pode abrir diálogo com os novos SA, que usam da força para chegar a seus objetivos. Somos professores e pesquisadores na defesa de um ideal, e grupos de desclassificados devem ser tratados com o rigor da lei ainda vigente neste país.
2. Há bons e maus policiais, como há bons e maus acadêmicos, bons e maus médicos, bons e maus cidadãos. Vimos exigir que policiais sejam selecionados para dar proteção a bons professores, bons funcionários e bons estudantes que estão na Universidade cumprindo seu dever e usufruindo seu direito como cidadãos. A Polícia Militar é uma instituição com muitos homens e mulheres íntegros cujo serviço é para o bem estar da população civil na qual nos incluímos. Sentimo-nos protegidos pelas instituições e ameaçados por um grupo de desclassificados que vagueiam pela Universidade.
3. A representação discente deve ser uma representação oficial e não uma representação de um diretório. Os estudantes honestos reclamam que só podem ser candidatos aqueles que participarem dos órgãos estudantis ligados ao chamado DCE. Isto forma algo parecido com as famigeradas Rote Armée Faction que impõem seu querer através da força. A Universidade deve gerir o processo de escolha dos representantes como fazia no passado.
4. A Universidade não é uma democracia. Isto deve ser muito claro para nós, para os estudantes e para todos os interessados em uma Universidade decente. Qualquer estudante pode ter mais razão que qualquer professor, e isto deve ser sempre levado em conta. No entanto, não se processam decisões pelo voto na Universidade, e sim pelo convencimento direto daqueles que se propuseram ao pensamento íntegro como forma de agir.
5. Qualquer forma de intimidação deve ser respondida com total força, dentro da legitimidade. O diálogo de Chamberlain com o Nazismo levou às primeiras grandes agressões deste câncer que mudou a face da história no século XX. Nossa atitude deve se pautar pela mais forte defesa de ideais não importante a que nível, com força total, dentro da lei.
Elcio Abdalla
Raul Abramo
Renata Zukanovich Funchal
Mahir Saleh Hussein
Antonio F. R. de Toledo Piza
GRUPO GUARARAPES- Defesa de JABOR
Fortaleza, CE, 03.05.2007
Ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara dos Deputados
Deputado ARLINDO CHINAGLIA
1 Parece ao GRUPO GUARARAPES que, antes de processar o conhecido e respeitado jornalista, caberia à Câmara saber como se pode gastar tanto combustível em dois meses de funcionamento, pois não é justo que o contribuinte pague tanto imposto, como é reclamado na Tribuna da Câmara.
ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº 12 58 93, Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza. Somos 1073 CIVIS ? 32 OFICIAIS GENERAIS ? 335 OFICIAIS SUPERIORES E 101 CAP/TEN.TOTAL 1.541 Fortaleza, 030507
O troço
(ou: O lulismo é uma nova categoria política) Arnaldo Jabor
O Estado de S. Paulo
Que troço é esse? Tem um troço novo aí. Lula inventou, neste governo, a feijoada ideológica.
Os tucanos são bichos hesitantes, cheios de 'se' e de 'talvez'. Lula está realizando, na prática, uma espécie de baixo-tucanismo , unindo tudo, homogeneizando tudo, num sarapatel político-partidário. Lula sacou que o PSDB não tem mais programa. O PSDB existia através do FHC, Serra, Tasso e mais meia dúzia, mas sem militância nenhuma. Que partido é esse, ilegível, sem plataforma clara, a não ser uma vaga promessa de elegância social-democrata mais complexa?
O PT falava coisas mais óbvias e mais legíveis: fome, rico e pobre, imperialismo, Estado. O PT deu mais Ibope; foi mais fácil de entender.
Mas, graças à intervenção salvadora de Roberto Jefferson, para sorte do Lula e do Brasil, acabou o PT-bolchevista voluntarista, infiltrado no Planalto. E, cercado de peleguismo sindical, nasceu o 'lulismo', que é invulnerável, resiste como almofada às espadas, é molenga, plástico, adaptável. Lula continua a usar a linguagem do PT (na mídia e no marketing), com uma prática inominável, um tucanismo-pmdebista-psdesista- sei lá o quê.
Qual o projeto do lulismo? Resposta: união de todos para o bem da imagem do Lula em nossa história. Só. O lulismo esvazia nossa indignação, nossa vontade de crítica, de oposição. Para ser contra o que, se ele é 'a favor' de tudo?
Como escreveu muito bem o Demétrio Magnoli, outro dia
Diz Magnoli: 'Lula não convidou Mangabeira para o círculo ministerial por não ter lido o que ele escreveu contra ele, mas, precisamente, por ter lido. Agindo com requintada crueldade, o presidente inventou, para abrigar o intelectual, uma Secretaria de Ações a Longo Prazo, que é uma piada literal já chamada de Sealopra. Mas, a operação não se cinge à humilhação e serve a um objetivo presidencial estratégico: dissolver a ética da convicção no ácido da galhofa pública.'
Esse texto é na mosca. É o segredo da estratégia do lulismo: a todos cooptar e a todos desmoralizar, enfiando-os no círculo de um poder abstrato, para nada, já que ele não fará nada, atolado na feijoada das alianças, a não ser o mínimo necessário, ajudado por seu imenso 'rabo-para-a-lua' - a economia mundial bombando como nunca. Não precisa nem ter governo, pois tudo anda sozinho. Seu executivo estatizante só serve para atrapalhar. Outro dia, disse-me um ex-ministro do Planejamento: 'Eles preferem que as estradas apodreçam à privatizá-las.'
Eu já achei que o Lula poderia ficar autoritário, no segundo mandato, mas Lula é bem mais esperto do que eu; ele inventou a malemolência tão nossa, o 'bundalelê' partidário, o coração-de-mãe onde sempre cabe mais um. Lula se apropriou da 'cordialidade' tradicional para esvaziar resistências. Lula não quer se aporrinhar, põe qualquer chapéu. Ele é ecumênico: todas as religiões podem adorá-lo.
Lula desmoralizou os escândalos, vulgarizou as alianças, se abraçou com Barbalho, Newtão, todos... Ele subverteu tudo, inclusive a subversão. Os comunas xingam-no 'na moita', pois estão todos bem empregadinhos; hoje em dia, na Argentina e Venezuela, ele já é chamado de 'neoliberal'. E nós estamos nos acostumando à decepção, aprendendo a querer pouco.
Tem um troço esquisito aí...
Tínhamos duas formas de esquerda: uma 'light' e uma dura. As duas se liquefizeram. Ficou uma vaga saudade de FHC, enquanto Lula usa os slogans da velha esquerda, da boca para fora, deprimindo os acadêmicos que ele seduzira.
O que dói é imaginar o que Lula poderia fazer, com maioria no Legislativo e oásis econômico mundial. Mas, não faz; não quer fazer marola, chatear ninguém. Não há nem oposição nem 'situação' claras. Só ele, se movendo no meio: um messias sem programa, um messias de si mesmo.
Tem um troço esquisito aí, mas ninguém sabe o que é. Tem um troço na cara das pessoas, na esperança das pessoas, um troço estranho que tentamos entender, mas que passa, como um passarinho ou um 'passaralho' no ar. Tem um troço poluindo a cabeça das pessoas, o afeto das pessoas. 'Precisamos combater esse troço', pensamos, mas o diabo é que esse troço oculta a doença e a solução. As velhas categorias para explicar o Brasil morreram. Já há uma pós-miséria, um pós-poder, uma pós-corrupção, uma pós-direita, um pós-crime, uma pós-língua da violência que grune, uiva, não fala.
Esse troço é feito de sobras do ferro-velho mental do País, de oligarquias felizes e impunes, de um Judiciário caquético, esse troço deforma a cara dos políticos, esse troço está nas barrigas, nas gravatas escrotas, na gomalina dos cabelos, nas notas frias, na boçalidade dos discursos, nos superfaturamentos, esse troço é um estafermo fabricado com detritos de vergonhas passadas, togas de desembargadores, bicheiros, fardões de academia, cérebros encolhidos, olhos baços, depressões burguesas, hiper-sexualidade rasteira, doenças tropicais voltando, dengue, barriga d'água, barbeiros e chagas, cheiros de pântano, esse troço é uma enchente que não drenou, bosta que não sumiu, ovo gorado, irresponsabilidades fiscais, assassinos protegidos no Congresso, furtos em prefeituras, municípios apodrecidos, decapitações, pneus queimados, ônibus em fogo.
Esse troço, esta xicaca, estava dormindo havia séculos e agora despertou, para criar um buracão no País, esse troço sempre esteve aí, mas, agora, ressuscitou.
Volto a Magnoli: 'O lulismo persegue tenazmente a meta de esvaziar o fórum, reduzindo o 'ágora' à uma praça de mercado e convertendo todos os cidadãos em idiotas.'
E nossa desgraça paralítica é tal, que acho que é até 'melhor' assim: que permaneça essa gosma geral, em vez do voluntarismo bolchevo-dirceuzista revolucionário que ia prevalecer. A que ponto chegamos...
Jornalistas perseguidos na Globo *
Foi no Grand Hyatt que Ali Kamel, diretor-executivo de jornalismo da TV Globo, decidiu se reunir em meados de março com editores do Jornal Nacional.
Entre um sushi e outro, Kamel deixou claro que seu objetivo era desanuviar o clima. Sempre de maneira muito polida, afirmou que a TV Globo é uma empresa democrática, pluralista e que nunca iria fazer jogo partidário.
O editor de economia do Jornal Nacional em SP, Marco Aurélio Mello, estava presente. Ele havia sido um dos jornalistas a se recusar a assinar o abaixo-assinado preparado por Kamel com o objetivo de negar que a Globo havia tentado influenciar o resultado das eleições. O jornalista, assim como outros que estiveram presentes à reunião, entendeu a atitude de Kamel como uma proposta de trégua. O diretor da Globo chegou a colocar seu endereço eletrônico à disposição da equipe e incentivou que escrevessem sempre que tivessem alguma reclamação.
No dia 23 de março, Marco Aurélio tomou um susto. O chefe de jornalismo em São Paulo, Luiz Cláudio Latgé, avisou que ele estava demitido. Latgé teria dito que após uma avaliação interna de seu trabalho, concluiu-se que seu perfil não era mais compatível com a empresa. Funcionário da casa há 12 anos, Marco Aurélio Mello foi editor do Jornal Nacional durante quatro anos e do Jornal da Globo por outros três. Era ele quem ajudava a pautar Franklin Martins, que ficava em Brasília.
De acordo com um jornalista da TV Globo, que preferiu não se identificar, antes do primeiro turno das eleições presidenciais, Marco Aurélio havia comentado que tinha recebido a orientação de que deveria "pegar leve" com os indicadores econômicos que pudessem ser interpretados como pró-governo.
Estado de choque
No dia seguinte à demissão, 24 de março, Marco Aurélio foi internado às pressas no Hospital Santa Casa de Vinhedo. Segundo um parente, ele estava em "estado de choque devido à crueldade da demissão". Para piorar a situação, sua esposa estava grávida de nove meses e teria o bebê em breve. Marco teve alta no mesmo dia, com a recomendação de manter repouso absoluto, sem se exaltar e sem se submeter a qualquer condição de estresse durante dez dias.
Na segunda-feira, dia 26 de março, escrevi um correio eletrônico para o chefe de jornalismo da TV Globo em São Paulo com as seguintes perguntas: é verdade que o jornalista Marco Aurélio Mello foi demitido por "não se adequar ao perfil da empresa"? Se for verdade, qual seria o perfil da empresa? E se não for verdade, por qual motivo ele foi demitido? É verdade que o Aurélio era um dos jornalistas que não havia concordado em assinar o abaixo-assinado em defesa da cobertura das eleições? É verdade que há um clima de medo entre alguns jornalistas da TV Globo em São Paulo?
Primeiro, recebi uma resposta automática: "Estarei fora a partir deste sábado, 24, e até a próxima sexta-feira, 30, num curso da Fundação Dom Cabral, em Belo Horizonte. Neste período, a Cris Piasentini responde pela Redação". Em seguida, recebi uma ligação da Central Globo de Comunicação. Uma moça muito gentil perguntou se eu havia solicitado informações sobre o Marco Aurélio e eu repeti as perguntas. Ela disse que a única informação que foi passada a ela é que o jornalista foi demitido devido a mudanças operacionais e remanejamento interno da equipe. Insisti um pouco e ela acabou dizendo que a demissão teria acontecido porque a empresa abriu novas vagas. Eu disse que era estranho, porque se a empresa estava contratando, não deveria haver razão para demissões.
Cerca de uma hora depois, Luiz Cláudio Latgé respondeu genericamente às perguntas que eu havia enviado pelo correio eletrônico: "O clima é ótimo na Redação. O Aurélio não foi o único a não assinar o documento. Outros não assinaram e continuam trabalhando normalmente e contamos com eles. Na redação, o clima é positivo, diante dos novos desafios propostos a vários profissionais a quem, por seus méritos, foram confiadas novas missões na Redação".
A versão de Latgé é contestada por mais de um funcionário da TV Globo de São Paulo. Estes insistem que há um clima de medo na Redação, sobretudo entre aqueles que se recusaram a assinar o abaixo-assinado em defesa da empresa. Há quem fale em "caça às bruxas". No mesmo dia em que Marco Aurélio era internado, seu pai, também jornalista, divulgou uma carta de solidariedade em seu blogue: "Um jornalista não pode se sujeitar a coação de assinar manifesto político, com o qual não concorda, ainda que perca sua vida. Daí a minha grande dúvida, nenhum emprego por mais valioso que seja, por mais amor que a ele se tenha, como você tinha, pode ser mais valioso que a própria vida, principal direito inalienável da pessoa humana. Parabéns pela sua atitude".
Contextualizando
Tudo começou no dia 29 de setembro do ano passado. Na antevéspera das eleições presidenciais, um Boeing da Gol caiu e matou 154 pessoas. Foi o maior acidente da história da aviação brasileira. Entretanto, o Jornal Nacional não divulgou a notícia e reservou a maior parte de seu noticiário à cobertura eleitoral, sendo 8 minutos para as notícias sobre o então famoso Dossiê. O sentido das reportagens era claro: prejudicar a imagem do PT e favorecer a candidatura do PSDB.
A revista Carta Capital (18/10/2006)
Ali Kamel escreveu uma resposta, publicada como matéria paga em Carta Capital e divulgada pelo Observatório da Imprensa. Outros veículos eletrônicos cobriram amplamente a questão e entre 358 comentários de internautas, apenas 21 defendiam Kamel enquanto 337 o criticavam. Não satisfeito, o diretor-executivo de jornalismo da TV Globo fez circular um abaixo-assinado em defesa da cobertura da emissora entre os jornalistas da casa. Alguns se recusaram a assinar e outros solicitaram que seus nomes fossem retirados, após perceberem o uso político que poderia ser feito do documento.
Fontes dentro da emissora revelam que no dia em que o abaixo-assinado circulou na redação de São Paulo, Marco Aurélio tomou a iniciativa de ligar para o chefe de redação, Mariano Boni, pedindo que o nome dele e de outros colegas fossem retirados. Boni, ao sair da sala, teria desabafado diante de um grupo de funcionários: "Quem não estiver contente que pegue o boné e vá para a TV Record".
No dia 19 de dezembro do ano passado, Rodrigo Vianna, repórter especial da TV Globo durante doze anos, foi o primeiro a receber a notícia de que não teria seu contrato renovado. Em uma carta enviada aos colegas, Rodrigo afirmou que o clima estava insuportável. E denunciou que "Nunca, nem na ditadura (dizem-me os companheiros mais antigos) tivemos na Globo um jornalismo tão centralizado, a tal ponto que os repórteres trabalham mais como bonecos de ventríloquos, especialmente na cobertura política!".
Sobre a cobertura das eleições, ele confirmou a manipulação dos chefes. "Intervenção minuciosa em nossos textos, trocas de palavras a mando de chefes, entrevistas de candidatos (gravadas na rua) escolhidas a dedo, à distância, por um personagem quase mítico que paira sobre a Redação: "o fulano (e vocês sabem de quem estou falando) quer esse trecho; o fulano quer que mude essa palavra no texto".
Luiz Cláudio Latgé veio a público responder à carta de Rodrigo. Em seu texto, ele tenta desqualificar o jornalista. Latgé escreve: "Lamento que [Rodrigo] tenha perdido o equilíbrio e tentado transformar um assunto funcional interno numa questão política, que jamais existiu. A confusão de idéias que o Rodrigo Vianna expressa deve ter razões pessoais e compromissos que não nos cabe julgar. Peço desculpas aos colegas pelos ataques e ofensas por ele dirigidos.".
No mesmo período, o comentarista Franklin Martins foi afastado da TV Globo. Durante o período eleitoral, o jornalista demonstrou equilíbrio em seus comentários e se recusou a repetir o coro da maioria dos comentaristas, na linha "o PT inventou a corrupção no Brasil". Antes de sair de férias, Franklin fora avisado que estava tudo bem, que ele poderia ir tranqüilo. Havia a preocupação com dois textos publicados contra ele por Diogo Mainardi, na revista Veja. Quando Franklin voltou, recebeu a notícia de que seu contrato não seria renovado. Em entrevista à Caros Amigos, ele descreveu o momento da seguinte maneira:
"Ó, Franklin, nós fizemos uma pesquisa qualitativa muito grande, vários grupos aqui, todos os jornais, todos os telejornais, todos os âncoras, os comentaristas, e tivemos uma surpresa: a sua imagem diante do telespectador é fraca.". Eu olhei: "Como é que é?" "É, sua imagem é fraca." [...] me estenderam um papelzinho que tinha uma foto minha e cinco tópicos do que a qualitativa tinha dito a meu respeito. A primeira era assim: "Alguns entrevistados não souberam dizer quem era.". A outra dizia: "Fala sobre as coisas da política, as coisas de Brasília.". Terceiro: "Dá menos opinião e mais informação." - o que considero um extraordinário reconhecimento do que eu quero fazer como profissional. Quarto: "Faz comentários muito equilibrados.
Outro que não ratificou a posição da emissora foi o repórter Carlos Dornelles, que pediu para não cobrir política em 2006 porque já havia entrado em conflito com Ali Kamel, de acordo com funcionários da empresa. Em outubro, Dornelles concedeu uma entrevista no Rio Grande do Sul afirmando que "os barões da imprensa deveriam ser investigados"
A emissora vem adotando basicamente duas táticas para remover de seus quadros os jornalistas que não concordam com sua linha editorial. Uma é a desqualificaçã
Assim como em 1982, durante as eleições para o governo do RJ, e em 1989, para a presidência da República, a Rede Globo usou sua força política para influenciar o resultado de um processo eleitoral. O que na época foi denunciado por observadores externos, agora se confirma a partir da entrevista com Rodrigo Vianna, além de depoimentos de funcionários assustados, e demissões de jornalistas que manifestaram sua discordância em relação à linha adotada pela Globo na cobertura eleitoral.
As demissões podem até ser discutidas a partir do caráter privado da empresa. Mas este não é o único. A Globo não é apenas uma empresa privada. É uma empresa privada que opera uma concessão pública e, como tal, deve estar subordinada ao controle público. Além disso, a informação é um bem público e não pode sofrer clivagens de mercado ou ideológicas. Sobre as relações trabalhistas, cabe aos órgãos competentes - Ministério Público, Ministério do Trabalho, Justiça do Trabalho - verificar esses contratos de Pessoa Jurídica cada vez mais utilizados pelas emissoras privadas para fugir dos encargos trabalhistas. O poder público deve coibir e multar as empresas que fazem uso deste recurso, o que acaba mantendo os funcionários sob tensão a cada renovação de contrato.
A questão trabalhista da TV Globo esbarra no problema central da televisão aberta brasileira. Trata-se da existência de um oligopólio composto por seis grupos privados que controlam todo o conteúdo produzido e distribuído num país com 190 milhões de pessoas. Além de contrariar o artigo 220 da Constituição Federal, é sabido que nenhum setor concentrado desta forma pode oferecer uma quantidade satisfatória de empregos ou estabilidade para os funcionários.
Há também um outro aspecto a ser levado em consideração, que diz respeito ao caráter do setor. As empresas de comunicação não são como as indústrias de automóvel, ferro, carvão ou petróleo. Além de produzirem bens tangíveis, que podem ser comercializados (novelas, filmes, esportes, carnaval etc.), esses artigos possuem um capital subjetivo poderosíssimo. Tão poderoso que conferem a seus detentores a responsabilidade por transmitir formas de sentir, pensar e viver a cada indivíduo e, conseqüentemente, lhes garante o poder de interferir em toda a sociedade. Assim, tanto é possível legitimar editorialmente genocídios quanto erradicar o analfabetismo. Só depende do uso que se faz dos meios de comunicação e, em especial, da televisão.
Como disse Eugênio Bucci, no livro "Brasil em tempo de TV", página 17: "O que temos hoje no Brasil, na era da globalização, é ainda o produto daquele velho projeto autoritário: a gente brasileira, condenada à desigualdade, com a pior distribuição de renda do mundo, é o país que vibra unido na integração imaginária: na Copa do Mundo, no final da novela, na morte do ídolo do automobilismo, na 'festa cívica' das eleições presidenciais. Não por acaso, todos esses momentos de confraternizaçã
* artigo publicado originalmente em
Presidente economiza com AIDS para investir na guerrilha | ![]() | ![]() |
Por Orion Alencastro Ainda não tivemos condições de acesso e, em tempo, ao lixo da sala do presidente da República para recolher e examinar os invólucros e a bula dos seus medicamentos e antídotos contra a ressaca. Os encarregados da limpeza e dos trituradores de papel são mais rápidos, mas já nos confidenciaram que Luiz Inácio da Silva, pelo visto, não ingere nenhuma pílula ou drágea que não seja genuína. Para a estatura do ocupante do Palácio, genéricos não são aconselhados pela equipe do Incor e nem pelos doutores do Planalto. Genéricos são coisa para o SUS e ambulatórios públicos e, na maioria das vezes, estão em falta. Ousamos imaginar que se Luiz Inácio da Silva tivesse um plantel de gado nelore no Pará ou Mato Grosso do Sul não autorizaria veterinários irem aos currais e pastos aplicar o genérico da aftosa.
Qualquer pesquisador científico do Butantã, Oswaldo Cruz, Frankfurt, Bombaim ou Havana sabe que boa parte dos genéricos disponíveis para uso contínuo não oferecem a mesma eficácia de 100% dos medicamentos autênticos que exigiram precioso investimento para o seu desenvolvimento. Os idosos, por experiência própria, sentem que os genéricos não são tão eficientes e, por isso, não entram nos palácios do presidente. Foi patético observar ao vivo no "Palácio dos Enfeites", o pirotécnico showman Luiz Inácio da Silva hipnotizando uma platéia qualificadamente convidada, inclusive com pacientes HIV positivo, para um ato de virilidade política jamais visto em lugar nenhum do mundo para chamar atenção da Organização Mundial de Saúde, para espanto de seus consultores. O aprendiz de ditador quebrou a patente de uma multinacional que fornecia o Efavirenz para tratamento de infelizes vítimas do vírus da Aids, em todas as suas manifestações. Nas bodas de prata dessa maldição virótica em nossa Pátria, o embusteiro presidente alegou que havia necessidade de assegurar a viabilidade financeira do programa de atendimento a pacientes contaminados, considerado modelo no mundo.
O megalomaníaco e narcisista, como o ditador Chávez, privilegia a poupança em dólares para permitir o escárnio da saúde, entende de pagar U$S 0,45 uma pílula genérica para não mais pagar U$S 1,56 por uma pílula autêntica. Jocosamente, o etilista presidente deveria se servir a bordo e nas recepções somente de aguardente ao invés de uísque escocês, o que enriquece as destilarias mais conceituadas da Escócia. Se o Brasil é referência no combate a Aids se deve à excelência do produto das multinacionais, até agora garantido pela República. "Segurança não tem preço para defesa da sociedade e as emergências não esperam", dizia o pranteado colega presidente da América John F. Kennedy, o mandatário católico que criou a Aliança para o Progresso para atender a defesa da saúde e da fome dos latino-americanos. O Chefe da Nação brasileira que nunca e jamais é visto ajoelhado em igreja, mas que cria a Super Receita e comunga com o partido da Igreja do Reino Universal de Deus das Ilhas Cayman, presidido pelo senador Marcelo Crivella, policial da natalidade, tripudia sobre a infelicidade e os sentimentos de aidéticos e seus familiares. Economiza sovinamente a receita nacional no investimento da segurança da saúde das vítimas dessa tragédia e dos outros penhorados no SUS. O presidente, crente que está abafando deveria fechar o Departamento de Propaganda e Agitação (PC URSS) do Governo e, com as fortunas destinadas à nojenta enganação do slogan "Brasil, um país de todos" os políticos ladrões e ao patrocínio das guerrilhas rurais e urbanas do MST e CUT, oferecer o melhor medicamento a todos os brasileiros ora subjugados a não terem certeza do destino da Nação. (OI/Brasil acima de tudo) |
"Brasil se igualou à junta militar da Tailândia" | ![]() | ![]() |
06 de maio de 2007 | ||
Opinião é de diretor da Câmara do Comércio dos EUA, que reúne 3 milhões de empresas Para Mark Smith, ao economizar US$ 30 milhões com a quebra da patente do Efavirenz, país colocará em risco US$ 3,5 bilhões A decisão de quebrar a patente de um remédio anti-Aids da empresa norte-americana Merck Sharp & Dohme iguala o governo brasileiro à junta militar que comanda a Tailândia desde 2006. O país do sudeste asiático foi o último a tomar ação semelhante, em novembro e em janeiro últimos. A avaliação é de Mark Smith, diretor-gerente para assuntos do hemisfério ocidental da Câmara Comercial dos EUA, que tem na farmacêutica de Nova Jersey uma das afiliadas. Além disso, segundo ele, a decisão do governo Lula pode ter um custo financeiro alto ao país. "Para economizar potencialmente US$ 30 milhões com a quebra de uma patente, o Brasil pode estar colocando em jogo US$ 3,5 bilhões", diz Smith. Solução alternativa Voltar à mesa de negociações com o laboratório Merck Sharp & Dohme para buscar uma solução alternativa à quebra de patente do Efavirenz é o melhor caminho para o Brasil, na opinião de Smith. Ele lembra que o país acabou de sair da categoria de "prioridade máxima" da lista de combate à pirataria do governo norte-americano. De acordo com Smith, a retirada foi algo "muito, muito importante". Uma das razões para isso ter acontecido foi o trabalho intenso da Câmara Comercial dos Estados Unidos, segundo ele. Leia a seguir a entrevista concedida à Folha. | ||
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Veja 5 – Diogo: A morte do garoto de programa A coluna de Diogo Mainardi nesta semana chama “A morte do garoto de programa”. E trata das ameaças feitas pelo MR-8. Seguem trechos. Volto depois. (...) Eu engulo ser chamado de garoto de programa ou de pequeno canalha. Já recebi ofensas piores. Fazem parte do meu trabalho. Mas dizer que estou pedindo para morrer é ir longe demais. O lulismo está cheio de almas pias. Há almas pias dispostas a roubar. Há almas pias dispostas a chantagear. Há almas pias dispostas a comprar deputados. Há almas pias dispostas a matar prefeitos. O risco é aparecer uma alma pia disposta a dar um teco nesse tal de "Diego". (...) Os combatentes da Hora do Povo dizem saber o que o "vil metal" significa para mim. Eu sei o que o "vil metal" significa para eles. O MR-8 pulou heroicamente do terrorismo para o colo de Orestes Quércia. Passou por Anthony Garotinho. Fez negócios com Saddam Hussein. Dois meses atrás, num editorial, o jornal mendigou uns trocados a Lula, reclamando da falta de publicidade federal desde 23 de agosto de 2006. Coincidentemente, como mostrou Reinaldo Azevedo em seu blog, os gastos em propaganda do governo na Hora do Povo foram retomados no número seguinte à ameaça de morte feita contra mim, com um anúncio de meia página da Receita Federal. (...) Leia íntegra da coluna aqui Nota Diogo Mainardi deixou de registrar uma estranha coincidência. Os anúncios oficiais no Hora do Povo pararam no dia 23 de agosto de 2006. Imposições da Lei Eleitoral. E só voltaram nesta semana que termina, com o ministro Franklin Martins, ex-integrante do grupo, já devidamente empossado. E isso, inequivocamente, é um fato. Quem autorizou o anúncio no jornal? |
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Veja 4 – A ameaça do MR-8: caso de Polícia No último dia 27 de abril, o jornal Hora do Povo, panfleto de propaganda de um grupelho intitulado Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), usou sua primeira página para incitar a morte de um jornalista. (...) O MR-8 e a ALN foram duas das organizações esquerdistas que, sob a bandeira da luta contra o regime militar, promoveram seqüestros, roubos a banco e atos de intimidação. Com a volta da democracia, o MR-8 abandonou as armas mas continuou um terror, desta feita no terreno da fisiologia. Seus integrantes passaram a vender seus serviços sujos de atemorização a quem pagasse mais. (...) O serviço dos garotos de programa do MR-8 inclui todo tipo de arruaça. (...) Em março, o Hora do Povo reclamava que já fazia sete meses que o panfleto não recebia anúncio estatal. Não foi preciso chorar muito. Em 2 de maio, a Receita Federal deu-lhe de presente uma propaganda de meia página. A Secom, que cuida das verbas publicitárias, diz que a tiragem superior a 50 000 exemplares do Hora do Povo justifica o anúncio. Curioso critério. Uma publicação de igual circulação que pregasse a violência da mesma forma que o panfleto do MR-8 o faz mereceria um anúncio se fosse, digamos, propagandista do nazismo? (...) O colunista de VEJA já entrou com uma representação criminal pedindo a apuração do episódio. Ameaças de morte não são brincadeira. Devem ser sempre levadas a sério. Assinante lê mais aqui |
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Veja 3 – Álvaro Vasgas Llosa e a volta dos idiotas A Veja desta semana traz um artigo de Álvaro Vargas Llosa, diretor do Centro para a Prosperidade Global do Instituto Independente, em Washington, publicado originalmente no Foreign Policy nº 160 (maio/junho 2007). No texto, ele afirma que se imaginava que os idiotas latino-americanos eram coisa do passado. Mas constata que estão de volta. E faz uma distinção entre a “esquerda carnívora” e a “esquerda vegetariana”. Seguem trechos e link para a íntegra: Dez anos atrás, o colombiano Plinio Apuleyo Mendoza, o cubano Carlos Alberto Montaner e eu escrevemos Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano, livro que criticava os líderes políticos e formadores de opinião que, apesar de todas as provas em contrário, se apegam a mitos políticos mal concebidos. A espécie "Idiota", dizíamos então, era responsável pelo subdesenvolvimento da América Latina. Tais crenças – revolução, nacionalismo econômico, ódio aos Estados Unidos, fé no governo como agente da justiça social, paixão pelo regime do homem forte em lugar do regime da lei – tinham origem, em nossa opinião, no complexo de inferioridade. (Complexo de vira-lata).No fim dos anos 1990, parecia que os idiotas estavam finalmente em retirada. Mas o recuo durou pouco. Hoje, a espécie retornou na forma de chefes de estado populistas empenhados em aplicar as mesmas políticas fracassadas no passado. Em todo o mundo, há formadores de opinião prontos a lhes dar credibilidade e simpatizantes ansiosos por conceder vida nova a idéias que pareciam extintas. Por causa da inexorável passagem do tempo, os jovens idiotas latino-americanos preferem as baladas pop de Shakira aos mambos do cubano Pérez Prado e não cantam mais hinos da esquerda, como A Internacional e Hasta Siempre, Comandante. Mas eles ainda são os mesmos descendentes de migrantes rurais, de classe média e profundamente ressentidos com a vida fútil dos ricos que vêem nas revistas de fofocas, folheadas discretamente nas bancas. Universidades públicas fornecem a eles uma visão classista da sociedade, baseada na idéia de que a riqueza precisa ser tomada das mãos daqueles que a roubaram. Para esses jovens idiotas, a situação atual da América Latina é resultado do colonialismo espanhol e português, seguido do imperialismo dos Estados Unidos. Essas crenças básicas fornecem uma válvula de segurança para suas queixas contra uma sociedade que oferece pouca mobilidade social. Freud poderia dizer que eles têm o ego fraco, incapaz de fazer a mediação entre seus instintos e a sua idéia de moralidade. Em lugar disso, suprimem o conceito de que a ação predatória e a vingança são erradas e racionalizam a própria agressividade com noções elementares do marxismo. Na América Latina, pode-se falar em uma "esquerda vegetariana" e uma "esquerda carnívora". A esquerda vegetariana é representada por líderes como o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente uruguaio, Tabaré Vázquez, e o presidente costa-riquenho, Oscar Arias. Apesar da retórica carnívora ocasional, esses líderes têm evitado os erros da antiga esquerda, como uma barulhenta confrontação com o mundo desenvolvido e a devassidão monetária e fiscal. Eles se adaptaram à conformidade social-democrata e relutam em fazer grandes reformas, mas apresentam um passo positivo no esforço para modernizar a esquerda. Em contrapartida, a esquerda "carnívora" é representada por Fidel Castro, Hugo Chávez, Evo Morales e pelo presidente do Equador, Rafael Correa. Eles se prendem a uma visão marxista da sociedade e a uma mentalidade da Guerra Fria que separa o Norte do Sul e buscam explorar as tensões étnicas, particularmente na região andina. A sorte inesperada com o petróleo obtida por Hugo Chávez está financiando boa parte dessa empreitada. A gastronomia de Néstor Kirchner, da Argentina, é ambígua. Ele está situado em algum ponto entre os carnívoros e os vegetarianos. (...) Estranhamente, muitos europeus e americanos "vegetarianos" apóiam os "carnívoros" da América Latina. Um exemplo é Joseph Stiglitz, que tem defendido os programas de nacionalização na Bolívia de Morales e na Venezuela de Chávez. Numa entrevista para a rádio Caracol, da Colômbia, Stiglitz disse que as nacionalizações não deveriam causar apreensão porque "empresas públicas podem ser muito bem-sucedidas, como é o caso do sistema de pensões da Seguridade Social nos Estados Unidos". Stiglitz, porém, não defendeu a nacionalização das principais empresas privadas ou de capital aberto de seu país e parece ignorar que, do México para baixo, nacionalizações estão no centro das desastrosas experiências populistas do passado. Assinante lê mais aqui |
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Veja 2 – As centrais e o neopeleguismo A Veja desta semana traz uma reportagem de Alexandre Oltramari sobre o neopeleguismo das centrais sindicais, de que seguem alguns trechos: (...) Em seu primeiro mandato, Lula despachou 72 milhões de reais para as duas centrais sindicais mais importantes – a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical, que, juntas, têm 38,5 milhões de filiados, equivalentes a 85% dos trabalhadores sindicalizados no país. (...) o presidente Lula, além do dinheiro e da sua natural proximidade com o meio sindical (...) ofereceu aos membros da elite sindical o que eles nunca tiveram antes: cargos no governo. (...) "O alinhamento com um governo é o passo mais seguro para matar a função crucial dos sindicatos, que é defender os interesses dos trabalhadores" Assinante lê mais aqui |
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Por Reinaldo Azevedo |
Minha paranóia estima que este Reich está com os trilhos pavimentados para uns 40 anos. "Pavimentar os trilhos" é uma frase que foi dita pelo Unser Führer ( Nosso Guia ) em pessoa. Como poetou o poeta Mao, "a grande marcha começa com o primeiro passo". O segundo passo dado pelo Unser Führer e suas divisões de logística, transportando malas e cuecas cheias de dólares, foi comprar a reeleição com a bolsa-esmola, que rendeu entre 25 e 30 milhões de votos, pagos com o dinheiro dos nossos impostos.
Traição
Por Jorge Serrão
Os comandantes de unidades militares do Exército são obrigados a olhar com tristeza contida, diariamente, para o retrato colorido do presidente Lula da Silva, pendurado na parede dos gabinetes de comando nos quartéis. Os oficiais se sentem incomodados, em seu ambiente de trabalho, com a ironia do sorriso giocondesco do Comandante-em-Chefe das Forças Armadas. A imagem sorridente ficou mais cruel depois que o Comandante Lula ordenou um corte abrupto de 25 a 38% no orçamento do Exército para este ano.
O Exército ficou sem dinheiro até para garantir a simples alimentação diária da tropa. O Conselho Superior de Economia e Finanças do Exército não tem como fazer mágica diante da falta de dinheiro para as despesas de custeio. Apesar da situação de penúria – forçada pelo governo que esbanja dinheiro em publicidade, mas desinveste, criminosamente, nas Forças Armadas -, a ordem dada pelo Alto Comando do Exército aos seus subordinados é que “tudo deve funcionar normalmente”.
Como? Nem Freud explica. Muito menos o Comandante-em-Chefe Lula da Silva. A dorte dele é que as “legiões” não se revoltam abertamente. A gravidade de tal situação contra uma instituição nacional permanente conduz a algumas indesejáveis indagações. Até que ponto a tesourada presidencial, que atinge indefensavelmente todo o Ministério da Defesa, não representa um crime de responsabilidade, na medida em que o governo inviabiliza o cumprimento do artigo 142 da Constituição Federal?
Outras perguntas não querem calar no seio das “legiões”. Quem deve ser responsabilizado pelas conseqüências do corte orçamentário: o Comandante Lula ou os chefes militares? Quem está traindo a pátria: o promotor da “tesourada” ou os militares coniventes ou lenientes com tal irregularidade? Ou a traição vem de ambas as partes? Eis as questões objetivamente colocadas para serem respondidas por quem de direito. O mais triste e grave é que a resposta pode brotar do silêncio. Ainda bem, como diria Machado de Assis, que “há coisas que melhor se dizem calando”. O título deste filme, que já cansamos de ver será: "O Silêncio dos Culpados".
A situação é de penúria nas divisões, brigadas e organizações militares. A tesourada orçamentária do Comandante Lula praticamente inviabiliza, na prática, o funcionamento normal dos quartéis. Onde já se viu um Exército que cumpre a missão constitucional de defender a pátria, fazendo isto apenas em “meio expediente”? Aqui no Brasil é assim. As atividades logísticas de suprimento, manutenção, transporte e alimentação são as mais afetadas pelo corte de verba.
Do jeito que a situação está, não demora, o Comandante Lula terá a brilhante idéia de lançar um programa Fome Zero para o Exército. Por ironia, até o bem treinado “exército” do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, que recentemente até invadiu terras do próprio Exército (e ninguém foi preso, como manda o Código Penal Militar), consegue se manter logisticamente, 24 horas mobilizado, graças às cestas básicas e outros programas assistenciais que recebe, generosamente, do governo do companheiro e Comandante Lula. Daqui a pouco, só falta os militares promoverem um motim ou uma greve, reivindicando isonomia com seus “colegas” do MST.
Melhor sorte que o Exército brasileiro terá o ex-guerrilheiro e atual Bolcheviquepropagandaminister Franklin Martins. O ilustre jornalista comanda os destinos das obesas verbas de publicidade e propaganda da Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto. Não terá problemas de falta de verbas o ex-revolucionário que, em 4 de setembro de 1969, participou do seqüestro do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick. Aliás, o governo Lula seqüestra recursos de outras áreas prioritárias de governo, como as Forças Armadas (nada amadas pelos petistas), para aplicar em outras áreas, como o “mensalão” pago regiamente à nossa “mídia amestrada”, cada vez mais carente de verbas e benesses oficiais.
Só em 2006, o governo do Comandante Lula torrou R$ 1.015.773.838 em publicidade oficial. O valor bilionário, em pleno ano eleitoral, foi recorde na história do Brasil. O ministro Franklin Martins argumentou que os números da publicidade "refletem uma presença forte das estatais, pois elas estão entre as maiores do Brasil e precisam competir no mercado". Apenas por comparação, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso gastou R$ 953,7 milhões em propaganda no ano de 2001. A Secom corrigiu este valor pelo IGPM, da Fundação Getulio Vargas.
Lula gasta cada vez mais com publicidade e propaganda. No seu primeiro ano, em 2003, o petista investiu R$ 667,6 milhões. Os gastos subiram para R$ 956,1 milhões em 2004. No ano seguinte, com os escândalos do “mensalão”, o governo “investiu” R$ 963 milhões em propaganda.. Para chegar ao recorde de R$ 1,015 bilhão no ano passado, o Comandante Lula foi obrigado a fazer gastos concentrados no primeiro semestre e nos últimos dois meses do ano passado. Afinal, durante a fase eleitoral, há restrições legais à publicidade estatal. A Sorte dos tesoureiros da mídia amestrada é que existe a prestidigitação orçamentária. Quando interessa, o governo tem muito dinheiro para torrar.
Mais grave que tal situação é o fato de José Serra (SP), Aécio Neves (MG), Blairo Maggi (MT), Luiz Henrique da Silveira (SC), Marcelo Déda (SE), Roberto Requião (PR), Wellington Dias (PI), Eduardo Braga (AM), Eduardo Campos (PE) e André Puccinelli (MS) se apresentarem hoje, todos subservientes, a empresários e banqueiros das mais importantes instituições norte-americanas e inglesas. Todos participam do Forum de Desenvolvimento Sustentável 2007, da Associação das Nações Unidas - Brasil - Anubra. Os onze governadores de Estados Brasileiros estão em Nova York a convite do empresário Mario Garnero, que é um dos representantes dos banqueiros ingleses Rothschild em nosso País. Os mesmos Rothschild que controlam nossa dívida externa desde 1824, cuidaram e cuidam do programa de privatizações desde a Era FHC e que fazem a reestruturação da BM& F Brasil (a Bolsa de Mercadorias e Futuros).
Resumo da Ópera “Brazil”, um espetáculo repleto de traições, sob a batuta do Comandante Lula:
“Aos amigos e aliados da mídia amestrada, tudo. Aos militares, que têm o dever constitucional de defender a pátria, nem a Lei Orçamentária”
INDIGNAÇÃO E ÓDIO. DOC. Nº. 49/2007
Insegurança institucional: para que serve o general de pijama do presidente? | ![]() | ![]() |
VENHO AVISANDO, QUE O PIOR AINDA ESTÁ POR VIR. É TANTA PODRIDÃO NESTE DESGOVERNO, QUE, QUANDO ACABAR (E ESTE DIA HÁ DE CHEGAR), FALTARÁ ESGOTO PARA RECEBÊ-LO.
Juiz dá liminar que proíbe circulação da revista IstoÉ
por Rodrigo Haidar
Leia a reportagem e a entrevista de IstoÉ
Juiz dá liminar que proíbe circulação da revista IstoÉ
por Rodrigo Haidar
Silvia - A Brasif ganhava todas as concorrências para os free shops nos aeroportos.
Silvia - Não ficou claro. Disse que era para o PT.
ISTOÉ - E a sra. Chegou a procurar Mônica?
ISTOÉ - Qual seria o envolvimento de Dirceu?
http://conjur.
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24 de abril de 2007 | ||
Assisti ontem ao programa Roda Viva, com o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins. O primeiro bloco foi, como direi?, matador. A síntese da entrevista foi dada pelo cartunista Paulo Caruso: um desenho do ministro em que este dizia: “O estado de direito c’est moi”. Na mosca. O Luiz 14 da mídia conseguiu sintetizar, logo no primeiro bloco, conteúdo e estilo, e tratarei disso nos parágrafos abaixo. O que me interessa de cara? Martins confessou, como suspeitávamos todos, que ele sabia, no dia 16, que Diogo Mainardi e a Abril seriam condenados no dia 17. Quem o levou a dar essa resposta foi Márcio Aith, editor-executivo de Veja, numa atuação cirúrgia e serena. “É claro que eu sabia. Fui avisado pelo meu advogado”. Advogado e irmão. Agora está claro: Kennedy Alencar sabia; o assessor Nelson Breve sabia. E, acima de tudo, Franklin sabia. Sou tentado a achar que está revelada a fonte a quem o jornalista da Folha se disse grato. O programa mostrou mais: o governo Lula parece disposto a um trabalho de cooptação da mídia — tentando, talvez, isolar os veículos (ou veículo) que considere indesejáveis (ou indesejável). Mas vamos ao caso Diogo. Depois volto aqui. O ESTADO C’EST MOI Curioso. Franklin, esquerdista confesso, ex-militante do MR-8, homem corajoso, que até já seqüestrou embaixador, parece ter um medo fetichista das palavras. Em seu discurso, a Veja se tornou “a revista”; Diogo, se não me engano, “o colunista”. Forneceu os seus motivos para o processo, afirmando que o juiz lhe deu razão — se vocês lerem a sentença, nem isso dá para afirmar — e evocou, vejam que coisa, o estado de direito. Aí Aith interveio e quis saber como ficava o estado de direito num processo em que uma das partes sabe da sentença com antecedência, antes mesmo que a defesa seja anexada aos autos. E fez a pergunta: — O sr. sabia desde o dia 16? — Claro que sim. — E como fica o estado de direito nesse caso? Revelou-se, então, o Franklin de carnavais passados — quando não pesava sobre ele a suspeita de que fosse um democrata — e, quem sabe?, de futuros carnavais. Cortou o debate. “Olha aqui, não vou entrar neste assunto”. Se houvesse uma mesa à sua frente, teria dado um murro. O ministro que já havia feito a defesa da democracia, da transparência da mídia, da pluralidade, não discutia “esse assunto”. Que assunto? Ter ficado sabendo com antecedência o conteúdo de uma sentença que ainda seria pronunciada. O ministro que estava no centro do Roda Viva endossou a versão de Kennedy Alencar de que haveria uma sentença na Internet — é aquela, sabem?, achada no dia 16, com data do dia 3, igual à do dia 17, que faz alusão a documento do dia 10... Santo Deus! Como assistir depois com seriedade ao resto do programa? Ele estava ali para falar de transparência. O Brasil é um manifesto surrealista. Mas fui até o fim. Leia mais |
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